Redação da Rede Brasil Atual
São Paulo - O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, afirma que o PSDB mantinha uma central de espionagem ligada ao deputado federal Marcelo Itagiba (PSDB-RJ). A declaração foi resposta à acusação de Sérgio Guerra, presidente do PSDB, de que os petistas estariam tentando obstruir a divulgação de informações sobre o inquérito da Polícia Federal sobre a violação de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao candidato à Presidência da República José Serra (PSDB).
"O que o Sérgio Guerra não quer levantar é que o depoimento do Amaury fala que começou a investigar esse assunto porque tinha uma central de espionagem comandada pelo PSDB e pelo Marcelo Itagiba", declara em entrevista ao Terra Magazine. A resposta ocorre em meio a uma nova investida da oposição com afirmações sobre a ação do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que teria oferecido um dossiê ao PT. Ele teria afirmado à Polícia Federal que o deputado estadual Rui Falcão (PT-SP) copiou os dados de um computador portátil do jornalista.
Para o presidente do PT, os tucanos tentam tirar a atenção das notícias de que Amaury ainda era funcionário do jornal O Estado de Minas em outubro de 2009, época em que houve as quebras de sigilo na agência da Receita em Mauá (SP). Segundo reportagens da Folha de S.Paulo, Amaury teria declarado também à Polícia Federal que as quebras de sigilo teriam, como motivação inicial, proteger o ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves. O mineiro era pré-candidato à Presidência, e disputava o posto com Serra.
Dutra acusa ainda o vice-presidente nacional do PSDB, Eduardo Jorge, de ter obtido acesso ao relatório do inquérito, o que justificaria as manchetes desfavoráveis ao PT. Jorge foi uma das pessoas que tiveram sigilo quebrado ilegalmente segundo a Receita Federal. "Ontem (quinta-feira, 21), nós entramos com um pedido para ter acesso aos autos, que nós não temos. Quem tem acesso aos autos e fica liberando o que lhe interessa é o Eduardo Jorge, vice-presidente do PSDB, que é parte no processo", dispara.
Ele sustenta que o inquérito da PF foi instaurado a partir de pedido do PT, a partir do que havia sido divulgado na imprensa. O aditamento apresentado pelos advogados do partido também se baseava nos dados publicados em veículos jornalísticos e apenas agora a legenda tenta obter acesso ao material.
Em nota, o deputado Itagina nega a acusação atribuída a Amaury Jr. e reiterada por Dutra. "Não sou araponga", escreveu. "Quando fui delegado fazia investigação em inquérito aberto, não espionagem, para por na cadeia criminosos do calibre desses sujeitos que formam essa camarilha inscrustrada no PT", acusou. Leia a entrevista no Terra Magazine
São Paulo - O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, afirma que o PSDB mantinha uma central de espionagem ligada ao deputado federal Marcelo Itagiba (PSDB-RJ). A declaração foi resposta à acusação de Sérgio Guerra, presidente do PSDB, de que os petistas estariam tentando obstruir a divulgação de informações sobre o inquérito da Polícia Federal sobre a violação de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao candidato à Presidência da República José Serra (PSDB).
"O que o Sérgio Guerra não quer levantar é que o depoimento do Amaury fala que começou a investigar esse assunto porque tinha uma central de espionagem comandada pelo PSDB e pelo Marcelo Itagiba", declara em entrevista ao Terra Magazine. A resposta ocorre em meio a uma nova investida da oposição com afirmações sobre a ação do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que teria oferecido um dossiê ao PT. Ele teria afirmado à Polícia Federal que o deputado estadual Rui Falcão (PT-SP) copiou os dados de um computador portátil do jornalista.
Para o presidente do PT, os tucanos tentam tirar a atenção das notícias de que Amaury ainda era funcionário do jornal O Estado de Minas em outubro de 2009, época em que houve as quebras de sigilo na agência da Receita em Mauá (SP). Segundo reportagens da Folha de S.Paulo, Amaury teria declarado também à Polícia Federal que as quebras de sigilo teriam, como motivação inicial, proteger o ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves. O mineiro era pré-candidato à Presidência, e disputava o posto com Serra.
Dutra acusa ainda o vice-presidente nacional do PSDB, Eduardo Jorge, de ter obtido acesso ao relatório do inquérito, o que justificaria as manchetes desfavoráveis ao PT. Jorge foi uma das pessoas que tiveram sigilo quebrado ilegalmente segundo a Receita Federal. "Ontem (quinta-feira, 21), nós entramos com um pedido para ter acesso aos autos, que nós não temos. Quem tem acesso aos autos e fica liberando o que lhe interessa é o Eduardo Jorge, vice-presidente do PSDB, que é parte no processo", dispara.
Ele sustenta que o inquérito da PF foi instaurado a partir de pedido do PT, a partir do que havia sido divulgado na imprensa. O aditamento apresentado pelos advogados do partido também se baseava nos dados publicados em veículos jornalísticos e apenas agora a legenda tenta obter acesso ao material.
Em nota, o deputado Itagina nega a acusação atribuída a Amaury Jr. e reiterada por Dutra. "Não sou araponga", escreveu. "Quando fui delegado fazia investigação em inquérito aberto, não espionagem, para por na cadeia criminosos do calibre desses sujeitos que formam essa camarilha inscrustrada no PT", acusou. Leia a entrevista no Terra Magazine
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