Não me conformo, era tão simples fazer essa comparação no primeiro turno, mas somente agora é que o marqueteiro merda de Dilma vai tentar explorar as diferenças entre o governo Lula e FHC.
Rede Brasil Atual
Brasília – A candidata governista à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), reforçou o tom de comparação entre governos na primeira entrevista depois do primeiro turno. Após reunião com senadores, governadores e integrantes da coalizão que forma sua candidatura, a ex-ministra agradeceu a oportunidade de disputar o segundo turno. Ela entende que será a hora de comparar as gestões de Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso.
As afirmações da ministra estão de acordo com a linha adotada antes do encontro, de que a terceira via, encampada por Marina Silva, não existe nesta etapa final das eleições. Agora, os eleitores que optaram inicialmente pela candidata verde terão de decidir se apoiam o projeto representado pelo atual governo, pelo da gestão anterior ou por nenhum dos dois.
O encontro em Brasília reuniu diversas expressões da base aliada ao governo Lula. Estiveram presentes governadores, como Sérgio Cabral (PMDB-RJ), Cid Gomes (PSB-CE), Jaques Wagner (PT-BA), Tarso Genro (PT-RS) e Eduardo Campos (PSB-PE); senadores eleitos ou cumprindo mandato, como Eduardo Suplicy (PT-SP), Marta Suplicy (PT-SP), Roberto Requião (PMDB-PR)e Vanessa Graziotin (PCdoB-AM); deputados, dirigentes partidários e integrantes da coordenação de campanha.
Após o encontro, Dilma lembrou, em concorrida entrevista coletiva, que são dois projetos bastante diferentes representados por sua chapa e pela de seu oponente, José Serra (PSDB). “Não é olhar para o retrovisor, mas dizer o seguinte: se este foi o seu governo, quem me garante que você não ira repeti-lo? (…) Essa eleição é discussão de projeto, queira o meu adversário ou não. Os projetos que cada um defende terão que aparecer”.
Dilma, na sequência, passou a enfatizar a comparação em cada um dos temas sobre os quais eram apresentadas perguntas. Um tom reforça o adotado no primeiro turno, mas ainda mais explícito.
A ex-ministra afirmou, de maneira irônica, que não consegue entender como funcionava a “magistral” gestão financeira do governo FHC. Ao falar sobre a proposta de Serra de elevar a R$ 600 o salário mínimo a partir do próximo ano, Dilma lembrou que foi o atual governo que adotou uma política real de valorização dos ganhos, com reajustes programados e contínuos. “E não como fizeram no passado, que você dá um forte aumento e depois para. Temos de lembrar que há uma diferença entre falar e fazer. Quando eles puderam mais, eles fizeram menos. Nós, não. Quando pudemos mais, fizemos mais.”
Foi a mesma linha da resposta sobre os projetos de seu governo para o Nordeste. “Na região mostramos a maior diferença nossa em relação ao nosso adversário, que é o fato de a gente não fazer política social como adereço ou detalhe. A política social está no centro do nosso projeto. Sem ter inclusão, distribuição de renda e ascensão social, não há crescimento econômico digno de se transformar num processo de desenvolvimento.”
Segundo turno
Dilma evitou debater as eventuais falhas que levaram ao segundo turno, agradecendo a expressiva votação de 47 milhões de brasileiros e enfatizando que foi a preferida dos eleitores na primeira parte do pleito. Por outro lado, reconheceu a importância de Marina Silva, candidata do PV que cresceu na reta final da campanha, chegando a 19% dos votos válidos.
A senadora pelo Acre credenciou-se como fiel da balança neste segundo turno, tendo seus apoiadores disputados pelos dois lados. Se, por uma parte, quadros do PV são historicamente ligados ao PSDB e ao DEM, por outro, Marina Silva comandou o Ministério do Meio Ambiente durante boa parte do governo Lula e deixou o PT para poder disputar as eleições. O PV fez parte da base governista na maior parte da gestão. Com isso, paira incerteza sobre qual o destino dos votos dados a Marina no primeiro turno.
Dilma confirmou que teve conversa telefônica com a senadora, mas negou que tenha solicitado o apoio da verde. A ministra indicou que vai conversar com a ex-colega de governo em um segundo momento, sem pressa para “não atravessar o samba”. “Não acho adequado eu especular sobre o que alguém vai fazer. É invasivo e desrespeitoso”, ponderou.
A ex-ministra também discordou de que haveria uma “dose certa” de participação de Lula no segundo turno. “(Em relação ao) presidente Lula, a gente não pode falar em 'dose certa'. Não é um remédio. Pode ser solução para muitas coisas, mas não é remédio. A participação dele é bem-vinda. O presidente é uma das maiores lideranças da história do meu partido e da história do meu país”, orgulha-se.
Os integrantes da base aliada reunidos em Brasília debateram de que maneira cada um pode colaborar neste segundo turno. José Eduardo Cardozo, um dos coordenadores da campanha de Dilma, aponta que cada um foi convidado a refletir sobre o tema para que sejam fechadas as linhas da disputa nesta reta final. “Não foi só uma demonstração de musculatura. Foi uma reunião necessária para a definição de uma estratégia.”
Rede Brasil Atual
Brasília – A candidata governista à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), reforçou o tom de comparação entre governos na primeira entrevista depois do primeiro turno. Após reunião com senadores, governadores e integrantes da coalizão que forma sua candidatura, a ex-ministra agradeceu a oportunidade de disputar o segundo turno. Ela entende que será a hora de comparar as gestões de Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso.
As afirmações da ministra estão de acordo com a linha adotada antes do encontro, de que a terceira via, encampada por Marina Silva, não existe nesta etapa final das eleições. Agora, os eleitores que optaram inicialmente pela candidata verde terão de decidir se apoiam o projeto representado pelo atual governo, pelo da gestão anterior ou por nenhum dos dois.
O encontro em Brasília reuniu diversas expressões da base aliada ao governo Lula. Estiveram presentes governadores, como Sérgio Cabral (PMDB-RJ), Cid Gomes (PSB-CE), Jaques Wagner (PT-BA), Tarso Genro (PT-RS) e Eduardo Campos (PSB-PE); senadores eleitos ou cumprindo mandato, como Eduardo Suplicy (PT-SP), Marta Suplicy (PT-SP), Roberto Requião (PMDB-PR)e Vanessa Graziotin (PCdoB-AM); deputados, dirigentes partidários e integrantes da coordenação de campanha.
Após o encontro, Dilma lembrou, em concorrida entrevista coletiva, que são dois projetos bastante diferentes representados por sua chapa e pela de seu oponente, José Serra (PSDB). “Não é olhar para o retrovisor, mas dizer o seguinte: se este foi o seu governo, quem me garante que você não ira repeti-lo? (…) Essa eleição é discussão de projeto, queira o meu adversário ou não. Os projetos que cada um defende terão que aparecer”.
Dilma, na sequência, passou a enfatizar a comparação em cada um dos temas sobre os quais eram apresentadas perguntas. Um tom reforça o adotado no primeiro turno, mas ainda mais explícito.
A ex-ministra afirmou, de maneira irônica, que não consegue entender como funcionava a “magistral” gestão financeira do governo FHC. Ao falar sobre a proposta de Serra de elevar a R$ 600 o salário mínimo a partir do próximo ano, Dilma lembrou que foi o atual governo que adotou uma política real de valorização dos ganhos, com reajustes programados e contínuos. “E não como fizeram no passado, que você dá um forte aumento e depois para. Temos de lembrar que há uma diferença entre falar e fazer. Quando eles puderam mais, eles fizeram menos. Nós, não. Quando pudemos mais, fizemos mais.”
Foi a mesma linha da resposta sobre os projetos de seu governo para o Nordeste. “Na região mostramos a maior diferença nossa em relação ao nosso adversário, que é o fato de a gente não fazer política social como adereço ou detalhe. A política social está no centro do nosso projeto. Sem ter inclusão, distribuição de renda e ascensão social, não há crescimento econômico digno de se transformar num processo de desenvolvimento.”
Segundo turno
Dilma evitou debater as eventuais falhas que levaram ao segundo turno, agradecendo a expressiva votação de 47 milhões de brasileiros e enfatizando que foi a preferida dos eleitores na primeira parte do pleito. Por outro lado, reconheceu a importância de Marina Silva, candidata do PV que cresceu na reta final da campanha, chegando a 19% dos votos válidos.
A senadora pelo Acre credenciou-se como fiel da balança neste segundo turno, tendo seus apoiadores disputados pelos dois lados. Se, por uma parte, quadros do PV são historicamente ligados ao PSDB e ao DEM, por outro, Marina Silva comandou o Ministério do Meio Ambiente durante boa parte do governo Lula e deixou o PT para poder disputar as eleições. O PV fez parte da base governista na maior parte da gestão. Com isso, paira incerteza sobre qual o destino dos votos dados a Marina no primeiro turno.
Dilma confirmou que teve conversa telefônica com a senadora, mas negou que tenha solicitado o apoio da verde. A ministra indicou que vai conversar com a ex-colega de governo em um segundo momento, sem pressa para “não atravessar o samba”. “Não acho adequado eu especular sobre o que alguém vai fazer. É invasivo e desrespeitoso”, ponderou.
A ex-ministra também discordou de que haveria uma “dose certa” de participação de Lula no segundo turno. “(Em relação ao) presidente Lula, a gente não pode falar em 'dose certa'. Não é um remédio. Pode ser solução para muitas coisas, mas não é remédio. A participação dele é bem-vinda. O presidente é uma das maiores lideranças da história do meu partido e da história do meu país”, orgulha-se.
Os integrantes da base aliada reunidos em Brasília debateram de que maneira cada um pode colaborar neste segundo turno. José Eduardo Cardozo, um dos coordenadores da campanha de Dilma, aponta que cada um foi convidado a refletir sobre o tema para que sejam fechadas as linhas da disputa nesta reta final. “Não foi só uma demonstração de musculatura. Foi uma reunião necessária para a definição de uma estratégia.”
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