Em pronunciamiento feito nesta quarta-feira (22), o vice-presidente da Venezuela, Elías Jaua, rejeitou os comentários feitos pela oposição sobre a saúde do chefe de Estado, Hugo Chávez.
Vice-presidente da Venezuela Elías Jaua
“Desde sua primeira operação que o presidente da República [Hugo Chávez] tem sofrido uma campanha destinada a confundir e gerar medo e temores no povo venezuelano sobre as possibilidades do presidente seguir governando”, afirmou em entrevista ao programa Contragolpe da Televisão Venezuelana.
Jaua esclareceu que a campanha empreendida pela oposição obedece a uma ordem do império norte-americano e objetiva desestabilizar a imagem e possibilidades de Chávez ser reeleito. “Estão se aproveitando desta situação, de sua enfermidade, para minar sua liderança. No entanto, mesmo com as estratégias da direita nacional contra o presidente e a revolução, diante desta situação, Chávez está fortalecido”, completa Jaua.
"Esses setores atualmente se vestem de democratas e progressistas e tentam esconder sua verdadeira face", disse ele.
O vice-presidente ainda destacou serem abusivas as especulações e lembrou que a Constituição Nacional estabelece que na ausência do presidente o vice assume o governo. "Como previsto na Carta Magma, desde 1961, na falta do presidente o vice assume, não será necessário designar um ministro como mandatário”, lembra.
O governo não vai ser paralisado porque o presidente se ausentará por uns días. O país continuará sob a direção estratégica do nosso presidente da República”. Ele reiterou que não há temas ocultos sobre a saúde do presidente. “Seguimos como sempre, falando a verdade ao povo venezuelano”, finaliza Elías Jaua.
Perspectiva de vitória
Elías Jaua também informou que, apesar da campanha empreendida pela mídia, fomentada pela direita nacional com o apoio das forças norte-americanas, será impossível derrotar Chávez nas eleições de outubro.
O presidente da Assembleia Nacional e primeiro vice-presidente do PSUV, Diosdado Cabelo, disse, em declaração à imprensa, que continuará em todo o país a mobilização dos militantes dessa organização e dos membros do Grande polo Patriótico para conseguir a vitória nas eleições presidenciais de 7 de outubro.
"Será uma vitória do povo, uma vitória do comandante, uma vitória da revolução, uma vitória do socialismo", afirmou Cabelo.
Apoio das massas e dos setores culturais
“Um canto pela vida em apoio a Chávez na Venezuela”. Com esse título foi emitido por diversas lideranças sociais, nesta quinta-feira (23), nota de solidariedade ao presidente Chávez.
Segundo a nota, haverá, nesta quinta-feira (23), em Caracas, no Teatro Teresa Carreño, ato em apoio ao presidente.
Liderado pelo Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), pelas formações políticas aliadas e pelos coletivos do Grande Polo Patriótico, a oportunidade se converterá em um momento de reafirmação da unidade da maioria dos venezuelanos em torno de seu principal líder.
O ato é apenas um dentre as várias manifestações que vêm sendo realizadas desde a terça-feira (21) quando Hugo Chávez anunciou que deverá se submeter a uma nova operação cirúrgica devido a uma lesão na pélvis.
Nesta quarta-feira (22), houve uma mobilização da Frente Indígena Bicentenário Grande Cacique Guaicaipuro, para manifestar seu apoio ao mandatário. "O presidente tem olhado para os povos indígenas, por isso estaremos apoiando-o sempre", disse um dos porta-vozes da Frente.
Joanne Mota com informações da Prensa Latina
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