A Toesa é uma das quatro empresas apanhadas pelo repórter Eduardo Faustini no Fantástico em flagrante de corrupção explícito. A única em que o presidente foi pessoalmente ao encontro do repórter (que ele julgava ser o novo gestor do Hospital de Pediatria da UFRJ) para empenhar a palavra: “Bateu o crédito na conta. No máximo 48 horas depois está na sua mão”. (David Gomes, presidente da Toesa, é o de terno cinza na imagem, que é uma reprodução da reportagem).
David Gomes: “O senhor já combinou o percentual com ele?”
Repórter: “Quinze.”
David Gomes: “Quinze. Vai ser mantido.”
Ele explica como a propina vai ser paga.
David Gomes: “Bateu o crédito na conta. No máximo 48 horas depois está na sua mão.” [Fonte]
Mas o Zé Augusto, do Blog Amigos do Presidente Lula, foi além da investigação. E descobriu que a Toesa tem estrada e é muito ligada ao personagem principal do livro "A Privataria Tucana", José Serra.
Estão falando em CPI da Saúde, e o Zé Augusto tem até uma sugestão sobre por onde ela deveria começar:
A primeira convocação deve começar pelas raízes do esquema, convocando José Serra (PSDB/SP) para explicar os contratos assinados entre o Ministério da Saúde (quando Serra era ministro), e a empresa Toesa Service Ltda. (uma das denunciadas pelo Fantástico), para oferecer serviços de ambulância terceirizados aos hospitais federais no Rio de Janeiro.
No blog, há a reprodução de três desses contratos. E mais: Quando Serra saiu do ministério e foi parar na prefeitura de São Paulo, a Toesa foi atrás:
Bastou José Serra ocupar a prefeitura de São Paulo em 2005, para a Toesa Service inaugurar filial em São Paulo, atendendo "já de início a Prefeitura" (nas palavras da própria empresa).
O esquema seguiu com Kassab e depois migrou para o Arruda em Brasília, onde a Toesa também abriu uma filial. [Leia a postagem completa aqui]
Fonte:Blog do Mello
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