
Aleida participou de palestra na Faculdade de Filosofia e Humanas da Universidade Federal da Bahia (Ufba). Ao ser questionada sobre as greves de fome para pressionar o regime de Cuba, ela foi enfática ao afirmar que são manipuladas para prejudicar a imagem de Cuba. "São personagens criados pela mídia para caluniar Cuba. Recebem dinheiro de empresários dos Estados Unidos e Europa que são contrários à revolução cubana", afirmou.
"Normalmente, um preso faz greve de fome para conseguir sua liberdade. Mas este queria TV, telefone e cozinha. Isso é absurdo. Ele deveria ter sido tratado é por psiquiatras. Não era um preso político", disse ela sobre Orlando Zapata.
Aleida lembrou o caso de epidemia de dengue que, na década de 80, matou 101 crianças em Cuba. De acordo com a ilha, o surto foi resultante de guerra bacteriológica desencadeada por agentes da CIA. "Que associação de direitos humanos fez algo pelo povo cubano, contra aquele e outros crimes? E com que direito eles agora criticam algo sobre a soberania de Cuba?", questionou.
Médica pediatra, Aleida Guevara passou o dia de quinta-feira em Salvador e, além da palestra para universitários, ela visitou a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes) para conhecer os projetos que ajudaram no novo conceito de desenvolvimento social, com o foco principal na quebra do ciclo geracional da pobreza, por meio de capacitação e geração de emprego e renda.
De Salvador, a filha do Che iria a Sergipe, onde participaria, nesta sexta-feira, na cidade de Umbaúba, de seminário promovido pelo Movimento dos Sem Terra (MST), com o tema "O Socialismo Frente à Crise Econômica Mundial".
Ainda em Umbaúba, ela fará a inauguração simbólica da unidade de saúde que leva o nome de seu pai, Hospital Doutor Ernesto Che Guevara. No sábado, ela participa da palestra O Papel da Militância na Construção das Transformações Sociais, que acontece no Instituto Federal de Sergipe, em Aracaju. Portal Vermelho
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