A militância do PSDB mal consegue encher um Fusquinha 69, ainda assim os tucanos confiam nela pra reverter a queda de Zé Alagão nas pesquisas.SE depender da militância do PSDB Serra só vai ter o voto dele, de sua filha, a ex-sócia da irmã de Daniel Dantas, de Eduardo Azeredo, Cícero Lucena, Marconi Perilo, Yeda Cruzes, Flecha Ribeiro.Não tem jeito, a derrota de Serra já está desenhada.
O PSDB aposta em dois instrumentos para alavancar a candidatura de José Serra a presidente em maio e junho, período em que estará fora do governo de São Paulo, mas legalmente impedido de fazer campanha. Um deles é o programa de formação de militância voluntária "Comunicar 45" - já em curso nos Estados -, cuja meta é treinar 100 mil filiados para atuar de forma organizada nas comunidades. A outra arma será a concentração de programas e comerciais de partidos aliados no rádio e na televisão nos últimos 45 dias da pré-campanha.
Ao todo, Serra terá a seu serviço quatro programas nacionais de propaganda partidária de dez minutos cada - DEM (27 de maio), PPS (10 de junho), PSDB (17 de junho) e PTB - este ainda em fase de negociação da aliança - (24 de junho). Além disso, serão 160 minutos de inserções comerciais no mesmo período. A propaganda eleitoral não é permitida nesse período, mas Serra aparecerá como liderança tucana, transmitindo a mensagem do partido. O programa do PT será na primeira quinzena de maio.
O "Comunicar 45" é um programa para formar "multiplicadores", militantes treinados para defender o PSDB e a candidatura de Serra. Em aulas de um dia (dois turnos), o aluno aprende a história dos últimos 16 anos do PSDB e que o governo Luiz Inácio Lula da Silva tem êxito porque manteve realizações econômicas e sociais de Fernando Henrique Cardoso. A ideia é criar uma rede de militantes com um discurso claro para difundir em sua comunidade.
Outra meta do programa é ensinar o aluno a usar a internet a favor da campanha. No próximo sábado, os instrutores do PSDB darão o curso em São Paulo, para formar 100 "multiplicadores" - que, depois, em duplas, formarão novos "multiplicadores" a cada semana e assim progressivamente. É apresentada uma palestra do presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), e uma de Serra, motivando a militância. Há exposição em "power point".
"A lógica não é ficar preso no passado. É retomar o que foi feito pelo PSDB e confrontar com o que está sendo feito para lançar as perspectivas do futuro. É um resgate do que o PSDB realizou, defende e pretende", disse o coordenador pedagógico, o cientista político André Regis, presidente do Instituto Teotonio Vilela (órgão de estudo do PSDB) de Pernambuco.
O "Comunicar 45" já treinou instrutores em Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia, Piauí e Maranhão. A intenção é realizar em todo o país, com concentração de "multiplicadores" em cerca de 400 municípios eleitoralmente estratégicos.
O presidente do PSDB reuniu ontem no Senado parlamentares dos três partidos aliados para discutirem o ato de lançamento da pré-candidatura de Serra, em Brasília, em 10 de abril, que está sendo chamado de "Encontro Nacional do PSDB, do Democratas e do PPS". A determinação é que os parlamentares não levem "militantes profissionais" (pagos) para encher o auditório do Centro de Eventos Brasil 21. É estimada a presença de duas mil pessoas, entre prefeitos, vereadores, deputados, lideranças locais, empresários e representantes da sociedade civil. "A gente quer representação de qualidade", afirmou Guerra. Serão poucos discursos, provavelmente de Serra, dos presidentes dos três partidos aliados e de uma mulher. O aluguel do espaço custa ao PSDB R$ 18 mil. Os detalhes da organização ainda não estão definidos.
No encontro dos parlamentares dos três partidos, fechado à imprensa, houve críticas - principalmente do DEM - em relação ao encontro do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com o ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC), pré-candidato a governador. Guerra minimizou. Disse que os dois são amigos. Confirmou que está sendo negociada uma aliança nacional com o PSC, mas negou que esteja havendo acordo para Roriz dar palanque a Serra no DF. "Nenhuma pessoa de bom senso vai mexer com isso agora. Aqui em Brasília quem faliu não foi o DEM, foi a política", disse Guerra. Roriz é adversário do ex-governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), preso e cassado por denúncias de envolvimento em uma rede de corrupção na capital.
Entre o dia 10 de abril e o início da campanha, em julho, Serra viajará pelo país, fazendo palestras e tendo contato com lideranças da sociedade para apresentar suas ideias e conhecer cada realidade. Com as viagens, a ação dos "multiplicadores" e a programação partidária na televisão e no rádio, o PSDB espera reverter o esperado crescimento das intenções de voto da ministra Dilma Rousseff em próximas pesquisas. Valor Econômico.
O PSDB aposta em dois instrumentos para alavancar a candidatura de José Serra a presidente em maio e junho, período em que estará fora do governo de São Paulo, mas legalmente impedido de fazer campanha. Um deles é o programa de formação de militância voluntária "Comunicar 45" - já em curso nos Estados -, cuja meta é treinar 100 mil filiados para atuar de forma organizada nas comunidades. A outra arma será a concentração de programas e comerciais de partidos aliados no rádio e na televisão nos últimos 45 dias da pré-campanha.
Ao todo, Serra terá a seu serviço quatro programas nacionais de propaganda partidária de dez minutos cada - DEM (27 de maio), PPS (10 de junho), PSDB (17 de junho) e PTB - este ainda em fase de negociação da aliança - (24 de junho). Além disso, serão 160 minutos de inserções comerciais no mesmo período. A propaganda eleitoral não é permitida nesse período, mas Serra aparecerá como liderança tucana, transmitindo a mensagem do partido. O programa do PT será na primeira quinzena de maio.
O "Comunicar 45" é um programa para formar "multiplicadores", militantes treinados para defender o PSDB e a candidatura de Serra. Em aulas de um dia (dois turnos), o aluno aprende a história dos últimos 16 anos do PSDB e que o governo Luiz Inácio Lula da Silva tem êxito porque manteve realizações econômicas e sociais de Fernando Henrique Cardoso. A ideia é criar uma rede de militantes com um discurso claro para difundir em sua comunidade.
Outra meta do programa é ensinar o aluno a usar a internet a favor da campanha. No próximo sábado, os instrutores do PSDB darão o curso em São Paulo, para formar 100 "multiplicadores" - que, depois, em duplas, formarão novos "multiplicadores" a cada semana e assim progressivamente. É apresentada uma palestra do presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), e uma de Serra, motivando a militância. Há exposição em "power point".
"A lógica não é ficar preso no passado. É retomar o que foi feito pelo PSDB e confrontar com o que está sendo feito para lançar as perspectivas do futuro. É um resgate do que o PSDB realizou, defende e pretende", disse o coordenador pedagógico, o cientista político André Regis, presidente do Instituto Teotonio Vilela (órgão de estudo do PSDB) de Pernambuco.
O "Comunicar 45" já treinou instrutores em Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia, Piauí e Maranhão. A intenção é realizar em todo o país, com concentração de "multiplicadores" em cerca de 400 municípios eleitoralmente estratégicos.
O presidente do PSDB reuniu ontem no Senado parlamentares dos três partidos aliados para discutirem o ato de lançamento da pré-candidatura de Serra, em Brasília, em 10 de abril, que está sendo chamado de "Encontro Nacional do PSDB, do Democratas e do PPS". A determinação é que os parlamentares não levem "militantes profissionais" (pagos) para encher o auditório do Centro de Eventos Brasil 21. É estimada a presença de duas mil pessoas, entre prefeitos, vereadores, deputados, lideranças locais, empresários e representantes da sociedade civil. "A gente quer representação de qualidade", afirmou Guerra. Serão poucos discursos, provavelmente de Serra, dos presidentes dos três partidos aliados e de uma mulher. O aluguel do espaço custa ao PSDB R$ 18 mil. Os detalhes da organização ainda não estão definidos.
No encontro dos parlamentares dos três partidos, fechado à imprensa, houve críticas - principalmente do DEM - em relação ao encontro do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com o ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC), pré-candidato a governador. Guerra minimizou. Disse que os dois são amigos. Confirmou que está sendo negociada uma aliança nacional com o PSC, mas negou que esteja havendo acordo para Roriz dar palanque a Serra no DF. "Nenhuma pessoa de bom senso vai mexer com isso agora. Aqui em Brasília quem faliu não foi o DEM, foi a política", disse Guerra. Roriz é adversário do ex-governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), preso e cassado por denúncias de envolvimento em uma rede de corrupção na capital.
Entre o dia 10 de abril e o início da campanha, em julho, Serra viajará pelo país, fazendo palestras e tendo contato com lideranças da sociedade para apresentar suas ideias e conhecer cada realidade. Com as viagens, a ação dos "multiplicadores" e a programação partidária na televisão e no rádio, o PSDB espera reverter o esperado crescimento das intenções de voto da ministra Dilma Rousseff em próximas pesquisas. Valor Econômico.
Um comentário:
Parece que este blog é muito tendencioso ao PT não amigo!!
Qual o problema do PSDB formar militantes (que não são pagos) para defender suas ideias e conquitas?
O exercício da democracia tem na discussão de ideias opostas um de seus ingredientes. Outro ingrediente é a alternância. É sadio para a democracia.
O que temos que pressionar é por governantes sérios e compromissados, independente de seus partidos políticos.
O Comunicar 45 é um projeto interessante e importante para a disputa deste ano.
Cordialmente,
José Maria Nóbrega Jr.
Cientista Político
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