sábado, 23 de outubro de 2010

Como ficarão a Globo e a Veja depois das eleições?


Não é de hoje que o sistema Globo, mas de modo mais incisivo a TV Globo, resolveu partir para uma de ação e de atuação típicas de um grupo político. O grupo - famiglia Globo - pode até fazer acordos pontuais, mas tem uma clara definição de qual universo que ela ocupa e dentro do qual procura se mover. Por não ser brasileiro, em verdade a postura pública do grupo é sempre um reflexo das determinações de fora - onde os ventriluquos que supostamente a administram em terras tupiniquins... Resgatando, por não ser brasileiro, o grupo não se sente comprometido com as aspirações do conjunto da sociedade. Construiu, conslidou e solidificou uma liderança que vai ruindo lentamente - mas enquanto não se esvai, continua disseminando a defesa de seus postulados como se eles fossem paradigmas de liberdade, igualdade e democracia.


A TV Globo está apostando alto na eleição de Serra. Sabe que a vitória de Dilma será um probelma a mais, pois como foi bem posto pelo Paulo Henrique Amorim, a Globo (ou seja, a extrema direita) perdeu o controle que tinha no Senado. A aposta da Globo envolve mentiras, montagens, edições e todo um arsenal de crimes que, tivéssemos uma Lei dos Meios de Comunicação, já a teriam tirado do ar tal a reiterada opção pela mentira.


Cabe lembrar, neste sentido, que a tag #globomente é, faz dias, líder mundial entre as mais citadas pelo twitter. A TV Globo, que vai perdendo audiência e com isso recursos privados e públicos (responsáveis pela saúde financeira), sabe que não terá como se recompor com Dilma. Por isso, chafurda cada vez mais no anti-jornalismo, abrindo espaço e dando notoriedade a figuras como Jabor, Molina, Miriam Leitão, Merval, Waack e outros que não passam de entes totêmicos a repetir o que lhes é mandado.


Talvez o ponto alto tenha sido a edição do 'atentado' sofrido por Serra. Amparado pela falta de credibilidade do perito Molina - que virou uma espécie de boca-de-aluguel - a Globo materializou umas das mais estapafúrdias criações do seu anti-jornalismo. A reação dos profisisonais de São Paulo após a exibição da matéria talvez tenha sido a mais clara demonstração de que a farsa era grotesca demais. Houve vaias e o assunto logo estourou na rede.
Resta mais uma semana.


Ainda há tempo para a Globo se superar.


Mas que a história da bolinha de papel mostrou o quão ridícula a ex-vênus platinada pode ser na defesa dos seus interesses.


Depois das eleições, restará o desafio de convencer alguns petistas do tipo do Suplicy, do Pallocci, do Rui Falcão, da Helena Chagas (que subitamente abandonou sua paixão pelos tucanos e virou porta-voz da Dilma), do Zé Dutra e outros inomináveis, de que, como disse o Lula, é possível viver sem a Globo. E que isto também chegue até ao pessoal de comunicação/marketing/publicidade da Secom e das empresas como BB, CEF, Eletrobrás, etc.
Veja - por que o governo ainda anuncia?


A Revista Veja é uma história a parte, mesmo sendo parte do memso sistema que foi estruturado para atacar o governo, atacar o PT e atacar o Brasil. De escola para bons jornalistas, a Veja transformou-se em depósito da escória do jornalismo. Profisisonais que, em troca do salário, aviltam a biografia.


A edição desta semana volta a utilizar uma ferramenta fundamental: a acusaçãos em provas, o grampo sem áudio. Antes foi aquela palhaçada envolvendo Demóstenes Torres - uma das figuras mais patéticas do Senado - e o Gilmar Mendes (a quem muitos chamam de Gilmar Dantas) num grampo nunca provado, numa interceptação que nunca existiu. Foi uma ação criminosa envolvendo os três - Veja, Gilmar e Demóstenes - com o intuito claro de brecar a ação da Polícia Federalç no cercvo às ações criminosas que, de uma forma ou de outra, têm guarida em altas esferas...


A Veja, a despeito desta psotura reiterada, ainda assim merece anúncios do Governo Federal. Qual a lógica desta insanidade? Já escrevi várias vezes que a Secom do Governo federal é um depósito tucano, um entulho. Lá, o que não falta é a hipocrisia de quem assume um discurso ético - mas que não sobrevive a um lampejo de seriedade. Se a Dilma quiser mudar o Brasil, deve começar a mudar a perspectiva de um governo que injeta milhões numa publicação - e não é só a Veja, pois o memso acontece com o grupo RBS, a Folha, famiglia Marinho, Estadão (que inclusive conseguiu um financiamento privilegiado) - que pratica um jornalismo de esgoto.


Reitero aqui, inclusive, a estranheza de ver que o 'Núcleo de Mídia' é coordenado por alguém que num passado não muito distante, se vangloriava de ser anti-petista. Dizem que o Núcleo não manda nada, então a situação é ainda mais ridícula na medida em que mantêm uma estrutura (salas, telefones, funcionários, etc) que não possui valor e nem tem importância. Pior: pagam para alguém anti-petista e que tem ódio por comunicação comunitária e alternativa.


Já propus inclusive que se fizesse algo simples: que se veiculasse em cada anúncio na Veja o valor que o Governo pagou por aquele espaço. Desta maneira, o contribuinte poderia ver como um governo que tanto fez como o do Lula/PT às vezes gasta mal o seu dinheiro. Na verdade o meu dinheiro. O nosso dinheiro.


3 comentários:

Ruivo disse...

Não se esqueça de que a Veja pertence a uma família de judeus americanos. Eles estão pouco se lixando para o Brasil.

leandro disse...

Terror precisamos iniciar uma campanha para que dilma, uma vez eleita, dê sua primeira entrevista para a RECORD.ao contrario de Lula que não resistiu e foi para bancada do JN.

O TERROR DO NORDESTE disse...

Ruivo, pois é.Carls, exatamente, temos de fazer sim.