Presidente da Assembleia de SP é acusado de desvio de verba
O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Barros Munhoz (PSDB), é acusado num processo judicial sigiloso de participar do desvio de R$ 3,1 milhões dos cofres da Prefeitura de Itapira (SP), município que administrou até 2004.
Investigações conduzidas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Estado encontraram dezenas de depósitos feitos em dinheiro na conta do deputado, no valor total de R$ 933 mil.
Segundo a denúncia apresentada à Justiça, que acusa Barros Munhoz de improbidade administrativa e enriquecimento ilícito, a movimentação em suas contas é incompatível com a renda que ele declarou na época em que era prefeito.
A Justiça de São Paulo, onde corre o processo, mandou bloquear os bens do deputado. Barros Munhoz recorreu ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) para tentar liberar seu patrimônio, mas a decisão da Justiça Estadual foi mantida no ano passado.
Seis auxiliares do deputado também foram denunciados pela Promotoria. A ação civil pública foi ajuizada em setembro de 2006 e corre em segredo de Justiça para proteger o sigilo bancário dos acusados. Não há previsão para a data do julgamento.
Barros Munhoz assumirá na semana que vem seu segundo mandato como deputado estadual e deverá ser reconduzido à presidência da Assembleia com apoio quase unânime. Até o PT e outros partidos que fazem oposição ao PSDB prometem apoiá-lo.
O tucano administrou Itapira em três oportunidades e deixou a prefeitura em 2004, quando não podia mais concorrer à reeleição e não conseguiu eleger o sucessor.
Em nota encaminhada por sua assessoria, Barros Munhoz negou as acusações e disse que os promotores que o acusaram agiram por motivação política.
A investigação começou em 2004 com objetivo de apurar acusações de fraude em quatro licitações da prefeitura, que contratou a empresa Conservias Construções e Serviços Rodoviários para pequenas obras.
Os contratos somam apenas R$ 436 mil. Posteriormente, ao analisar a movimentação bancária dos acusados, o Ministério Público contabilizou depósitos de R$ 2,7 milhões em suas contas.
A promotoria não conseguiu esclarecer a origem desses recursos e somou os dois valores para chegar aos R$ 3,1 milhões indicados na denúncia à Justiça.
Documentos colhidos nas investigações e depoimentos de funcionários da prefeitura e outras testemunhas indicam que auxiliares de Barros Munhoz descontaram na boca do caixa cheques emitidos pela prefeitura para pagar a empresa Conservias e outros fornecedores.
Em 16 casos, os cheques foram endossados no verso pelo próprio Barros Munhoz e por seu secretário de Finanças, Ademir Graciato, o que permitiu que os recursos fossem sacados por funcionários da prefeitura.
A Folha teve acesso a parte da ação sigilosa. Seu objetivo é reaver o dinheiro desviado dos cofres públicos e afastar os envolvidos de cargos políticos. Se for condenado à pena máxima, Munhoz ficará impedido de disputar eleições por dez anos.
PERÍCIA
Há vários indícios de que as licitações que levaram à escolha da Conservias foram fraudadas. Peritos descobriram que propostas apresentadas por concorrentes diferentes nas quatro licitações foram redigidas na mesma máquina de escrever.
Na denúncia apresentada à Justiça, os promotores André Luiz Brandão e Neander Sanches dizem que a Conservias era uma empresa fantasma, criada apenas para assegurar contratos com a prefeitura e receber pagamentos do município. A empresa fechou as portas em 2004.
Em 2008, os contratos da prefeitura com a Conservias foram aprovados em tomadas de contas feitas pelo Tribunal de Contas do Estado.
Os promotores descobriram que 33 cheques emitidos pela prefeitura em favor da empresa foram sacados na boca do caixa.
O então assessor de gabinete do prefeito, Sandro Pio, e o ex-chefe do serviço de água e esgoto de Itapira Noé Massari fizeram saques. Leia mais
O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Barros Munhoz (PSDB), é acusado num processo judicial sigiloso de participar do desvio de R$ 3,1 milhões dos cofres da Prefeitura de Itapira (SP), município que administrou até 2004.
Investigações conduzidas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Estado encontraram dezenas de depósitos feitos em dinheiro na conta do deputado, no valor total de R$ 933 mil.
Segundo a denúncia apresentada à Justiça, que acusa Barros Munhoz de improbidade administrativa e enriquecimento ilícito, a movimentação em suas contas é incompatível com a renda que ele declarou na época em que era prefeito.
A Justiça de São Paulo, onde corre o processo, mandou bloquear os bens do deputado. Barros Munhoz recorreu ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) para tentar liberar seu patrimônio, mas a decisão da Justiça Estadual foi mantida no ano passado.
Seis auxiliares do deputado também foram denunciados pela Promotoria. A ação civil pública foi ajuizada em setembro de 2006 e corre em segredo de Justiça para proteger o sigilo bancário dos acusados. Não há previsão para a data do julgamento.
Barros Munhoz assumirá na semana que vem seu segundo mandato como deputado estadual e deverá ser reconduzido à presidência da Assembleia com apoio quase unânime. Até o PT e outros partidos que fazem oposição ao PSDB prometem apoiá-lo.
O tucano administrou Itapira em três oportunidades e deixou a prefeitura em 2004, quando não podia mais concorrer à reeleição e não conseguiu eleger o sucessor.
Em nota encaminhada por sua assessoria, Barros Munhoz negou as acusações e disse que os promotores que o acusaram agiram por motivação política.
A investigação começou em 2004 com objetivo de apurar acusações de fraude em quatro licitações da prefeitura, que contratou a empresa Conservias Construções e Serviços Rodoviários para pequenas obras.
Os contratos somam apenas R$ 436 mil. Posteriormente, ao analisar a movimentação bancária dos acusados, o Ministério Público contabilizou depósitos de R$ 2,7 milhões em suas contas.
A promotoria não conseguiu esclarecer a origem desses recursos e somou os dois valores para chegar aos R$ 3,1 milhões indicados na denúncia à Justiça.
Documentos colhidos nas investigações e depoimentos de funcionários da prefeitura e outras testemunhas indicam que auxiliares de Barros Munhoz descontaram na boca do caixa cheques emitidos pela prefeitura para pagar a empresa Conservias e outros fornecedores.
Em 16 casos, os cheques foram endossados no verso pelo próprio Barros Munhoz e por seu secretário de Finanças, Ademir Graciato, o que permitiu que os recursos fossem sacados por funcionários da prefeitura.
A Folha teve acesso a parte da ação sigilosa. Seu objetivo é reaver o dinheiro desviado dos cofres públicos e afastar os envolvidos de cargos políticos. Se for condenado à pena máxima, Munhoz ficará impedido de disputar eleições por dez anos.
PERÍCIA
Há vários indícios de que as licitações que levaram à escolha da Conservias foram fraudadas. Peritos descobriram que propostas apresentadas por concorrentes diferentes nas quatro licitações foram redigidas na mesma máquina de escrever.
Na denúncia apresentada à Justiça, os promotores André Luiz Brandão e Neander Sanches dizem que a Conservias era uma empresa fantasma, criada apenas para assegurar contratos com a prefeitura e receber pagamentos do município. A empresa fechou as portas em 2004.
Em 2008, os contratos da prefeitura com a Conservias foram aprovados em tomadas de contas feitas pelo Tribunal de Contas do Estado.
Os promotores descobriram que 33 cheques emitidos pela prefeitura em favor da empresa foram sacados na boca do caixa.
O então assessor de gabinete do prefeito, Sandro Pio, e o ex-chefe do serviço de água e esgoto de Itapira Noé Massari fizeram saques. Leia mais
6 comentários:
Estou farto de tanta impunidade nesse pais. Tanto ladrão sendo eleito que daqui a pouco antes de votar nessa corja vamos ter que depositar a carteira na urna.
Ao anônimo tunganotário intelectualoide-debiloide:
Não falei que todos os dias algUNS de seua comparsas da quadrilha demo-tucanalha infestam as páginas policiais dos jornais???!!! kkkkk
E olhe que desta vez, deu na Falha tungana!!! Acho que o Alkimintiroso não renovou as assinaturas superfaturadas do jornaleco para as escolas estaduais de SP!!!! kkkkkkkk
"PF liga PRESIDENTE DO PT DO MARANHÃO a corrupção no Incra
Segundo a Polícia Federal e o Tribunal de Contas da União, desvio de recursos pode ter chegado a R$ 150 milhões. O esquema de desvio de recursos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), desarticulado nesta sexta durante a "Operação Donatário", pode ter sido responsável por um prejuízo aos cofres públicos de R$ 150 milhões nos últimos cinco anos, diz a Polícia Federal, responsável pela ação. Segundo a PF, também existem indícios de que o esquema tenha tido a participação do PRESIDENTE DA EXECUTIVA ESTADUAL DO PT NO MARANHÃO."
Ao anônimo tunganotário intelectualoide-debiloide que assombra os meus delíros esquerdofrènicos de pelega comuno-fascistóide:
EU-ZINHA "MUITAS 'MENAS' CABEÇAS" não falei que todos os dias algUNS dos nossos comparsas da SOFISTICADA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA PETRALHA infestam as páginas policiais dos jornais???!!! kkkkk
E olhe que desta vez, deu em todos os jornais, inclusive na Falha petralha!!! Acho que o desgoverno nosso não está pagando em dia os MENSALINHOS do GRANNA!!!! kkkkkkkk
EU-ZINHA "MULA-SEM-CABEÇA" sou a VÉIA PETRALHOTÁRIA DEMO-TUNGANONA DA SILVA!
Anônino, se for colocar as roubalheiras dos tucanos aqui vou ter que aumentar o espaço para os comentários.E se o presidente do PT/MA roubou, punição nele, se possível, com requinte de crueldade.
POSTAGEM "PRESIDENTE DA EXECUTIVA ESTADUAL DO PT DO MARANHÃO É ACUSADO DE CORRUPÇÃO""
MATA-BURROS" PARA A DONA "VÉIA" PETRALHOTÁRIA DEMO-TUNGANONA DA SILVA!
NÃO SE ESQUEÇA DE RABISCAR, A PARTIR DESTA POSTAGEM DO BLOG ("PRESIDENTE DA EXECUTIVA ESTADUAL DO PT DO MARANHÃO É ACUSADO DE CORRUPÇÃO"), UMA ÚLTIMA SOPINHA DE LETRAS,LOGO APÓS O COMENTÁRIO QUE DEIXEI. EU NÃO A LEREI, CLARO, POIS ELA SERÁ APENAS UM RECIBO PASSADO POR VOCÊ, ESTÚPIDA, COMPROVANDO QUE LEU O QUE ESCREVI. VÁ EM FRENTE, ENTÃO, "VÉIA" TROUXA!
PS.: A ADVERTÊNCIA VALE TAMBÉM PARA OS "REPLICANTES" E CLONES DA "VÉIA"!
Realmente, Sr. anônimo em AZUL!!!
Se fôssemos colocar os nomes dos demo-tucanalhas CRIMINOSOS que todos os dias infestam as páginas policiais dos jornais, principalmente por ROUBAR dinheiro da merenda de crianças pobres, o espaço seria pequeno!!!
Vá advertir suas negas e tome cuidado com seu "mata-burros", seu ASNO!!! kkkkkkkkkkkkkk
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