Começam
a pipocar denúncias a respeito da bilionária construção do Centro Administrativo
do Governo do Estado de Minas Gerais.
Além
das possíveis irregularidades nos procedimentos de licitação e superfaturamento
da obra, que custou mais de um bilhão de reais, agora começam a aparecer
rachaduras e todo tipo de problemas estruturais nos prédios recém
construídos.
São
janelas que caem sem razão aparente, rachaduras nos pisos, banheiros entupidos e
muito entulho por todos os lados, como se a construção não estivesse
concluída.
Com
as chuvas, os defeitos dos edifícios ficaram mais evidentes. As paradas de
ônibus não têm proteção, a escuridão é absoluta na parte externa do centro e as
calçadas estão rachadas. Algumas obras urgentes e secretas já estão sendo
realizadas, apesar do Centro Administrativo ter sido inaugurado no apagar das
luzes da administração de Aécio Neves (2010).
Os
servidores (que são mais de dezesseis mil) estão apavorados, temem que o terreno
pantanoso onde foram erguidos os prédios, cobre a fatura pela falta de estudos
técnicos e de avaliação de aptidão para construção, mas reina a lei do silencio,
pois temem retaliações do Governo.
A
questão gritante diz respeito ao eminente Senador Aécio Neves que, nos sonhos do
PSDB, é candidatíssimo a Presidência da Republica, mas como? Se não é capaz de
construir corretamente um mero centro administrativo, como pode pleitear ser
presidente?
Muita
água, em todos os sentidos, ainda vai rolar, já que o Ministério Público de
Minas estuda a possibilidade de interditar os prédios e surgem os primeiros
indícios da instalação de uma CPI para desvendar os mistérios nas contas da
mega/desmoronante construção.
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