Para o senador Renato Casagrande, do Espírito Santo, o PSB precisa ter "argumentos claros" para convencer o ex-ministro Ciro Gomes a desistir da candidatura
Renato Casagrande - Não fez água... ainda. O partido vive um processo de reflexão, é muito difícil uma candidatura que caminhe sozinha, sem aliança, porque o partido pode entrar de um tamanho e sair menor do que entrou. Ao mesmo tempo, não temos muito argumento para não ter a candidatura.
Então o PSB está vivendo...
Para ser franco, o partido está em dúvida, tremenda dúvida se deve ou não ter Ciro como candidato à presidência da República.
Dúvida por quê?
Vários argumentos. Se não for o Ciro, nós vamos apoiar a Dilma, mas até agora não temos uma proposta concreta por parte do PT.
Proposta de que e para quê?
Proposta de apoio a projetos regionais do PSB. Dúvida porque o PT não deu sinal a nenhum projeto nosso, fora Pernambuco e Ceará. Para tirar o Ciro, temos que ter argumentos claros, se não tivermos não teremos como argumentar com o Ciro. Não dá pra tirar assim, sem nada, um candidato que tem 10%, 11%, 13% de intenção de voto. Isso ao final de uma eleição ajudaria a imagem do partido.
Isso quer dizer que o PSB pode ou vai, desde que receba argumentos, argumentar com o Ciro para que ele abandone a candidatura?
Mais na frente, pode.
O senhor diria que o presidente Lula deve ao deputado Ciro Gomes uma conversa?
Não sei se diria "deve". Mas o presidente diz que faria uma conversa em março. Essa conversa, sem dúvida, é necessária. Com o PT, teremos um papel secundário e uma posição no governo idem.
E a posição do governador de Pernambuco, Eduardo Campos? Ele disse nas últimas horas que vai procurar Ciro pra conversar.
O governador Eduardo Campos tem amizade com Lula e o PT, certamente, precisa do apoio dele lá em Pernambuco.
Bob Fernandes
Nas últimas 48 horas, são crescentes as informações e também rumores dos movimentos dentro do PSB a favor e contra a manutenção da candidatura de Ciro Gomes à presidência da República.
Em Pernambuco, na terça-feira, a propósito de opiniões de Ciro sobre as alianças do PT na sucessão, o governador Eduardo Campos afirmou que o colega de partido tem "um jeito de falar" diferente do seu e que conversariam em Brasília.
Dentre outros integrantes do PSB, Terra Magazine ouviu o senador Renato Casagrande (PSB-ES), 49 anos, um dos entusiastas da candidatura Ciro, sobre o rumo dos ventos. Disse o senador:
-... Para ser franco, o partido está em dúvida, tremenda dúvida se deve ou não ter Ciro como candidato à presidência da República.
Para Casagrande, o PSB vive um "processo de reflexão". Sem aliança, ressalta, o "partido pode entrar de um tamanho e sair menor do que entrou". Na mesma conversa, o senador explicita as contradições:
- Para tirar o Ciro, temos que ter argumentos claros, se não tivermos não teremos como argumentar com o Ciro. Não dá pra tirar assim, sem nada, um candidato que tem 10%, 11%, 13% de intenção de voto.
Confira a entrevista.
Terra Magazine - Senador, tendo em vista declarações recentes de vários personagens desse enredo e movimentos de bastidores, o senhor diria que a candidatura de Ciro à presidência da República pelo PSB fez água dentro do partido?
Nas últimas 48 horas, são crescentes as informações e também rumores dos movimentos dentro do PSB a favor e contra a manutenção da candidatura de Ciro Gomes à presidência da República.
Em Pernambuco, na terça-feira, a propósito de opiniões de Ciro sobre as alianças do PT na sucessão, o governador Eduardo Campos afirmou que o colega de partido tem "um jeito de falar" diferente do seu e que conversariam em Brasília.
Dentre outros integrantes do PSB, Terra Magazine ouviu o senador Renato Casagrande (PSB-ES), 49 anos, um dos entusiastas da candidatura Ciro, sobre o rumo dos ventos. Disse o senador:
-... Para ser franco, o partido está em dúvida, tremenda dúvida se deve ou não ter Ciro como candidato à presidência da República.
Para Casagrande, o PSB vive um "processo de reflexão". Sem aliança, ressalta, o "partido pode entrar de um tamanho e sair menor do que entrou". Na mesma conversa, o senador explicita as contradições:
- Para tirar o Ciro, temos que ter argumentos claros, se não tivermos não teremos como argumentar com o Ciro. Não dá pra tirar assim, sem nada, um candidato que tem 10%, 11%, 13% de intenção de voto.
Confira a entrevista.
Terra Magazine - Senador, tendo em vista declarações recentes de vários personagens desse enredo e movimentos de bastidores, o senhor diria que a candidatura de Ciro à presidência da República pelo PSB fez água dentro do partido?
Renato Casagrande - Não fez água... ainda. O partido vive um processo de reflexão, é muito difícil uma candidatura que caminhe sozinha, sem aliança, porque o partido pode entrar de um tamanho e sair menor do que entrou. Ao mesmo tempo, não temos muito argumento para não ter a candidatura.
Então o PSB está vivendo...
Para ser franco, o partido está em dúvida, tremenda dúvida se deve ou não ter Ciro como candidato à presidência da República.
Dúvida por quê?
Vários argumentos. Se não for o Ciro, nós vamos apoiar a Dilma, mas até agora não temos uma proposta concreta por parte do PT.
Proposta de que e para quê?
Proposta de apoio a projetos regionais do PSB. Dúvida porque o PT não deu sinal a nenhum projeto nosso, fora Pernambuco e Ceará. Para tirar o Ciro, temos que ter argumentos claros, se não tivermos não teremos como argumentar com o Ciro. Não dá pra tirar assim, sem nada, um candidato que tem 10%, 11%, 13% de intenção de voto. Isso ao final de uma eleição ajudaria a imagem do partido.
Isso quer dizer que o PSB pode ou vai, desde que receba argumentos, argumentar com o Ciro para que ele abandone a candidatura?
Mais na frente, pode.
O senhor diria que o presidente Lula deve ao deputado Ciro Gomes uma conversa?
Não sei se diria "deve". Mas o presidente diz que faria uma conversa em março. Essa conversa, sem dúvida, é necessária. Com o PT, teremos um papel secundário e uma posição no governo idem.
E a posição do governador de Pernambuco, Eduardo Campos? Ele disse nas últimas horas que vai procurar Ciro pra conversar.
O governador Eduardo Campos tem amizade com Lula e o PT, certamente, precisa do apoio dele lá em Pernambuco.
Fonte:Terra Magazine
2 comentários:
Terror, vc poderia lançar o slogan para nossa presidenta: "Eu quero a terrorista!"
Toda vez que aparece um alienado querendo discutir comigo sem fundamentos, logo digo que "quero a terrorista" e o assunto acaba eheheheh
Marcio.Boa ideia.kkkkk.
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