Mais uma vez a mídia conservadora brasileira demonstrou a que ponto chega o grau de manipulação jornalística. Na recente visita do Presidente Lula a Israel, ao território palestino e à Jordânia ficou mais do que visível o grau de parcialidade. De O Globo à Folha de S. Paulo, passando pelo Estadão, a tônica foi de crítica ao presidente brasileiro.
Algumas chamadas de primeira página chegaram a fabricar um incidente diplomático pelo fato de Lula não ter ido depositar flores no túmulo de Teodor Herzl, fundador do sionismo, o ideário nacionalista judaico que se formou no século XIX e que pregava a volta a uma região em que os hebreus viveram há mais de dois mil anos.
Colunistas como Ricardo Noblat em O Globo e Otavio Frias Filho desancaram em cima de Lula e, consciente ou inconscientemente (fica a critério dos leitores), fizeram o jogo do racista de extrema direita que ocupa o cardo de Ministro do Exterior do atual governo de Israel, um tal de Avigdor Lieberman.
Otavio, o herdeiro da Folha de S. Paulo, filho do falecido Otavio Frias, questionou o “nosso simplório presidente e o seu trêfego chanceler” pelo que estavam fazendo no Oriente Médio, mas, em compensação, enfatizou que “os Estados Unidos influem e se intrometem nos conflitos do Oriente Médio não para pavonear seu peso mundial”. Precisa dizer mais alguma coisa?
No afã de queimar Lula e destacar um inexistente “incidente diplomático”, os meios de comunicação conservadores praticamente ignoraram que Nicolas Sarkosy, presidente francês, e a primeira-ministra alemã Angela Merkel ao visitarem Israel dispensaram depositar flores no túmulo de Herzl. Qual o problema então quando Lula fez o mesmo?
Na verdade, o Brasil hoje ocupa uma posição internacional de destaque, como nunca aconteceu com outros governos, muito menos o anterior de Fernando Henrique Cardoso, uma espécie de recordista de subserviência à potência hegemônica. E isso os “iluminados” não perdoam.
Pelas bandas cariocas, em função de um deputado tresloucado que quer aparecer na mídia a todo custo, o senhor de nome Ibsen Pinheiro com a sua emenda anticonstitucional, aprovada na Câmara dos Deputados, sobre os royalties do petróleo, está possibilitando ao Governador Sergio Cabral alavancar sua campanha à reeleição.
Com a sua irresponsabilidade, Pinheiro acabou matando dois coelhos numa só cajadada. Está ajudando o correligionário Cabral, que estava com dificuldades de continuar enganando os eleitores e permitindo que se consolide a cortina de fumaça para fugir da questão principal do pré- sal e das riquezas do petróleo de um modo geral, ou seja, a continuidade dos lesivos aos interesses brasileiros leilões das bacias de petróleo. Mais uma vez estão tentando enganar o povo escondendo algo criado por FHC e lesivo aos interesses nacionais. E naquele período, Cabral era do PSDB, correligionário do ex-governador fluminense Marcelo Alencar e FHC E hoje não mudou de opinião pois defende a ação das multinacionais petrolíferas.
Mesmo não havendo interesse dos setores que tentam a tudo custo aprofundar o processo de privatização da Petrobras, iniciado no governo Cardoso, é possível até que o tiro dos royalties do petróleo desfechado por Ibsen Pinheiro acabe saindo até pela culatra, ou seja, ajude a mostrar a importância de se ampliar a campanha que tem como slogan “O petróleo é e tem de ser nosso”, promovida pelos movimentos sociais. Para que isso aconteça, claro, é importante furar os bloqueios midiáticos dos jornalões e TVs além de também exigir que os candidatos à Presidência da República se posicionem em relação ao tema.
Cabral, que tem como forte aliado o insuspeito (ou será ao contrário?) Carlos Arthur Nuzman, que prega mentiras sobre a inviabilidade da realização dos Jogos Olímpicos no Rio por causa da redução do pagamento de royalties para o Estado do Rio de Janeiro e municípios, tentará prolongar ao máximo o espaço para que possa aparecer e se reeleger com posicionamentos de pouca grandeza e omitindo problemas como o perigo que ronda o Brasil com a continuidade dos leilões. Países como Argentina e Indonésia, grandes produtores de petróleo que adotaram políticas parecidas com as iniciadas por FHC viraram hoje importadores do produto. E Nuzman, um aproveitador de Jogos Olímpicos, ainda por cima fala em royalties do pré-sal, ignorando que a grana em questão encherá os cofres públicos só depois de 2016. Mas mesmo assim, já pensando em aproveitar o máximo a competição, fala qualquer coisa.
Em suma, hoje como ontem, setores entreguistas (e o termo é esse mesmo) usam todos artifícios para enganar o povo. Uma pergunta: como foram empregados até agora no Estado do Rio os royalties do petróleo? E um alerta: alguém tem dúvida que as empresas estrangeiras sequiosas por nossas riquezas vão oferecer mundos e fundos para as campanhas de políticos espiroquetas? E os colunistas de sempre não pretendem ficar de fora...
Algumas chamadas de primeira página chegaram a fabricar um incidente diplomático pelo fato de Lula não ter ido depositar flores no túmulo de Teodor Herzl, fundador do sionismo, o ideário nacionalista judaico que se formou no século XIX e que pregava a volta a uma região em que os hebreus viveram há mais de dois mil anos.
Colunistas como Ricardo Noblat em O Globo e Otavio Frias Filho desancaram em cima de Lula e, consciente ou inconscientemente (fica a critério dos leitores), fizeram o jogo do racista de extrema direita que ocupa o cardo de Ministro do Exterior do atual governo de Israel, um tal de Avigdor Lieberman.
Otavio, o herdeiro da Folha de S. Paulo, filho do falecido Otavio Frias, questionou o “nosso simplório presidente e o seu trêfego chanceler” pelo que estavam fazendo no Oriente Médio, mas, em compensação, enfatizou que “os Estados Unidos influem e se intrometem nos conflitos do Oriente Médio não para pavonear seu peso mundial”. Precisa dizer mais alguma coisa?
No afã de queimar Lula e destacar um inexistente “incidente diplomático”, os meios de comunicação conservadores praticamente ignoraram que Nicolas Sarkosy, presidente francês, e a primeira-ministra alemã Angela Merkel ao visitarem Israel dispensaram depositar flores no túmulo de Herzl. Qual o problema então quando Lula fez o mesmo?
Na verdade, o Brasil hoje ocupa uma posição internacional de destaque, como nunca aconteceu com outros governos, muito menos o anterior de Fernando Henrique Cardoso, uma espécie de recordista de subserviência à potência hegemônica. E isso os “iluminados” não perdoam.
Pelas bandas cariocas, em função de um deputado tresloucado que quer aparecer na mídia a todo custo, o senhor de nome Ibsen Pinheiro com a sua emenda anticonstitucional, aprovada na Câmara dos Deputados, sobre os royalties do petróleo, está possibilitando ao Governador Sergio Cabral alavancar sua campanha à reeleição.
Com a sua irresponsabilidade, Pinheiro acabou matando dois coelhos numa só cajadada. Está ajudando o correligionário Cabral, que estava com dificuldades de continuar enganando os eleitores e permitindo que se consolide a cortina de fumaça para fugir da questão principal do pré- sal e das riquezas do petróleo de um modo geral, ou seja, a continuidade dos lesivos aos interesses brasileiros leilões das bacias de petróleo. Mais uma vez estão tentando enganar o povo escondendo algo criado por FHC e lesivo aos interesses nacionais. E naquele período, Cabral era do PSDB, correligionário do ex-governador fluminense Marcelo Alencar e FHC E hoje não mudou de opinião pois defende a ação das multinacionais petrolíferas.
Mesmo não havendo interesse dos setores que tentam a tudo custo aprofundar o processo de privatização da Petrobras, iniciado no governo Cardoso, é possível até que o tiro dos royalties do petróleo desfechado por Ibsen Pinheiro acabe saindo até pela culatra, ou seja, ajude a mostrar a importância de se ampliar a campanha que tem como slogan “O petróleo é e tem de ser nosso”, promovida pelos movimentos sociais. Para que isso aconteça, claro, é importante furar os bloqueios midiáticos dos jornalões e TVs além de também exigir que os candidatos à Presidência da República se posicionem em relação ao tema.
Cabral, que tem como forte aliado o insuspeito (ou será ao contrário?) Carlos Arthur Nuzman, que prega mentiras sobre a inviabilidade da realização dos Jogos Olímpicos no Rio por causa da redução do pagamento de royalties para o Estado do Rio de Janeiro e municípios, tentará prolongar ao máximo o espaço para que possa aparecer e se reeleger com posicionamentos de pouca grandeza e omitindo problemas como o perigo que ronda o Brasil com a continuidade dos leilões. Países como Argentina e Indonésia, grandes produtores de petróleo que adotaram políticas parecidas com as iniciadas por FHC viraram hoje importadores do produto. E Nuzman, um aproveitador de Jogos Olímpicos, ainda por cima fala em royalties do pré-sal, ignorando que a grana em questão encherá os cofres públicos só depois de 2016. Mas mesmo assim, já pensando em aproveitar o máximo a competição, fala qualquer coisa.
Em suma, hoje como ontem, setores entreguistas (e o termo é esse mesmo) usam todos artifícios para enganar o povo. Uma pergunta: como foram empregados até agora no Estado do Rio os royalties do petróleo? E um alerta: alguém tem dúvida que as empresas estrangeiras sequiosas por nossas riquezas vão oferecer mundos e fundos para as campanhas de políticos espiroquetas? E os colunistas de sempre não pretendem ficar de fora...
Mário Augsusto Jakobskind, Direto da Redação
Nenhum comentário:
Postar um comentário