Andréia Sadi, do R7.
.O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, é o ministro do Twitter, mas é também um dos protagonistas do segundo mandato do governo Luiz Inácio Lula da Silva e autoridade próxima à pré-candidata do presidente à sua sucessão: a ministra Dilma Rousseff.
Padilha recebeu o R7 há duas semanas, no ministério das Relações Exteriores, em Brasília, e, apesar de negar ser um braço direito da ministra, está em “todas” com a presidenciável, sendo presença garantida na maioria dos eventos ou viagens da pré-candidata. Para Padilha, a ministra é a pessoa mais preparada para assumir o governo porque nunca “premeditou” nem “trabalhou” para isso, e disse que Dilma é a continuidade do lulismo.
- Não tenho dúvida, a melhor pessoa para representar a continuidade do projeto do presidente Lula é a pessoa que estava em todos os processos decisivos do governo Lula, e a Dilma é a melhor pessoa para representar isso.
À reportagem, ele defendeu os palanques duplos nos Estados.
- Sendo um partido que colabore com o presidente Lula, quer declarar apoio a Dilma, nós vamos aceitar.
Padilha falou ainda sobre as críticas da oposição às viagens de Dilma e dos aliados nas eleições de outubro, e aproveitou para alfinetar os tucanos.
- É natural que ele [ex-presidente Fernando Henrique Cardoso] saia em defesa do governo dele porque parece que ninguém da oposição quer defender o governo dele.
Confira abaixo os principais trechos da entrevista:
R7 - Como o senhor foi parar no ministério e substituiu José Múcio [que foi para o Tribunal de Contas da União]?
Alexandre Padilha - O ministério das Relações Institucionais tem um tripé, que é a relação com o Parlamento, Conselho de Desenvolvimento Econômico Social e a Subchefia de Assuntos Federativos, que faz a relação com governadores e prefeitos. Então, estou na subchefia, eu era o titular antes, fazia essa relação, então acho que minha indicação tem a ver com isso. O presidente naquele momento queria alguém que ficasse até o final do governo, não fosse disputar mandato e relação de confiança que já vem de anos, nas campanhas de 1989, 1994.
R7 - O senhor participou de todas?
Alexandre Padilha - Nas de 89 e 94, nos comitês das campanhas, tanto nacional quanto estadual. Em 1994, acompanhava as prefeituras do PT, depois eu tinha me afastado das direções do PT, estava desenvolvendo só o meu lado profissional, na área da saúde, fiquei 6, 7 anos fazendo isso e nesse período acompanhando muitas prefeituras do PT. Então, quando eu vim pra o governo, também minha relação com as prefeituras, não só do PT, tem a ver com isso.
R7- Como acompanhando as prefeituras, qual o trabalho?
Alexandre Padilha - Eu trabalhava na USP, núcleo de medicina tropical que era parceria da USP com o ministério da Saúde, em 1997 até 2003, e neste período eu era militante do PT, acompanhava o trabalho da Secretaria das Relações Institucionais do PT. Aí vim para o Ministério da Saúde em um primeiro momento, para a Funasa [Fundação Nacional de Saúde], quando começou o governo. E depois, em 2005, na transição entre o Aldo Rebelo para o Jaques Wagner [nas Relações Institucionais], eu vim para o ministério da coordenação política. Continue lendo
.O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, é o ministro do Twitter, mas é também um dos protagonistas do segundo mandato do governo Luiz Inácio Lula da Silva e autoridade próxima à pré-candidata do presidente à sua sucessão: a ministra Dilma Rousseff.
Padilha recebeu o R7 há duas semanas, no ministério das Relações Exteriores, em Brasília, e, apesar de negar ser um braço direito da ministra, está em “todas” com a presidenciável, sendo presença garantida na maioria dos eventos ou viagens da pré-candidata. Para Padilha, a ministra é a pessoa mais preparada para assumir o governo porque nunca “premeditou” nem “trabalhou” para isso, e disse que Dilma é a continuidade do lulismo.
- Não tenho dúvida, a melhor pessoa para representar a continuidade do projeto do presidente Lula é a pessoa que estava em todos os processos decisivos do governo Lula, e a Dilma é a melhor pessoa para representar isso.
À reportagem, ele defendeu os palanques duplos nos Estados.
- Sendo um partido que colabore com o presidente Lula, quer declarar apoio a Dilma, nós vamos aceitar.
Padilha falou ainda sobre as críticas da oposição às viagens de Dilma e dos aliados nas eleições de outubro, e aproveitou para alfinetar os tucanos.
- É natural que ele [ex-presidente Fernando Henrique Cardoso] saia em defesa do governo dele porque parece que ninguém da oposição quer defender o governo dele.
Confira abaixo os principais trechos da entrevista:
R7 - Como o senhor foi parar no ministério e substituiu José Múcio [que foi para o Tribunal de Contas da União]?
Alexandre Padilha - O ministério das Relações Institucionais tem um tripé, que é a relação com o Parlamento, Conselho de Desenvolvimento Econômico Social e a Subchefia de Assuntos Federativos, que faz a relação com governadores e prefeitos. Então, estou na subchefia, eu era o titular antes, fazia essa relação, então acho que minha indicação tem a ver com isso. O presidente naquele momento queria alguém que ficasse até o final do governo, não fosse disputar mandato e relação de confiança que já vem de anos, nas campanhas de 1989, 1994.
R7 - O senhor participou de todas?
Alexandre Padilha - Nas de 89 e 94, nos comitês das campanhas, tanto nacional quanto estadual. Em 1994, acompanhava as prefeituras do PT, depois eu tinha me afastado das direções do PT, estava desenvolvendo só o meu lado profissional, na área da saúde, fiquei 6, 7 anos fazendo isso e nesse período acompanhando muitas prefeituras do PT. Então, quando eu vim pra o governo, também minha relação com as prefeituras, não só do PT, tem a ver com isso.
R7- Como acompanhando as prefeituras, qual o trabalho?
Alexandre Padilha - Eu trabalhava na USP, núcleo de medicina tropical que era parceria da USP com o ministério da Saúde, em 1997 até 2003, e neste período eu era militante do PT, acompanhava o trabalho da Secretaria das Relações Institucionais do PT. Aí vim para o Ministério da Saúde em um primeiro momento, para a Funasa [Fundação Nacional de Saúde], quando começou o governo. E depois, em 2005, na transição entre o Aldo Rebelo para o Jaques Wagner [nas Relações Institucionais], eu vim para o ministério da coordenação política. Continue lendo
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