Recife (PE) - “Em seminário promovido pelo Instituto Millenium em SP, representantes dos principais veículos de comunicação do país afirmaram que o PT é um partido contrário à liberdade de expressão e à democracia. Eles acreditam que se Dilma for eleita o stalinismo será implantado no Brasil”, assim começava o esclarecedor texto de Bia Barbosa, no site Carta Maior, esta semana.
Por isso, decido expor aqui uma receita para a liberdade de expressão que nos salve de Stalin na imprensa brasileira. Como toda boa receita de bolo, há que se começar pelos ingredientes. Que são, saudáveis:
O povo, com todos seus tentáculos
Fascismo, com o nome de Princípio Ativo do Capital
Mão forte, para o golpe
Democracia, no gênero defesa do mercado
Liberdade, para quem sempre a possuiu
Ovos de crocodilo, para as lágrimas
Ovos de serpente, para o veneno
E farofa, muita farofa, de preferência pronta na saliva.
Modus operandi, ou modo de fazer o cremoso criminoso:
Na batedeira dos noticiários, bata as claras dos ovos de serpente primeiro, bem unidas, a ponto de se tornarem venenosas só de serem vistas. Faça o mesmo com as claras dos ovos de crocodilos, que devem ficar no ponto do close de lágrimas na imagem e na tinta de pesar dos obituários. Acrescente o açúcar de voz melosa, suave, beatífica, de apresentadoras que de tão boazinhas, puras e pulcras viram santas no Vaticano. Bata por mais 3 minutos em cada flash de exposição dessa matéria.
Agora ponha as gemas de crocodilos e serpente em deliciosa mistura, junte a Democracia do mercado, Liberdade da classe mais A do Brasil, mais o Princípio Ativo do Capital, que jamais se chamará de Fascismo, e, para dar o gosto e o sabor do passado, da tradição que não falha, agite a mistura com Mão Forte, com golpes rápidos e de surpresa, à semelhança dos ladrões e assaltantes. Isso até formar uma massa homogênea, unida, submetida pela força e pela persuasão da força.
Por último, ponha o fermento bem armado e bata e bata, e bata, e golpeie. Despeje a massa numa forma de classe média bem untada de valores familiares e de nossa classe contra o resto do mundo. Asse em frigideiras de reputação bem aquecidas, até fazer a massa dourar pela aceitação do fogo. Reforce o fogo.
Os ingredientes da cobertura são simples: farofa e os ovos de serpente que sobraram.
Modus operandi da cobertura:
Retire as claras para que sejam batidas às escuras, em off. Deixe-as respirar em papel de jornais e revistas, bem expostas na sala durante o tempo dos informativos na televisão. Depois, adorne a cobertura com a frase “eu tenho medo”, em todos os espaços livres da liberdade de expressão. Sirva-a com palavras dramáticas e lágrimas de Regina Duarte.
Sei que a esta altura devem estar perguntando: e o povo, e o povo com todos os seus tentáculos, como está escrito lá em cima nos ingredientes? O que fazer com o povo? Ora, o povo entra nesta receita por figuração estética. É simples. Usa-se o povo e se joga fora.
Esta é a nossa receita para a liberdade de expressão, conforme o seminário promovido pelo Instituto Millenium. Jornalistas, editores e donos do pensamento em geral poderão ter com ela a certeza de evitar a eleição da Dilma Roussef. É possível que a receita não seja digerível por estômagos mais humanos. Mas com a certeza dará um belo bolo.
Por isso, decido expor aqui uma receita para a liberdade de expressão que nos salve de Stalin na imprensa brasileira. Como toda boa receita de bolo, há que se começar pelos ingredientes. Que são, saudáveis:
O povo, com todos seus tentáculos
Fascismo, com o nome de Princípio Ativo do Capital
Mão forte, para o golpe
Democracia, no gênero defesa do mercado
Liberdade, para quem sempre a possuiu
Ovos de crocodilo, para as lágrimas
Ovos de serpente, para o veneno
E farofa, muita farofa, de preferência pronta na saliva.
Modus operandi, ou modo de fazer o cremoso criminoso:
Na batedeira dos noticiários, bata as claras dos ovos de serpente primeiro, bem unidas, a ponto de se tornarem venenosas só de serem vistas. Faça o mesmo com as claras dos ovos de crocodilos, que devem ficar no ponto do close de lágrimas na imagem e na tinta de pesar dos obituários. Acrescente o açúcar de voz melosa, suave, beatífica, de apresentadoras que de tão boazinhas, puras e pulcras viram santas no Vaticano. Bata por mais 3 minutos em cada flash de exposição dessa matéria.
Agora ponha as gemas de crocodilos e serpente em deliciosa mistura, junte a Democracia do mercado, Liberdade da classe mais A do Brasil, mais o Princípio Ativo do Capital, que jamais se chamará de Fascismo, e, para dar o gosto e o sabor do passado, da tradição que não falha, agite a mistura com Mão Forte, com golpes rápidos e de surpresa, à semelhança dos ladrões e assaltantes. Isso até formar uma massa homogênea, unida, submetida pela força e pela persuasão da força.
Por último, ponha o fermento bem armado e bata e bata, e bata, e golpeie. Despeje a massa numa forma de classe média bem untada de valores familiares e de nossa classe contra o resto do mundo. Asse em frigideiras de reputação bem aquecidas, até fazer a massa dourar pela aceitação do fogo. Reforce o fogo.
Os ingredientes da cobertura são simples: farofa e os ovos de serpente que sobraram.
Modus operandi da cobertura:
Retire as claras para que sejam batidas às escuras, em off. Deixe-as respirar em papel de jornais e revistas, bem expostas na sala durante o tempo dos informativos na televisão. Depois, adorne a cobertura com a frase “eu tenho medo”, em todos os espaços livres da liberdade de expressão. Sirva-a com palavras dramáticas e lágrimas de Regina Duarte.
Sei que a esta altura devem estar perguntando: e o povo, e o povo com todos os seus tentáculos, como está escrito lá em cima nos ingredientes? O que fazer com o povo? Ora, o povo entra nesta receita por figuração estética. É simples. Usa-se o povo e se joga fora.
Esta é a nossa receita para a liberdade de expressão, conforme o seminário promovido pelo Instituto Millenium. Jornalistas, editores e donos do pensamento em geral poderão ter com ela a certeza de evitar a eleição da Dilma Roussef. É possível que a receita não seja digerível por estômagos mais humanos. Mas com a certeza dará um belo bolo.
Uraniano Mota, Direto da Redação.
4 comentários:
Carambissima!!! Esse bolo é um horror, eu é que não quero provar, indigesto kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
Terror, quando eu crescer quero ser igualzinha a vc kkkkkkkkkkk. Beijão!!!
VEJAM QUEM É O MAIOR MENTIROSO DO BRASIL :
Lula é o maior mentiroso do Brasil no Google
Quem é o maior mentiroso do Brasil? Faça, então, o teste. Vá até a página do Google Brasil (www.google.com.br), digite no campo de busca “o maior mentiroso do Brasil” e clique em “Estou com sorte”.
O resultado é uma página do Wikipedia em português com a biografia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com uma foto sua, sorridente, bem grande ao lado direito da tela.
Esse fato já foi descoberto pela blogosfera e em fóruns de discussão da internet. A própria Wikipedia, em seu fórum, cita o fato.
Apesar de constrangedor, não é a primeira vez que um chefe de Estado sofre com isso. O primeiro ministro britânico, Tony Blair, e o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, já foram vítimas dessa brincadeira dos internautas.
No Reino Unido, se você digitasse “liar” (mentiroso) iria para uma página com a biografia de Tony Blair. Nos Estados Unidos, as palavras “miserable failure” (falha miserável) levavam para Bush.
É o que os especialistas de internet chamam de Google Bomb ou Googlewash, uma tentativa de influenciar o resultado do mecanismo de buscas do Google, com intenções humorísticas ou políticas.
Nos dois casos, depois que os problemas foram descobertos, o Google resolveu o problema. No caso brasileiro, a brincadeira ainda estava no ar durante esta manhã.
Em entrevista à editora do IDG Now!, Daniela Braun, o diretor geral do Google no Brasil, Alexandre Hohagen, disse que não tinha conhecimento do incidente.
"Você sabe que o Google faz atualizações nas páginas de resultados das buscas constantemente. Em alguns casos, hackers experts podem fazer uma indexação na página e apresentar este resultado", explicou. Hohagen indicou que o Google deve eliminar em breve o resultado.
A descoberta desta Google Bomb brasileira foi feita pela repórter do IDG Now!, Daniela Moreira, que, durante uma pesquisa para uma reportagem especial que vai ao ar na próxima semana, deparou-se com grupos de discussão debatendo a questão.
Cordialmente ,
Professora Lucia
Elaine, menos miga.Lúcia, Considero crime o que o Google vem fazendo.Depois essa raça safada vem falar de liberdade de expressão.Beijos e abraços para ambas.
Dizem que além de mentiroso ele é demagogo, corrupto, oportunista, amigo de ditadores e terrorista, Omisso, covarde, entregador do patrimonio público quando entregou a petrobras a Bolivia, mais dinehiro ao Paraguai e foi omisos no caso de Ecuador enfim a ficha corrida desse analfabeto é grande .
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