terça-feira, 16 de março de 2010

Tá qui pra tu, PiG e demotucanos corruptos!


Não entendo mais nada o que os demotucanos querem. Dia desses essa corriola dizia que Dilma não era páreo para Serra, que Serra ganharia de lavada a eleição de 2010.Hoje, depois da subida vertiginosa de Dilma nas pesquisas, ficam desesperados com a iminente derrota.Calma, gente! O jogo só vai começa para valer no guia eleitoral, aí não vai existir milagre que evite a derrota de Serra.

Oposição: ida de Dilma a eventos após deixar cargo é manobra


A bancada oposicionista reagiu nesta terça-feira à provável presença da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, a eventos com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mesmo quando ela já tiver deixado o governo para disputar as eleições de 2010. Para o senador José Agripino (DEM-RN), a presença de Dilma "de pára-quedas" em um evento do governo é uma manobra governista para antecipar a campanha da ministra ao Palácio do Planalto.

"É a digital do uso do governo em benefício da sua candidatura. O governador José Serra seria convidado para esses eventos? Ficará ainda mais explícito o uso da máquina, com a ministra de pára-quedas em um evento do governo", disse Agripino.

"Ela assistir ao evento é uma coisa. Ela participar ao lado do presidente é outra. Aí se configura ato eleitoral. Se ela for nominada pelo presidente Lula durante a cerimônia, aí é campanha indevida", afirmou o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).

Ao apresentar na manhã desta terça-feira uma cartilha com todas as condutas que devem ser proibidas aos agentes públicos durante o período de campanha eleitoral, o advogado-geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, disse que no caso de Dilma, pré-candidata do PT à Presidência da República, a legislação eleitoral permite que ela esteja presente em eventos com Lula, desde que não peça votos para si, enquanto não tiver oficializado o registro de sua candidatura. O prazo final de registro é, de acordo com o TSE, 5 de julho.

A presença dela em palanques ou inaugurações de obras, no entanto, é vista pela oposição como um potencial uso da máquina pública em prol de sua eleição, além de poder configurar propaganda eleitoral fora de época. Pela legislação eleitoral, os agentes públicos, como ministros de Estado e presidentes de estatais, podem participar de campanhas eleitorais desde que fora de seu expediente de trabalho e sem a utilização de bens públicos na divulgação de um candidato. Se forem concorrer a um cargo eletivo, no entanto, devem deixar o posto público até o dia 3 de abril, data que marca seis meses antes do primeiro turno.

No caso do presidente Lula, por exemplo, o Partido dos Trabalhadores (PT) ou a coligação de partidos que apoiará a candidatura da ministra Dilma à presidência da República terão de arcar com os custos de uma viagem em que o chefe do Executivo se deslocará unicamente para fazer campanha e apoiar sua candidata à sucessão.

Entre as orientações formuladas pela AGU em parceria com a Comissão de Ética Pública da Presidência da República estão a proibição de concessão de aumentos salariais de servidores a partir de 6 de abril, o impedimento de seu usar telefones ou computadores públicos para divulgação de um candidato, além das vedações de utilizar viagens de trabalho para participar de eventos político-eleitorais; de exercer, ainda como agente público, a função de administrador de campanha; e de fazer promessa cujo cumprimento dependa do cargo público que esteja exercendo.

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