A coordenação da campanha da candidata à presidência da República, Dilma Rousseff (PT), cobrou nesta segunda-feira (18) explicações sobre a fonte do financiamento dos recursos para a impressão de cerca de 1 milhão de panfletos, apreendidos em uma gráfica paulista. Os panfletos, que teriam sido encomendados pela regional I da CNBB paulista, pediam que os eleitores não votassem em candidatos que defendessem o aborto. O texto dava a entender que Dilma seria favorável à prática.
O deputado federal José Eduardo Cardozo (PT-SP), coordenador da campanha de Dilma, afirmou que há indícios de que o PSDB possa estar por trás da articulação. "Não quero fazer aqui nenhuma acusação leviana, mas o fato de a gráfica ter uma das sócias filiadas ao PSDB desde 1991 e de ela ser irmã de Sérgio Kobayshi, coordenador de infraestrutura da campanha de José Serra, são indícios suficientes para que o caso seja apurado com rigor."
"É um desrespeito à inteligência da sociedade esses panfletos terem sido rodados lá. A Arlete é irmão de um dos coordenadores do Serra. A campanha dele tem uma resposta a ser dada. Queremos saber quem financiou, quem pagou. Cabe à Polícia Federal e à Justiça Eleitoral investigar."
De acordo com Cardozo, a gráfica em que houve a apreensão não chega a dizer com exatidão quem foi o autor da rodagem desse documento. Porém, segundo ele, há uma central de boatos, difamações e calúnias que se projetam do subterrâneo para a campanha eleitoral.
Ele ainda afirmou que o PT irá tomar providências sobre os DVDs distribuídos em portas de igreja, também com calúnias sobre a candidata petista. "Não podemos fazer acusações, mas há indícios que podem ligar esses atos à campanha do nosso adversário".
Cardozo disse também que o partido irá tomar providências sobre um suposto esquema envolvendo equipes de telemarketing que estariam procurando eleitores de Marina Silva (PV). "Eles ligam, perguntando se há na casa algum eleitor de Marina Silva. Em caso positivo, disparam uma série de inverdades contra Dilma Rousseff."
O petista lembrou que o País está diante de uma eleição aguerrida, mas que existem regras democráticas para a disputa. "A ética não é só para ser equivocada em arroubos de discursos de candidatos. CDs sendo distribuídos na porta de culto. Não agiremos igual. Poderíamos ter material para agir de forma cabotina, mas não vamos ao fazer em respeito ao eleitor."
Entenda o caso
A carta, publicada no panfleto e intitulada "Apelo a todos os brasileiros e brasileiras", pede que nas próximas eleições os eleitores deem seus votos somente a candidatos ou candidatas de partidos contrários à descriminalização do aborto. A carta lembra que o PT manifestou apoio incondicional ao terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos, assinado pelo atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, e pela então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, no qual se reafirmou a descriminalização do aborto. Esse material seria distribuído neste domingo (17) em igrejas dos bairros do Paraíso e da Barra Funda, em São Paulo, e na cidade de Guarulhos.
O pai do outro sócio da gráfica, Paulo Ogawa, revelou que os folhetos foram solicitados pela Mitra Diocesana de Guarulhos.
Os mesmos panfletos já haviam circulado entre fiéis no primeiro turno das eleições. No feriado do último dia 12, eles ainda foram distribuídos em Aparecida (SP) e Contagem (MG). Terra.
O deputado federal José Eduardo Cardozo (PT-SP), coordenador da campanha de Dilma, afirmou que há indícios de que o PSDB possa estar por trás da articulação. "Não quero fazer aqui nenhuma acusação leviana, mas o fato de a gráfica ter uma das sócias filiadas ao PSDB desde 1991 e de ela ser irmã de Sérgio Kobayshi, coordenador de infraestrutura da campanha de José Serra, são indícios suficientes para que o caso seja apurado com rigor."
"É um desrespeito à inteligência da sociedade esses panfletos terem sido rodados lá. A Arlete é irmão de um dos coordenadores do Serra. A campanha dele tem uma resposta a ser dada. Queremos saber quem financiou, quem pagou. Cabe à Polícia Federal e à Justiça Eleitoral investigar."
De acordo com Cardozo, a gráfica em que houve a apreensão não chega a dizer com exatidão quem foi o autor da rodagem desse documento. Porém, segundo ele, há uma central de boatos, difamações e calúnias que se projetam do subterrâneo para a campanha eleitoral.
Ele ainda afirmou que o PT irá tomar providências sobre os DVDs distribuídos em portas de igreja, também com calúnias sobre a candidata petista. "Não podemos fazer acusações, mas há indícios que podem ligar esses atos à campanha do nosso adversário".
Cardozo disse também que o partido irá tomar providências sobre um suposto esquema envolvendo equipes de telemarketing que estariam procurando eleitores de Marina Silva (PV). "Eles ligam, perguntando se há na casa algum eleitor de Marina Silva. Em caso positivo, disparam uma série de inverdades contra Dilma Rousseff."
O petista lembrou que o País está diante de uma eleição aguerrida, mas que existem regras democráticas para a disputa. "A ética não é só para ser equivocada em arroubos de discursos de candidatos. CDs sendo distribuídos na porta de culto. Não agiremos igual. Poderíamos ter material para agir de forma cabotina, mas não vamos ao fazer em respeito ao eleitor."
Entenda o caso
A carta, publicada no panfleto e intitulada "Apelo a todos os brasileiros e brasileiras", pede que nas próximas eleições os eleitores deem seus votos somente a candidatos ou candidatas de partidos contrários à descriminalização do aborto. A carta lembra que o PT manifestou apoio incondicional ao terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos, assinado pelo atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, e pela então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, no qual se reafirmou a descriminalização do aborto. Esse material seria distribuído neste domingo (17) em igrejas dos bairros do Paraíso e da Barra Funda, em São Paulo, e na cidade de Guarulhos.
O pai do outro sócio da gráfica, Paulo Ogawa, revelou que os folhetos foram solicitados pela Mitra Diocesana de Guarulhos.
Os mesmos panfletos já haviam circulado entre fiéis no primeiro turno das eleições. No feriado do último dia 12, eles ainda foram distribuídos em Aparecida (SP) e Contagem (MG). Terra.
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