quinta-feira, 21 de abril de 2011

Dilma: Educação de qualidade e erradicação da pobreza são os principais desafios do País


Ao discursar na cerimônia de formatura de 109 diplomatas brasileiros, no Palácio do Itamaraty, em Brasília, a presidente Dilma Rousseff ressaltou a importância da erradicação da pobreza extrema, da Educação de qualidade e da reforma das instituições de governança internacional.


“As instituições internacionais de outrora, senhoras e senhores, se tornaram obsoletas. A governança econômica global herdada no século passado sucumbiu à crise financeira de 2008, juntamente com o dogma da infalibilidade dos mercados financeiros”, avaliou. A presidente enfatiza que a reforma do Conselho de Segurança da ONU, “não é um capricho do Brasil”, mas que “reflete a necessidade de ajustar esse importante instrumento da governança mundial à correlação de forças do século XXI”.


Dilma lembrou que, nos próximos anos, serão necessários avanços signficativos na Educação. “Precisamos realizar um grande esforço para assegurar Educação de qualidade para todos os jovens brasileiros, mobilizando toda nossa capacidade para desenvolver a pesquisa científica e tecnológica e entrarmos no caminho da inovação em todas as áreas”.

Todavia, para a presidente, o principal desafio para o País é erradicar a pobreza extrema. “O mais importante deles é o de superar a pobreza extrema”. Ela cita que o slogan do governo – “País rico é país sem pobreza” – serve para lembrar a todos que é preciso uma “uma definição de estratégia e de caminhos” para que se torne possível alcançar este objetivo.

“Esses (Educação de qualidade e erradicação da pobreza) são, sem dúvida, os integrantes do nosso passaporte para a economia do conhecimento, permitindo que enfrentemos a dura competitividade econômica internacional. São, sobretudo, instrumentos para a construção de uma verdadeira cidadania”, declarou.

A presidente destacou ainda aos formandos que a defesa dos Direitos Humanos, “desde sempre e mais ainda agora”, está no centro das preocupações da política externa brasileira. “Vamos promovê-los e defendê-los em todas as instâncias internacionais sem concessões, sem descriminações e sem seletividade,coerentemente com as preocupações que temos a respeito do nosso próprio país”, observou.

Fonte: Brasília Confidencial

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