O levantamento Emprego e Oferta Qualificada de Mão de Obra no Brasil: Projeções para 2011, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado nesta quinta-feira 28, aponta que o país deve terminar o ano com 1,7 milhão de novas vagas de trabalho. No entanto, essa perspectiva vai ficar abaixo dos 2,52 milhões de postos com carteira assinada do último ano, segundo a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior.
A demanda por mão de obra pode chegar a 21 milhões de vagas, considerando o crescimento da economia em 5%. O estudo avalia as vagas ocupadas por demissões ou as ainda em aberto, estimadas em 19,7 milhões.
Em 2011, o setor de Comércio e Reparação vai ser o responsável pelo maior número de novas vagas, com 646 mil. Em seguida aparecem a Indústria (503 mil), Construção Civil (168 mil), Alojamento e Alimentação (156 mil) e Transportes, Armazenagem e Comunicação (98 mil). Por outro lado, os setores de Administração Pública e Agrícola devem perder postos: 3,4 e 2,9 mil, respectivamente.
Mão de obra. A oferta de vagas para profissionais qualificados deve ficar em 22,1 milhões. A pesquisa leva em consideração o número estimado de desempregados qualificados, os profissionais ingressantes no mercado (762 mil) e os demitidos pela rotatividade. Estimam-se em 28,2 milhões os trabalhadores qualificados disponíveis, número acima das vagas abertas.
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