“Convicções são um luxo, meu caro.
Reservado para aqueles que não
participam do jogo”
Reservado para aqueles que não
participam do jogo”
A frase em epígrafe é de Marcílio Andrade Xavier, diplomata brasileiro que se projetou no Itamaraty nos últimos 40 anos. Max, apelido que soma as iniciais do nome dele, é um personagem que vai muito além dos limites da sede do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília. Ele é a síntese daqueles que, em qualquer dos Três Poderes da República, assimilam e usufruem dos vícios das funções de mando. Max é, porém um personagem de ficção capturado da realidade pelo envolvente romance, recém-lançado, O Punho e a Renda (Ed. Record), do- -embaixador Edgard Telles Ribeiro.
Só aparentemente, no entanto, trata-se de uma figura meramente literária. Se fosse assim não cuspiria verdade tão nauseantemente real como aquela que, por acaso, dá sustentação à resposta do ministro Antonio Palocci, da Casa Civil, ao tentar apagar o rastro de suspeitas deixado pelo faturamento que teve, em tempo recorde, graças a um controvertido trabalho de consultoria empresarial.
Eis um trecho da resposta anunciada por ele no calor da hora: “No mercado de capitais e em outros setores, a passagem por Ministério da Fazenda, BNDES ou Banco Central proporciona uma experiência única que dá enorme valor a esses profissionais do mercado. Não por outra razão muitos se tornaram, em poucos anos, banqueiros como (…) Pérsio Arida e André Lara Rezende (…), Pedro Malan ou (…) Maílson da Nóbrega”, diz a nota que distribuiu.
Tudo aparentemente simples e legal. A resposta é, no entanto, reveladora. O argumento expõe, com falsa naturalidade, as relações condenavelmente íntimas entre governo e mercado. Todos os citados, na nota oficial do ministro, são iguais perante a falta de lei. Um universo onde as convicções são consideradas “um luxo” só possível para quem não está no jogo, como judiciosamente pondera o cínico Max.
O governo enfrenta um incêndio que talvez ainda possa ser apagado. Contam, para isso, duas circunstâncias: a oposição é fraca numericamente e politicamente inconsistente. Além disso, Palocci, supervisor da distribuição dos cargos entre os aliados, tem o poder de nomear os fiéis e demitir os hereges.
Inevitável o estouro da boiada na base governista, se surgir um fato novo e contundente. Ou, ainda, se o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, decidir por algum procedimento administrativo em torno do caso.
A soma das dúvidas favorece as especulações. Eis uma delas: por que a contabilidade da empresa Projeto, de Palocci, registra verbas polpudas recebidas em pleno processo eleitoral? Teria sido ele, com o trânsito fácil entre os empresários paulistas, um captador informal de recursos para a campanha do PT em 2010?
O poder não dá passagem a procissões virtuosas. Mas tudo isso se choca com decisões da presidenta Dilma nos primeiros dias de administração. Ela emitiu sinais de que pretendia, em nome da probidade, fazer escolhas mais cuidadosas para a administração, como fez, por exemplo, em Furnas.
A dificuldade política quem sabe possa ser superada. Não há mais como, no entanto, sair moralmente ileso do jogo. Nem Palocci, e se ele ficar, nem o governo.CartaCapital
6 comentários:
"O problema é que não se trata apenas de enriquecimento ilícito mas, principalmente de tráfico de influência e de advocacia adminsitrativa, crimes previstos em lei, e que pode estar acontecendo neste mesmo instante.
Como é possível que um cidadão que enriqueceu da noite para o dia vendendo serviços de consultoria, justo para empresas que operam diuturnamente (e dinoturnamente) com o governo, em negócios de milhões e milhões, não se beneficiem do antigo consultor, agora empossado como o principal ministro ? Não é possível afastar a evidência de que estaria propenso a beneficiar a quem lhe bancou tanta riqueza de modo tão expedito, milionário instantâneo. Nem a loteria dos anões do orçamento foi tão ligeira.
Não é crível que o MP e as demais instituições republicanas ainda positivas e operantes não considerem esse fato. E, se a falta de pudor, de limites e de vergonha na cara do governo, do congresso e das principais lideranças da oposição - Serra e Aécio juntos nisso - estão se lixando para esse fato, junto com as tais instituições republicanas, então qualquer outro absurdo está permitido. Nesse caso, realmente retroagiremos ao tempo em que não havia pecado do lado debaixo do equador. É o fim da picada e salve-se quem puder."
Ixe.
Engraçado, né, Sr. Terror!!!
O enriquecimento do Palocci que, segundo a própria imprensa vagabunda, está sendo comprovada por ele, NÃO PODE!!! Mas os 50.000% de enriquecimento da Verônica serra da noite para o dia, e dos demais demos-tunganos de alta plumagem PODE!!! Neste caso, não é ilegal nem imoral!!!
"Demos-tucanalhas-fariseus- hipoócritas, sois sepulcros caiados poir fora e cheios de podridão por dentro"!!!
Não tem comparação sô. A Veronica é a ronaldinha do FaGc que compara com o ronaldinho do Pelegão que de monitor de bicho fico "sócio" da Telemar.O Palóffi é outra coisa, é o esquerdistra-mercadista queridinho dos ricaço e do Pelegão. e é burro, mesmo espertalhão. Porque não foi faze palestra pra ricaço ccom interesse no governo, pacácio? Nenhum idiota ia reclamá de você encheê os bolsos e os corno de dinhero com ese tipo de consurtoria, cara-de-pau, mesmo sendo imoral.
Tá bom!!!
A VERÔNICA SERRA é a LARÁPIA do Serra!!! Queridinha do FGAGAC-maconheiro é a Miriam Dutra, aquela jornalista da grobo que foi despachada pros Steites quando engravidou do Boca-de-suvaco-garanhão!!! Onde já se viu enriquecer 50.000% em 48 horas???!!! Só mesmo no DESgoverno CRIMINOSO da quadrilha demo-tucanalha!!! E esses hipócritas ainda têm a cara-de-pau de pedir CPI pro Palocci!!!
Calminha cumadi. Tem razão, que a tal de Veronica é mesmo a ronaldinha do Zé Bolinha e só perde para o ronaldinho do Pelegão. O que era babá de bicho e da noite pro dia virô "sócio" da´poderosa Telemar. E não confunda as coisa. Não tô dizendo que tenha alguma coisa mais entre o Pelegão e o Palóffi que não seja comparsaria. Será que tem? Mas aquela barrigona e aquele bundão do Palóffi não é nada demais é que o espertalhão só fica sentado dando consultoria petista, que é a mesma coisa que trabalhá numa lavanderia. Não é a toa que o Zé Bolinha e o Pilantrinha das Neves correram pra defender ele antes até do que o Pelegão. De petista e tucano o inferno tá cheio e nem o diabo quer saber mais. E outra: quem manda no Pelegão, na sargentona, no PT, no PSDB e no Brazil? É o Sarney e o PMDB. É por isso que o Pelegão sempre vai beijar a mão deles quando a sirene da polícia apita e a petezada sai correndo pra todo lado.
ERROU novamente!!!
O inferno está repleto de demos-tucanalhas LADRÕES, principalmente, do dinheiro da merenda de crianças POBRES!!! Aliás, quem empossou o Sarney como DONO do Brasil foram seus amiguinhos : os milicos assassinos da ditadura e o FGAGAC-maconheiro!!! E quem tem o péssimo hábito de não apenas beijar as mãos, como também tirar os sapatos, arriar as calças e beijar as bundas são os demos-tucanalhas, que o faziam com extrema MAESTRIA, enquanto "vendiam" o País a seus comparsas e aos gringos!!! Além de VOAR quando ouvem a sirene da polícia ou ouvir alguém gritar "PEGA-LADRÃO"!!!
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