Conversando com algumas pessoas próximas, ouço que uma severa crise econômica ronda o país. Investigo a fonte desse alarmismo e descubro, com certa surpresa, que são a CBN e os jornais televisivos, em especial o da Cultura.
Por Guilherme Scalzilli, em seu blog
Não ouço a rádio da Globo há muitos anos, e procuro selecionar muito bem os programas da TV pública patrulhada pelo demo-tucanato. Mas é intrigante que a emissão da histeria apocalíptica esteja tão localizada e restrita. Não a encontro, pelo menos não com a mesma ênfase, nos grandes veículos impressos de São Paulo.
Desde que um marqueteiro de Bill Clinton inventou o lema “É a economia, estúpido!”, alguns propagandistas da mídia corporativa passaram a ver na boataria financeira uma arma infalível para abalar todo governo estável do planeta. É fácil produzir bobagens num universo tecnicista, onde frustrar expectativas faz parte do jogo.
O fantasma inflacionário, lembrando a famosa “carestia” da ditadura, pode corroer a confiança do cidadão, refrear o consumo, o investimento, etc. Mas por que um pedaço da direita aposta com veemência na catástrofe, enquanto outros, em tese interessados nos mesmos objetivos político-partidários, preferem silenciar ou utilizar a necessária ponderação?
Interesses pecuniários à parte (o pessimismo pode ser bastante rentável para quem o maneja), a resposta parece esconder-se no fato de que ninguém ainda conseguiu entender a verdadeira natureza do tumulto financeiro que abala Estados Unidos e Europa.
Também existem indícios de esgotamento nessa história de tsunami e marolinha, pauta regular desde o início do governo Lula, antes, durante e depois dos últimos abalos sofridos pelas economias mundiais. O temor de conceder o mesmo triunfo a Dilma Rousseff talvez conduza a guinadas no descabelamento oposicionista.
Desde que um marqueteiro de Bill Clinton inventou o lema “É a economia, estúpido!”, alguns propagandistas da mídia corporativa passaram a ver na boataria financeira uma arma infalível para abalar todo governo estável do planeta. É fácil produzir bobagens num universo tecnicista, onde frustrar expectativas faz parte do jogo.
O fantasma inflacionário, lembrando a famosa “carestia” da ditadura, pode corroer a confiança do cidadão, refrear o consumo, o investimento, etc. Mas por que um pedaço da direita aposta com veemência na catástrofe, enquanto outros, em tese interessados nos mesmos objetivos político-partidários, preferem silenciar ou utilizar a necessária ponderação?
Interesses pecuniários à parte (o pessimismo pode ser bastante rentável para quem o maneja), a resposta parece esconder-se no fato de que ninguém ainda conseguiu entender a verdadeira natureza do tumulto financeiro que abala Estados Unidos e Europa.
Também existem indícios de esgotamento nessa história de tsunami e marolinha, pauta regular desde o início do governo Lula, antes, durante e depois dos últimos abalos sofridos pelas economias mundiais. O temor de conceder o mesmo triunfo a Dilma Rousseff talvez conduza a guinadas no descabelamento oposicionista.
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