São Paulo – Os diretores do Banco Central, reunidos em reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), decidiram nesta quarta-feira (30), por unanimidade, reduzir em 0,5 ponto percentual a taxa básica de juros da economia. A Selic foi fixada em 11% ao ano, a menor desde o final de 2010 (10,75%). Foi a terceira redução seguida, na última reunião do órgão em 2011.
"O Copom entende que, ao tempestivamente mitigar os efeitos vindos de um ambiente global mais restritivo, um ajuste moderado no nível da taxa básica é consistente com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012", informou o comunicado emitido após a reunião.
O primeiro ano de governo da presidenta Dilma Rousseff termina, assim, com uma taxa de juros um pouco mais alta do que quando ela assumiu – 10,75% –, mas no menor patamar desde então. Nas oito reuniões do Copom em 2011, foram cinco elevações (somando 1,75 ponto percentual) e três cortes (menos 1,50 ponto). As medidas inicialmente tentavam oferecer respostas à alta de preços, causada principalmente por elevações de commodities – matérias-primas de origem agrícola e mineral cotadas em bolsas de valores internacionais.
A partir de agosto, o sinal foi invertido, em função do agravamento da crise econômica na Europa e nos Estados Unidos. O desaquecimento da economia dessas nações desenvolvidas é apontado como uma segunda etapa da instabilidade iniciada em 2008. Apesar de o Brasil manter dinamismo maior da economia, setores exportadores sofrem os efeitos da recessão. Líderes europeus sugerem que o desempenho fraco pode se estender por até uma década.
O corte de 0,5 ponto percentual era esperado por analistas ligados a bancos e a investidores. O detalhamento dos motivos da decisão será divulgado na quinta-feira da próxima semana (8), com a ata da da 163ª reunião do Copom.
O governo federal vem dando sinais de que pretende oferecer ainda mais respostas à crise externa, ao facilitar ainda mais o acesso a empréstimos por parte das famílias e das empresas. Restrições aplicadas ao crédito vem sendo retiradas e, para a próxima semana, são aguardadas novas medidas nesse sentido, com reduções nos depósitos compulsórios dos bancos (parcela de todos as captações das instituições financeiras deixada sem remuneração junto à autoridade monetária) e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
As medidas restritivas – chamadas pelo governo de "macroprudenciais" foram adotadas a partir do último trimestre de 2010 para conter a inflação. Agora, com um cenário de esfriamento da economia e de controle de preços, o Executivo federal conta com "gordura" para queimar no intuito de reativar a atividade interna. Isso indica prováveis novos cortes de juros nas duas primeiras reuniões do Copom em 2012. A primeira está marcada para 17 e 18 de janeiro.
"O Copom entende que, ao tempestivamente mitigar os efeitos vindos de um ambiente global mais restritivo, um ajuste moderado no nível da taxa básica é consistente com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012", informou o comunicado emitido após a reunião.
O primeiro ano de governo da presidenta Dilma Rousseff termina, assim, com uma taxa de juros um pouco mais alta do que quando ela assumiu – 10,75% –, mas no menor patamar desde então. Nas oito reuniões do Copom em 2011, foram cinco elevações (somando 1,75 ponto percentual) e três cortes (menos 1,50 ponto). As medidas inicialmente tentavam oferecer respostas à alta de preços, causada principalmente por elevações de commodities – matérias-primas de origem agrícola e mineral cotadas em bolsas de valores internacionais.
A partir de agosto, o sinal foi invertido, em função do agravamento da crise econômica na Europa e nos Estados Unidos. O desaquecimento da economia dessas nações desenvolvidas é apontado como uma segunda etapa da instabilidade iniciada em 2008. Apesar de o Brasil manter dinamismo maior da economia, setores exportadores sofrem os efeitos da recessão. Líderes europeus sugerem que o desempenho fraco pode se estender por até uma década.
O corte de 0,5 ponto percentual era esperado por analistas ligados a bancos e a investidores. O detalhamento dos motivos da decisão será divulgado na quinta-feira da próxima semana (8), com a ata da da 163ª reunião do Copom.
O governo federal vem dando sinais de que pretende oferecer ainda mais respostas à crise externa, ao facilitar ainda mais o acesso a empréstimos por parte das famílias e das empresas. Restrições aplicadas ao crédito vem sendo retiradas e, para a próxima semana, são aguardadas novas medidas nesse sentido, com reduções nos depósitos compulsórios dos bancos (parcela de todos as captações das instituições financeiras deixada sem remuneração junto à autoridade monetária) e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
As medidas restritivas – chamadas pelo governo de "macroprudenciais" foram adotadas a partir do último trimestre de 2010 para conter a inflação. Agora, com um cenário de esfriamento da economia e de controle de preços, o Executivo federal conta com "gordura" para queimar no intuito de reativar a atividade interna. Isso indica prováveis novos cortes de juros nas duas primeiras reuniões do Copom em 2012. A primeira está marcada para 17 e 18 de janeiro.
Um comentário:
Prezado Terror
Mais um escândalo em Minas. Violação do painel da Assembleia Legislativa que registrou o voto de três deputados ausentes, na votação em que o governo de Minas acabou com o plano de carreira dos educadores. Isto foi denunciado pelo Deputado Rogério Correia no twitter.
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