domingo, 20 de novembro de 2011

Para Alckmin, é irresponsabilidade do MPE mandar parar obra fraudada e superfaturada do metrô


Os promotores que mandaram paralisar as obras fraudadas do metrô devem estar esquecidos que tucanos não roubam, apenas cometem erros formais.
O governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB-SP) disse neste sábado (19) que a determinação judicial de afastar o presidente do Metrô, Sérgio Avelleda, e de suspender os contratos da extensão linha 5-lilás por fraude na licitação da obra "não tem o menor sentido".

A decisão, da juíza Simone Gomes Rodrigues Cassoretti, da 9ª Vara da Fazenda Pública, foi divulgada na tarde desta sexta-feira (18) e decorre de uma ação movida por quatro promotores que pedem a anulação da concorrência.A investigação foi aberta após a Folha revelar, em outubro de 2010, que ja sabia quem eram os vencedores da licitação seis meses antes

Para Alckmin, é irresponsabilidade parar obra como a do metrô de SP.

Alckmin também disse que não tem responsabilidade no caso. "Eu estou muito à vontade com essa questão porque nem eu como governador fiz a licitação e assinei o contrato, eu peguei já andando. Sérgio Avelleda nem funcionário do Metrô era." Ou seja, jogou as irregularidades as ilegalidades e a roubalheira para a administração anterior, o ex governador José Serra.

O governador de São Pualo Geraldo Alckmin, está afundando na lama da corrupção em São Paulo. Tanto no governo como na família, basta lembrar do cunhado de Alckmin envolvido em fraudes e superfaturamento da merenda escolar. Lembramos ainda da base aliada do governador vendendo emendas parlamentares na Alesp

Além de não fazer a faxina, que ele mesmo tanto pede para ser feita no governo federal, ainda quer calar a boca do Ministério Público Estadual? E ainda tem a cara de pau em dizer que "não tem o menor sentido" o ministério público tentar barrar a roubalheira?

E onde está Álvaro Dias? Tão rápido para pedir CPIs quando se trata do governo federal e tão conivente quando se trata de seus pares.

O Ministério Público Estadual (MPE), afirma que houve conluio entre as empresas para fraudar a concorrência do metrô. Além disso, só o modelo de licitação adotado causou um prejuízo de R$ 327 milhões aos cofres públicos. Sérgio Henrique Passos Avelleda que ocupa a presidência do metrô é acusado de validar os contratos mesmo sabendo das fraudes e superfaturamento.
A decisão de parar a obra do metrô é da juíza Simone Casoretti, da 9.ª Vara da Fazenda Pública, é baseada em ação da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social contra essa decisão do governo.
Segundo a juíza, Avelleda, apesar de alertado pela Promotoria, decidiu assinar os contratos. Para a magistrada, a continuidade das obras só causaria "mais prejuízos aos interesses públicos, porque é inaceitável que uma obra pública seja objeto de 'partilha' entre empresas de engenharia, que, sem escrúpulos, manobram o certame em seu favor".
"A fraude é evidente", disse o promotor Marcelo Milani. A juíza mandou ainda que o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, afaste Avelleda. Em caso de descumprimento, Fernandes terá de pagar multa diária de R$ 100 mil. Caso as obras prossigam, o Metrô deve pagar multa idêntica.
Impressionante que um escandâlo como esse não seja a capa da revista Veja.
Não é a revista que quer limpar o Brasil?
Da redação, com informações da Folha e de Os Amigos do Presidente Lula

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