quinta-feira, 24 de novembro de 2011

PSDB sai na frente na largada da campanha eleitoral.E com baixaria.






O ministro Fernando Haddad (Educação) enfrentou ontem uma onda de ataques virulento de deputados do PSDB de São Paulo, antecipando o debate eleitoral do próximo ano.

Haddad será o candidato do PT para disputar a Prefeitura de São Paulo em 2012.

O ministro foi à Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados para prestar esclarecimentos sobre as falhas no Enem. Os tucanos criticaram Haddad no início por não fazer uma fala de abertura, o que indicaria um "desdém" com a Casa.

 

Quando o debate entrou na área da educação, o líder Duarte Nogueira (PSDB-SP) criticou a gestão do ministro "A sua saída pode ser entendida como um fracasso?". Perguntou o tucano. "Nos oito anos anteriores, o orçamento da educação não aumentou um real acima da inflação. Ficou estagnado. Herdamos uma taxa de investimento de 3,9% do PIB no setor. Hoje passa de 5%. O ex-presidente FHC vetou a meta de 7% estabelecida pelo Plano Nacional de Educação aprovado pelo Congresso", disse Haddad, ao responder aos deputados Vanderlei Macris e Duarte Nogueira, ambos do PSDB paulista.

 
Outro deputado que atacou o ministro foi Vanderlei Macris (PSDB-SP) "Os dados que o senhor nos manda são totalmente díspares em relação ao que o Tribunal de Contas apurou".

 
E questionaram o ministro sobre reportagem da Folha que mostrou que o ministro estava em São Paulo no período em que consolidou sua pré-candidatura."Estava aí o ministro ou estava aí o candidato [a prefeito de São Paulo]. Aprendi que o animal mais terrível na face da terra é o candidato. afirmou o deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA).

Haddad se defendeu dizendo que sempre usa aviões da Força Aérea, divide a "carona" com outros ministros e só participa de eventos políticos na noite de sexta e nos fins de semana. Disse ainda que elevou os recursos na educação.Os Amigos do Presidente Lula.

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