O presidente em exercício do PDT, deputado André Figueiredo (CE), disse que o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, deverá continuar à frente da pasta. Ele se reuniu no início da tarde com Lupi. Mais cedo, o ministro esteve com a presidente Dilma Rousseff. Após a reunião, Lupi disse a Figueiredo e a outros pedetistas que a presidente “ratificou a confiança no seu trabalho e disse que não via nenhum motivo para substituí-lo”, disse Figueiredo.
Figueiredo informou que Lupi está tranquilo e que conta com a confiança da presidente e com total apoio da bancada para continuar no cargo. “Confiamos plenamente que o ministro não cometeu nenhuma ilegalidade”. Segundo o pedetista, o ministro disse que na quinta-feira (17), no Senado, vai dar todas as explicações sobre as denúncias.
Apesar da confiança do partido, Figueiredo disse que após a audiência de Lupi no Senado, a Executiva Nacional do PDT e as bancadas na Câmara e no Senado vão se reunir para tomar uma posição sobre a situação que o ministro vem enfrentando. “Queremos saber se ele deve ou não continuar à frente do Ministério”. Figueiredo confirmou a presença de Lupi na reunião.
Perguntado se o PDT indicaria um substituto, caso o ministro deixe a pasta, Figueiredo disse que “essa é uma tese completamente impensável por parte do partido. O ministro Lupi saindo eventualmente do governo, o PDT não precisaria de indicar um substituto para ele. O que move o partido são causas, desde a época do Brizola, e temos a convicção que o Lupi desenvolveu um trabalho que deixa marcas”. Segundo o presidente do PDT, mesmo com a eventual saída de Lupi do Ministério, o partido continuará na base de apoio do governo.
Nesta quarta-feira (16), a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara aprovou requerimento de convocação do ministro para prestar esclarecimentos aos deputados sobre as denúncias. A data ainda não foi marcada.
Agência Brasil
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