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Afinal, para que serve um Ombudsman num jornal que vive a soldo dos demotucanos paulistano?
5 DE JULHO DE 2009
Em sua edição deste domingo, o jornal paulistano Folha de S.Paulo traz artigo de seu Ombudsman, Carlos Eduardo Lins da Silva, em que critica o jornal por insistir em não revelar qual foi a fonte que lhe repassou uma suposta ficha policial feita pelo regime militar da ministra da Casa Civil Dilma Rousseff.
Em seu artigo, intitulado "É simples saber se ficha é falsa", Lins da Silva comenta que a Folha "sugeriu que ainda há dúvida sobre a fidedignidade do documento porque o original cuja reprodução ele publicara não foi examinado", apesar de Dilma ter enviado ao Ombudsman documentação suficiente provando que a suposta ficha criminal é falsificada.
Leia abaixo a íntegra do artigo:
Pela quarta vez, volto ao tema da reportagem de 5 de abril em que reprodução de suposta ficha criminal da ministra Dilma Rousseff dos tempos da ditadura foi publicada.
Depois de a ministra ter contestado que a ficha fosse autêntica, o jornal reconheceu não ter comprovado sua veracidade. Considerei insuficientes as justificativas para os erros cometidos e sugeri uma comissão independente para apurá-los e propor alterações de procedimentos para evitar repetição.
A Redação, no entanto, considerou a averiguação encerrada. Na semana retrasada, a ministra me enviou laudos por ela contratados que atestam a falsidade do documento.
Ao noticiar a existência dos laudos no domingo, o jornal, em termos tortuosos, sugeriu que ainda há dúvida sobre a fidedignidade do documento porque o original cuja reprodução ele publicara não foi examinado.
Se a Folha quer mesmo esclarecer o assunto, é simples: deve identificar a fonte que lhe enviou eletronicamente a ficha (assim, o público avaliará sua credibilidade) e instá-la a fornecer o documento original para exame de peritos isentos e pagos pelo jornal.
Só isso elucidará o caso, embora para leitores especializados em artes gráficas, nem seja necessário. Alguns me mandaram material convincente para comprovar a fraude.
Um deles, André Borges Lopes, diz que “trata-se de falsificação tão grosseira que qualquer técnico do departamento de arte do jornal poderia detectar os indícios de fraude em cinco minutos de análise”.
Em sua edição deste domingo, o jornal paulistano Folha de S.Paulo traz artigo de seu Ombudsman, Carlos Eduardo Lins da Silva, em que critica o jornal por insistir em não revelar qual foi a fonte que lhe repassou uma suposta ficha policial feita pelo regime militar da ministra da Casa Civil Dilma Rousseff.
Em seu artigo, intitulado "É simples saber se ficha é falsa", Lins da Silva comenta que a Folha "sugeriu que ainda há dúvida sobre a fidedignidade do documento porque o original cuja reprodução ele publicara não foi examinado", apesar de Dilma ter enviado ao Ombudsman documentação suficiente provando que a suposta ficha criminal é falsificada.
Leia abaixo a íntegra do artigo:
Pela quarta vez, volto ao tema da reportagem de 5 de abril em que reprodução de suposta ficha criminal da ministra Dilma Rousseff dos tempos da ditadura foi publicada.
Depois de a ministra ter contestado que a ficha fosse autêntica, o jornal reconheceu não ter comprovado sua veracidade. Considerei insuficientes as justificativas para os erros cometidos e sugeri uma comissão independente para apurá-los e propor alterações de procedimentos para evitar repetição.
A Redação, no entanto, considerou a averiguação encerrada. Na semana retrasada, a ministra me enviou laudos por ela contratados que atestam a falsidade do documento.
Ao noticiar a existência dos laudos no domingo, o jornal, em termos tortuosos, sugeriu que ainda há dúvida sobre a fidedignidade do documento porque o original cuja reprodução ele publicara não foi examinado.
Se a Folha quer mesmo esclarecer o assunto, é simples: deve identificar a fonte que lhe enviou eletronicamente a ficha (assim, o público avaliará sua credibilidade) e instá-la a fornecer o documento original para exame de peritos isentos e pagos pelo jornal.
Só isso elucidará o caso, embora para leitores especializados em artes gráficas, nem seja necessário. Alguns me mandaram material convincente para comprovar a fraude.
Um deles, André Borges Lopes, diz que “trata-se de falsificação tão grosseira que qualquer técnico do departamento de arte do jornal poderia detectar os indícios de fraude em cinco minutos de análise”.
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