terça-feira, 28 de julho de 2009

Acordo de Itaipu:''O consumidor não vai pagar''

Bem, na minha opinião isso não é justo. Se fosse depender de mim, os demotucanos pagariam mais caro a energia vinda de ITAIPU.Essa raça maldita só merece levar porrada nas costas.


O Estado de S. Paulo - 28/07/2009



O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, declarou ontem que o aumento do pagamento do Brasil ao Paraguai do chamado "direito de cessão" pela energia de Itaipu, dos atuais US$ 120 milhões para US$ 360 milhões por ano, será feito por meio de abatimento dos juros da dívida da usina, beneficiando a parte paraguaia da hidrelétrica. O ministro garantiu que, assim, o aumento desse pagamento não vai pesar no bolso dos consumidores nem dos contribuintes brasileiros.

"O consumidor não vai pagar, e a ideia é que o contribuinte também não." A afirmação do ministro foi feita na saída do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Tesouro é um dos principais credores da dívida de Itaipu e, se ele deixar de receber parte dos juros da dívida paraguaia, significa que o contribuinte será afetado. Lobão, entretanto, não detalhou como será o abatimento. "Será um arranjo no pagamento da dívida, no que diz respeito aos juros que são cobrados, e o Tesouro está encarregado de fazer esse cálculo e repassar ao governo do Paraguai a vantagem."

O aumento do direito de cessão foi anunciado no último fim de semana pelos presidentes Lula e Fernando Lugo, do Paraguai. Esse montante não diz respeito à compra da energia em si, mas é uma compensação pela exclusividade do Brasil na compra da energia que não é usada pelo Paraguai.

Outra fonte do governo ponderou, entretanto, que o abatimento poderá ser feito diretamente pelo Tesouro, sem mexer nos juros. A ideia, segundo essa fonte, seria o Tesouro renunciar anualmente a receber o equivalente a US$ 240 milhões - a diferença do valor pago hoje pelo direito de cessão (US$ 120 milhões) e o valor acordado de US$ 360 milhões.

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, também disse ontem, após reunião com o presidente Lula, que os consumidores brasileiros não serão penalizados. "Não vai ter (aumento de tarifas)", assegurou o ministro.

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