27/07/2009
O assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, disse nesta segunda-feira (27) que o acordo entre Brasil e Paraguai sobre a Hidrelétrica Binacional de Itaipu, assinado neste final de semana, normaliza as relações entre os dois países.
Embora o acordo tenha ficado aquém das primeiras reivindicações do Paraguai, o Brasil aceita triplicar para US$ 360 milhões a taxa paga pela energia não utilizada pelo vizinho (o Paraguai queria US$ 800) e assinala a possibilidade de o Paraguai vender a energia excedente para outros países.
“Sempre se quer mais. Mas essa foi uma proposta aceita pelo Paraguai e a última que ele fez ao Brasil”, afirmou. “Acho que desatamos um nó que havia até então”, completou.
Após participar do Seminário Internacional de Mídia sobre Paz no Oriente Médio, no Rio de Janeiro, Garcia também disse que o acordo beneficiará o Paraguai sem criar nenhum tipo de ônus para o consumidor brasileiro. “[Os custos do acordo] serão assumidos em parte pelo Tesouro e em parte por uma série de soluções técnicas que são estudadas e anunciadas nos próximos 60 dias”, disse.
O assessor ainda explicou que os detalhes do contrato, como a viabilidade da venda da energia excedente do Paraguai para terceiro, a partir de 2023, serão analisados pelos governos dos dois países nos próximos meses.
Fonte:PT
Um comentário:
"Desatar nós"? É assim que o "Top Top" define a rendição do Brasil aos interesses de desgovernos bolivarianos orquestrados pelo Foro de São Paulo? Não seria melhor a expressão "desencravar uma unha", como sugeriu o "nosso" Delúbio?
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