22/07/2009
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu na noite desta quarta-feira, por unanimidade, reduzir a taxa básica de juros (a Selic) em 0,5 ponto percentual, passando de 9,25% ao ano para 8,75% (veja gráfico ao final deste texto).
É a menor taxa desde que a Selic passou a ser usada como meta da política monetária, em 5 de março de 1999. Foi a quinta redução consecutiva.
Em comunicado por escrito, o BC disse que tomou a decisão "tendo em vista as perspectivas para a inflação em relação à trajetória de metas".
"Levando em conta que a flexibilização da política monetária implementada desde janeiro tem efeitos defasados e cumulativos sobre a economia, o Comitê avalia, neste momento, que esse patamar de taxa básica de juros é consistente com um cenário inflacionário benigno, contribuindo para assegurar a convergência da inflação para a trajetória de metas ao longo do horizonte relevante, bem como para a recuperação não inflacionária da atividade econômica", diz o restante da nota.
A ampla maioria dos agentes do mercado já previa um corte de 0,5 ponto percentual. O Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças (Ibef) classificou a decisão como "previsível".
Isso, contudo, não impediu algumas apostas de última hora em uma queda maior, de 0,75 ponto, conforme notou o operador de juros de uma corretora em São Paulo.
Analistas estimam também que este seja o último corte do ano na taxa básica de juros, segundo o relatório Focus, pesquisa que o Banco Central realiza semanalmente com cerca de cem instituições financeiras que atuam no país. A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 1º e 2 de setembro.
Os juros são usados como política monetária pelo governo para conter a inflação. Com juros altos, as prestações ficam mais caras e as pessoas gastam menos, o que restringe o aumento dos preços.
Um aspecto positivo dos juros altos é que eles remuneram melhor as aplicações. Isso é bom para os investidores brasileiros e também para os estrangeiros, que procuram o país.
Por outro lado, os juros altos prejudicam as empresas, que ficam mais cuidadosas para tomar empréstimos e fazer expansões. Por causa disso, o emprego também não cresce tanto. É em razão desse efeito que os empresários reclamam contra os juros altos. Uol.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu na noite desta quarta-feira, por unanimidade, reduzir a taxa básica de juros (a Selic) em 0,5 ponto percentual, passando de 9,25% ao ano para 8,75% (veja gráfico ao final deste texto).
É a menor taxa desde que a Selic passou a ser usada como meta da política monetária, em 5 de março de 1999. Foi a quinta redução consecutiva.
Em comunicado por escrito, o BC disse que tomou a decisão "tendo em vista as perspectivas para a inflação em relação à trajetória de metas".
"Levando em conta que a flexibilização da política monetária implementada desde janeiro tem efeitos defasados e cumulativos sobre a economia, o Comitê avalia, neste momento, que esse patamar de taxa básica de juros é consistente com um cenário inflacionário benigno, contribuindo para assegurar a convergência da inflação para a trajetória de metas ao longo do horizonte relevante, bem como para a recuperação não inflacionária da atividade econômica", diz o restante da nota.
A ampla maioria dos agentes do mercado já previa um corte de 0,5 ponto percentual. O Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças (Ibef) classificou a decisão como "previsível".
Isso, contudo, não impediu algumas apostas de última hora em uma queda maior, de 0,75 ponto, conforme notou o operador de juros de uma corretora em São Paulo.
Analistas estimam também que este seja o último corte do ano na taxa básica de juros, segundo o relatório Focus, pesquisa que o Banco Central realiza semanalmente com cerca de cem instituições financeiras que atuam no país. A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 1º e 2 de setembro.
Os juros são usados como política monetária pelo governo para conter a inflação. Com juros altos, as prestações ficam mais caras e as pessoas gastam menos, o que restringe o aumento dos preços.
Um aspecto positivo dos juros altos é que eles remuneram melhor as aplicações. Isso é bom para os investidores brasileiros e também para os estrangeiros, que procuram o país.
Por outro lado, os juros altos prejudicam as empresas, que ficam mais cuidadosas para tomar empréstimos e fazer expansões. Por causa disso, o emprego também não cresce tanto. É em razão desse efeito que os empresários reclamam contra os juros altos. Uol.
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