A coluna de hoje começa com um voto de louvor ao Supremo Tribunal Federal que, numa atitude justa e digna, manteve na prisão o governador de Brasília, José Roberto Arruda, por tentar subornar testemunhas e assim obstruir as investigações que o colocam como acusado de liderar um amplo esquema de corrupção no governo do Distrito Federal.
Foi, sem dúvida, a melhor noticia da semana para quem quer ver um Brasil limpo e renovado, à altura do prestígio internacional que conquistou nos últimos anos.
O mais importante é que foi uma decisão tomada pelo plenário do STF (nove a um), o que lhe dá mais força e credibilidade, e não uma decisão isolada, de um só ministro, como foram as de Gilmar Mendes nos episódios da libertação do banqueiro Daniel Dantas e do garoto americano Sean.
Destaque-se também que o único voto a favor da libertação de Arruda foi o do ministro recentemente nomeado por Lula, Dias Toffoli, o que afasta liminarmente comentários maledicentes de que o governo só aperta os que lhe fazem oposição.
Ver um político comprovadamente corrupto atrás das grades – embora Arruda esteja numa sala extremamente confortável com mobiliário completo e ar condicionado – é o sonho de toda gente que batalha diariamente pela sobrevivência e não tem força política para fazer valer seus direitos de punir seus algozes que praticam toda sorte de desonestidades nos gabinetes atapetados e refrigerados do poder público.
A atitude exemplar do STF limpa um pouco a barra da Justiça brasileira que tem fama de só prender “preto e pobre”. Tomara que o exemplo frutifique e que, a partir de agora, a letra da lei seja aplicada com o máximo rigor não só aos políticos como à turma do colarinho branco, aqueles que passam a “bola” por baixo dos panos. Assim se pegam as duas pontas, o corrupto e corruptor.
"A prisão de Arruda é um marco na luta contra a impunidade", na palavra de Ophir Cavalcante, presidente da OAB.
Outro voto de louvor da coluna vai para o Chanceler Celso Amorim, representante do governo brasileiro, pela posição firme e coerente assumida diante da poderosa Secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton.
Como era previsível, Hillary Clinton, deixou o Brasil com as mãos abanando. Se ela esperava do governo brasileiro um apoio imediato à proposta americana de sanções contra o Irã e a condenação sem piedade do governo de Hugo Chávez, saiu decepcionada.
É possível que depois dessa visita, Dona Hillary e a Casa Branca descubram que os tempos são outros, que o poder político está hoje mais equilibrado no mundo. Nações poderosas de outrora já não têm tanto poder, e nações como o Brasil que dependiam das regras comerciais impostas por Tio Sam, hoje são independentes, não temem a cara feia das chamadas potências e têm voz ativa e respeitada na comunidade internacional.
Deu orgulho ver o Ministro Celso Amorim defender a posição brasileira em favor do diálogo com os iranianos, em relação a seu programa nuclear, enquanto Hillary Clinton pregava medidas de força contra o país dos aiatolás, com a adoção de novas sanções econômicas e comerciais.
Por tudo isso, a coluna deste domingo homenageia o Supremo Tribunal Federal e o governo brasileiro em sua política internacional pelas posições assumidas que, de alguma maneira, revelam que o país está amadurecendo.
Foi, sem dúvida, a melhor noticia da semana para quem quer ver um Brasil limpo e renovado, à altura do prestígio internacional que conquistou nos últimos anos.
O mais importante é que foi uma decisão tomada pelo plenário do STF (nove a um), o que lhe dá mais força e credibilidade, e não uma decisão isolada, de um só ministro, como foram as de Gilmar Mendes nos episódios da libertação do banqueiro Daniel Dantas e do garoto americano Sean.
Destaque-se também que o único voto a favor da libertação de Arruda foi o do ministro recentemente nomeado por Lula, Dias Toffoli, o que afasta liminarmente comentários maledicentes de que o governo só aperta os que lhe fazem oposição.
Ver um político comprovadamente corrupto atrás das grades – embora Arruda esteja numa sala extremamente confortável com mobiliário completo e ar condicionado – é o sonho de toda gente que batalha diariamente pela sobrevivência e não tem força política para fazer valer seus direitos de punir seus algozes que praticam toda sorte de desonestidades nos gabinetes atapetados e refrigerados do poder público.
A atitude exemplar do STF limpa um pouco a barra da Justiça brasileira que tem fama de só prender “preto e pobre”. Tomara que o exemplo frutifique e que, a partir de agora, a letra da lei seja aplicada com o máximo rigor não só aos políticos como à turma do colarinho branco, aqueles que passam a “bola” por baixo dos panos. Assim se pegam as duas pontas, o corrupto e corruptor.
"A prisão de Arruda é um marco na luta contra a impunidade", na palavra de Ophir Cavalcante, presidente da OAB.
Outro voto de louvor da coluna vai para o Chanceler Celso Amorim, representante do governo brasileiro, pela posição firme e coerente assumida diante da poderosa Secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton.
Como era previsível, Hillary Clinton, deixou o Brasil com as mãos abanando. Se ela esperava do governo brasileiro um apoio imediato à proposta americana de sanções contra o Irã e a condenação sem piedade do governo de Hugo Chávez, saiu decepcionada.
É possível que depois dessa visita, Dona Hillary e a Casa Branca descubram que os tempos são outros, que o poder político está hoje mais equilibrado no mundo. Nações poderosas de outrora já não têm tanto poder, e nações como o Brasil que dependiam das regras comerciais impostas por Tio Sam, hoje são independentes, não temem a cara feia das chamadas potências e têm voz ativa e respeitada na comunidade internacional.
Deu orgulho ver o Ministro Celso Amorim defender a posição brasileira em favor do diálogo com os iranianos, em relação a seu programa nuclear, enquanto Hillary Clinton pregava medidas de força contra o país dos aiatolás, com a adoção de novas sanções econômicas e comerciais.
Por tudo isso, a coluna deste domingo homenageia o Supremo Tribunal Federal e o governo brasileiro em sua política internacional pelas posições assumidas que, de alguma maneira, revelam que o país está amadurecendo.
Eliakim Araujo, Direto da Redação.
Um comentário:
Porque continuo sendo Lula...
FHC, o farol, o sociólogo, entende tanto de Sociologia quanto o governador de São Paulo, José Serra, entende de economia. Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de miseráveis e pobres à condição de consumidores; e que também não entende de economia; pagou as contas de FHC, zerou a dívida com o FMI e ainda empresta algum aos ricos.
Lula, o analfabeto, que não entende de educação, criou mais escolas e universidades que seus antecessores juntos [14 universidades públicas e estendeu mais de 40 campi], e ainda criou o PRÓ-UNI, que leva o filho do pobre à universidade [meio milhão de bolsas para pobres em escolas particulares].
Lula, que não entende de finanças nem de contas públicas, elevou o salário mínimo de 64 para mais de 291 dólares [valores de janeiro de 2010], e não quebrou a previdência como queria FHC.
Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da nação e disse que o Brasil está melhor que o mundo. Embora o PIG-Partido da Imprensa Golpista, que entende de tudo, diga que não.
Lula, que não entende de engenharia, nem de mecânica, nem de nada, reabilitou o Proálcool, acreditou no biodiesel e levou o país à liderança mundial de combustíveis renováveis [maior programa de energia alternativa ao petróleo do planeta].
Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas mundiais e colocou o Brasil na liderança dos países emergentes, passou a ser respeitado e enterrou o G-8 [criou o G-20].
Lula, que não entende de política externa nem de conciliação, pois foi sindicalista brucutu; mandou às favas a ALCA, olhou para os parceiros do sul, especialmente para os vizinhos da América Latina, onde exerce liderança absoluta sem ser imperialista. Tem fácil trânsito junto a Chaves, Fidel, Obama, Evo etc. Bobo que é, cedeu a tudo e a todos.
Lula, que não entende de mulher nem de negro, colocou o primeiro negro no Supremo (desmoralizado por brancos), uma mulher no cargo de "primeira ministra", e que pode inclusive, fazê-la sua sucessora.
Lula, que não entende de etiqueta, sentou ao lado da rainha (a convite dela) e afrontou nossa fidalguia branca de olhos azuis.
Lula, que não entende de desenvolvimento, nunca ouviu falar de Keynes, criou o PAC; antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é hora de o Estado investir, e hoje o PAC é um amortecedor da crise.
Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou a indústria automobilística a bater recorde no trimestre [como também na linha branca de eletrodomésticos].
Lula, que não entende de português nem de outra língua, tem fluência entre os líderes mundiais. É respeitado e citado entre as pessoas mais poderosas e influentes no mundo atual [o melhor do mundo para o Le Monde, Times, News Week, Financial Times e outros...].
Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um brucutu, já tinha empatia e relação direta com George Bush – notada até pela imprensa americana – e agora tem a mesma empatia com Barack Obama.
Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um agitador, é amigo do tal John Sweeny [presidente da AFL-CIO - American Federation Labor-Central Industrial Congres - a central de trabalhadores dos Estados Unidos, que lá sim, é única. E entra na Casa Branca com credencial de negociador e fala direto com o Tio Sam lá, nos "States".
Lula, que não entende de geografia, pois não sabe interpretar um mapa, é ator da maior mudança geopolítica das Américas, na história.
Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois "nunca estará preparado", age com sabedoria em todas as frentes e se torna interlocutor universal.
Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor de bravatas, faz história e será lembrado por um grande legado, dentro e fora do Brasil.
Lula, que não entende nada de conflitos armados nem de guerra, pois é um pacifista ingênuo, já é cotado pelos palestinos para dialogar com Israel.
Lula, que não entende nada de nada;.. é bem melhor que todos os outros…!
Pedro Lima *
* Economista e professor de economia da UFRJ
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