terça-feira, 31 de agosto de 2010

PT: suposta violação de sigilo de filha de Serra pode ser "guerra tucana"


O chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, afirmou nesta terça-feira (31) ao Terra que a suposta violação do sigilo fiscal de Verônica Serra, filha do presidenciável José Serra, pode até ser fruto de uma disputa interna entre caciques do PSDB. Carvalho observou que a campanha da petista Dilma Rousseff não tem qualquer relação com o suposto acesso imotivado das informações tributárias de Verônica e pediu "prudência" na condução da nova denúncia.

"Acho que tem que ter muita prudência nessa história porque ocorreu em setembro do ano passado. As hipóteses são muito amplas. Pode ser um comércio para chantagem e é bom lembrar que naquela época setembro do ano passado havia uma guerra tucana entre os tucanos de Minas e os tucanos de São Paulo", disse o chefe de gabinete de Lula ao Terra.

Reportagem do jornal O Estado do São Paulo aponta que documentos da investigação da Corregedoria da Receita Federal revelam uma violação do sigilo fiscal de Verônica Serra no dia 30 de setembro de 2009. O acesso teria sido feito pela funcionária Lúcia de Fátima Gonçalves Milan, que trabalha na agência da Receita em Santo André (SP).

"Para a campanha da Dilma nunca interessou fabricar dossiês. Ela há muito concluiu que, do ponto de vista eleitoral, é de uma ineficácia absoluta para nós", completou Carvalho. "O episódio É uma bala de prata que pode ser uma bala perdida da guerra entre eles. Reflete desespero e uma necessidade absoluta de criar um fato político para alterar um quadro eleitoral que está se desenhando", completou o dirigente do PT, que condenou a exploração eleitoral do episódio.

Redação Terra

2 comentários:

Chagas disse...

Agora, virou baixaria total. Isso, é só o começo.

O TERROR DO NORDESTE disse...

Chagas, pois é.