Do JC Online
Doze crianças alunas da escola Jacob Ferreira, no Cosme e Damião, bairro da zona oeste de Petrolina, começaram a fazer parte parte do Projeto Samuzinho, que consiste numa iniciativa do SAMU do município sertanejo.
A ideia é mostrar a essas crianças como é o dia a dia do profissionais, em que casos se deve acionar o serviço e porque os trotes devem ser evitados. Além de transformar estes pequenos cidadãos em agentes propagadores das atividades do SAMU, o principal objetivo é conscientizá-los sobre os transtornos causados por trotes. Dados da Secretaria de Saúde de Petrolina apontam que, no último mês de julho, das 6.232 ligações feitas para o serviço, 2.344 foram trotes.
"Os alunos chegam aqui sem saber ao certo o que é o SAMU, então fazemos o trabalho explicativo, capacitamos essas crianças para que elas possam ser agentes multiplicadores não somente nas escolas onde estudam, mas sobretudo, na comunidade onde vivem. Tudo é explicado com uma liguagem fácil e acessível a todos os participantes", destaca a enfermeira, coordenadora do Núcleo de Estudos em Urgências e do projeto Samuzinho, Elaine Matter.
Os alunos que fazem parte do projeto são escolhidos pela direção da escola e obedecem a alguns requisitos como assiduidade, boas notas e faixa etária entre 7 e 12 anos. As aulas acontecem uma vez por semana, em dois turnos – a equipe é dividida em duas – e contempla noções básicas de primeiros socorros, dentre outros aspectos.
O primeiro bairro a ser contemplado com a iniciativa do Samuzinho foi o São Gonçalo, de onde partiam muitas ligações de trote. A idéia do SAMU é estender o projeto para mais escolas públicas e privadas de Petrolina.
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