Por: Vitor Nuzzi, Rede Brasil Atual
São Paulo – A taxa de desemprego medida pelo IBGE em seis regiões metropolitanas foi a 6,1% em janeiro, ante 5,3% em dezembro e 7,2% em janeiro do ano passado. A alta é normal para o período. Apesar da elevação, foi a menor taxa para o mês desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal do Emprego (PME), em março de 2002.
Na comparação anual, as seis regiões têm 475 mil ocupados a mais (crescimento de 2,2%), atingindo 22,080 milhões. Em relação a dezembro, recuou 1,6% (370 mil a menos), em boa parte causada pela saída de temporários do mercado de trabalho.
O número de desocupados foi estimado em 1,423 milhão. Cresceu 13,7% ante dezembro (172 mil desempregados a mais), mas recuou 15,6% em relação a janeiro de 2010, o correspondente a 264 mil a menos em 12 meses.
A tendência de formalização do mercado se mantém. Estável na comparação mensal, o número de trabalhadores com carteira assinada (10,474 milhões) cresceu 6,6% no ano.
Já o rendimento médio real, estimado em R$ 1.538,30, subiu 0,5% no mês e 5,3% no ano. A massa de rendimentos (R$ 34,6 bilhões) recuou 0,8% no mês, devido à queda na ocupação, e cresceu 8,4% em 12 meses.
Entre as regiões, a menor taxa foi apurada na região metropolitana de Porto Alegre (4,2%) e a maior, em Salvador (10,7%). Segundo o IBGE, a taxa de desocupação chegou a 6,0% em São Paulo (com 95 mil dispensas na indústria), 5,1% no Rio de Janeiro (32 mil trabalhadores a menos em serviços domésticos), 5,3% em Belo Horizonte e 7,1% em Recife (com 24 mil pessoas a menos no comércio).
A PME/IBGE não é comparável à Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), do Dieese e da Fundação Seade, de São Paulo. As altas de desemprego no início do ano são os normais. A tendência apontada pelos técnicos é de continuação da queda das taxas de desemprego ao longo do ano, possivelmente em ritmo menos intenso.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Para desgosto dos cães raivosos
Taxa de desemprego do IBGE em janeiro foi a menor para o mês na série histórica
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Um comentário:
Agora a tucanalha se mata.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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