Em comunicado conjunto assinado por Brasil e China durante a visita da presidente Dilma Rousseff ao país asiático, o governo chinês se posiciona ao lado do Brasil ao assinalar que a inclusão de países em desenvolvimento entre os membros permanentes no Conselho de Segurança da ONU é uma "prioridade". "A China atribui alta importância à influência e ao papel que o Brasil, como maior país em desenvolvimento do hemisfério ocidental, tem desempenhado nos assuntos regionais e internacionais, e compreende e apoia a aspiração brasileira de vir a desempenhar papel mais proeminente nas Nações Unidas", diz um trecho do comunicado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Embora o país de Hu Jintao já tenha declarado apoio à pretensão brasileira, a China não quer ajudar o Japão, com quem o Brasil se associa nesse projeto, ao lado da Índia e da Alemanha, o G-4. O documento destaca a decisão de intensificar a cooperação na área social, "em especial sobre políticas e programas de combate à pobreza". Em outro trecho, o texto reafirma o desejo de construir "uma ordem internacional mais justa, equitativa, inclusiva e ordenada, com vistas a salvaguardar a paz e a segurança internacionais e promover o desenvolvimento, a democracia, os direitos humanos e a justiça social". Além da busca pelo assento permanente no Conselho, o Brasil quer mais espaço aos países emergentes nas direções do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial. "Vamos insistir no fato de que a governança do FMI e do Banco Mundial não pode consistir em um rodízio entre Estados Unidos e Europa, com os demais países sistematicamente fora. Não temos nada contra os dois, mas não existe por que, dada a correlação de forças na área econômica do mundo, sermos sistematicamente excluídos", disse a presidente Dilma Rousseff.Terra.
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