Valor Econômico - 12/04/2011 |
A eleição do secretário estadual de Gestão Pública, Júlio Semeghini, para a presidência do diretório municipal do PSDB na cidade de São Paulo aumentou a insatisfação dos vereadores tucanos com os rumos do partido. Embora o assunto não seja discutido abertamente, alguns parlamentares reconhecem, sob a condição de anonimato, que a disputa interna com aliados do governador paulista, Geraldo Alckmin, gerou um desgaste para o partido e pode resultar em baixas no médio prazo. Uma eventual debandada também vai depender das articulações que restam em torno da executiva municipal. Os vereadores reivindicam a secretaria-geral, primeiro cargo abaixo da presidência na hierarquia do diretório. Uma reunião para discutir o assunto está programada para ocorrer na quinta-feira. A bancada, porém, está pessimista. "Os vereadores estão sendo expelidos do partido à medida que são rejeitados por um pequeno grupo de dirigentes que querem fazer a revanche de 2008. Apresentamos 14 propostas para compor uma chapa de consenso em 62 dias. Todas foram rejeitadas", disse o líder do PSDB na Câmara Municipal, vereador Floriano Pesaro. Em 2008, o partido disputou a eleição na capital paulista dividido entre os que apoiavam Alckmin e os vereadores que defenderam, com exceção de Tião Farias, a reeleição de Kassab. "Agora, cada vereador vai refletir junto à sua base sobre o que fazer", afirmou Pesaro, que isentou Alckmin. "O governador não sabia que o nível de tensão era alto." |
terça-feira, 12 de abril de 2011
Divisão no PSDB pode levar a êxodo
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