Auruguaia foi também um fator muito importante nessa visita, esteve presente, me cumprimentando, isso caracteriza um padrão extremamente elevado de civilidade na relação entre as nações." viagem ocorreu em meio a crises internas, com as suspeitas sobre o aumento de patrimônio do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, e as dificuldades do governo com a base aliada, expostas durante a votação do Código Florestal na Câmara dos Deputados. No Uruguai, a presidente evitou dar entrevistas. Na declaração oficial à imprensa, destacou os acordos assinados com o país vizinho, a democracia nos dois países e a civilidade da oposição uruguaia.
Ministros
Os ministros que acompanharam Dilma a Montevidéu também evitaram comentar o caso Palocci. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, não respondeu aos questionamentos sobre o tema. "Se a agenda de vocês (jornalistas) é sobre o Palocci eu não tenho nada a comentar." O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afastou qualquer efeito de "crise" com o episódio, voltando a dizer que não há investigação na Polícia Federal envolvendo Palocci, como já havia feito no Congresso Nacional.
Democracia
A visita durou cerca de cinco horas. O primeiro ponto de parada foi o Laboratório Técnico do Uruguai, primeiro ponto de parada na viagem, onde Dilma foi recebida pelo presidente uruguaio José Mujica, ex-guerrilheiro que ficou 14 anos preso, período que incluiu o regime militar no país.
Dilma, que também combateu o regime militar, ressaltou que os dois governos são "democracias estáveis, que respeitam contratos, respeitam os direitos humanos, e que criam um ambiente bastante fraterno entre os dois povos". A conversa com Mujica incluiu, disse a presidente, informações e opiniões sobre um cenário internacional "que é extremamente complexo".
Acordos
O Laboratório Técnico do Uruguai, que marcou o início da visita da presidente, concentrará os projetos de desenvolvimento da televisão digital no país, que recentemente abandonou o modelo europeu e passou a usar o padrão nipo-brasileiro. Só em equipamentos, o Brasil destinará US$ 600 mil para o laboratório.
Os acordos assinados entre os representantes dos dois países preveem ainda o ensino da língua portuguesa a agentes da polícia migratória do Uruguai, para que possam atender brasileiros residentes ou em passagem pelo país. Também serão capacitados técnicos da área de saúde e vigilância sanitária, da área de restauração do patrimônio público, além de troca de experiências entre os dois países em relação a políticas de habitação. Na área de infraestrutura, destacam-se a construção de uma nova ponte sobre o rio Jaguarão, a reativação da interconexão ferroviária e a implantação da hidrovia Uruguai-Brasil.
O presidente Mujica ressaltou a proposta de criação de uma universidade de fronteiras, para compartilhar pesquisa e conhecimento. "Nunca estaremos integrados se não conseguirmos a integração da inteligência."
Um comentário:
Apenas os demos-tucanalhas, o PIG e os 4% que os apoiam, não aplaudem nossa amada Presidenta!!!
Postar um comentário