O DEM e o PSDB estudam a formalização de uma "união compulsória" entre os dois partidos já na eleição de 2012. Os planos de fusão entre as duas legendas, que encontram resistência em ambos os lados, serão discutidos apenas depois das disputas municipais no ano que vem.
A ideia é "dogmatizar" as alianças municipais entre os dois partidos: nas cidades em que o PSDB for mais forte, o DEM apoiará o candidato a prefeito, assim como os tucanos defenderão as candidaturas dos democratas nos locais onde estes tiverem mais chances de vitória.
"A fusão remete a uma discussão de médio prazo. Neste momento, vamos debater a compulsoriedade (das alianças)", afirmou o senador José Agripino Maia (RN), presidente do DEM. Para ele, a tese da aliança obrigatória deve ser colocada num documento a ser ratificado pelos partidos. "A solução adequada agora é fazer alianças para a disputa pelas prefeituras", disse o líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira, para quem a fusão permitirá aos partidos atuarem mais "nacionalmente".
Na semana passada, líderes tucanos trouxeram a público a discussão sobre uma eventual fusão, que já se arrasta nos bastidores desde a eleição de 2010, quando os dois partidos perderam cadeiras no Congresso e viram seu poder de fogo diminuir.
Uma eventual fusão faria da legenda resultante a mais "rica", ao menos em termos de repasses do Fundo Partidário. Unidos, PSDB e DEM abocanhariam cerca de R$ 56 milhões do fundo em 2010, mais do que o PT (R$ 49 milhões) e o PMDB (R$ 37,6 milhões). Na divisão do tempo de propaganda eleitoral, o partido resultante também ficaria em primeiro lugar - mas essa vantagem é relativa, pois os tempos de TV de PSDB e DEM já são somados quando se coligam.
Embora haja manifestações favoráveis, o único consenso, neste momento, é jogar a discussão para depois da eleição. "Para a eleição de prefeito não dá", afirmou o advogado Tito Costa, autor do livro "Recursos em Matéria Eleitoral". Para ser válida na eleição de 2012, a fusão entre as duas legendas teria de sair até setembro, o que está fora da pauta.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
"A fusão remete a uma discussão de médio prazo. Neste momento, vamos debater a compulsoriedade (das alianças)", afirmou o senador José Agripino Maia (RN), presidente do DEM. Para ele, a tese da aliança obrigatória deve ser colocada num documento a ser ratificado pelos partidos. "A solução adequada agora é fazer alianças para a disputa pelas prefeituras", disse o líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira, para quem a fusão permitirá aos partidos atuarem mais "nacionalmente".
Na semana passada, líderes tucanos trouxeram a público a discussão sobre uma eventual fusão, que já se arrasta nos bastidores desde a eleição de 2010, quando os dois partidos perderam cadeiras no Congresso e viram seu poder de fogo diminuir.
Uma eventual fusão faria da legenda resultante a mais "rica", ao menos em termos de repasses do Fundo Partidário. Unidos, PSDB e DEM abocanhariam cerca de R$ 56 milhões do fundo em 2010, mais do que o PT (R$ 49 milhões) e o PMDB (R$ 37,6 milhões). Na divisão do tempo de propaganda eleitoral, o partido resultante também ficaria em primeiro lugar - mas essa vantagem é relativa, pois os tempos de TV de PSDB e DEM já são somados quando se coligam.
Embora haja manifestações favoráveis, o único consenso, neste momento, é jogar a discussão para depois da eleição. "Para a eleição de prefeito não dá", afirmou o advogado Tito Costa, autor do livro "Recursos em Matéria Eleitoral". Para ser válida na eleição de 2012, a fusão entre as duas legendas teria de sair até setembro, o que está fora da pauta.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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