O crescimento do patrimônio de Palocci é suspeitíssimo.Não nego isso.
Agora, o que não dá é o PiG usar esse fato para desestabilizar o governo Dilma.
Seria bom que o PiG agisse com essa mesma sanha investigatória nos governos anteriores ao de Lula.
No ano de 2007, ainda como colaborador do Blog República Vermelha, do amigo Maurício Andrade, reproduzi matéria publicada na revista CartaCapital-nenhum outro veículo de comunicação do PiG repercutiu a matéria- que dava conta do enriquecimento de vários auxiliares de FHC.O PiG fez ouvido de mercador, não escreveu uma linha sobre a riqueza dos ex-auxiliares de FHC.Coube à CartaCapital publicar a matéria e alguns dos blogs repercuti-la, dentre os quais o do amigo Maurício Andrade, e o Estado Mínimo Tucano.
Curioso é que desde a época da publicação da citada matéria que o PG age assim:só gosta de fuçar a vida de integrantes do PT.É incrível isso!
O PiG tem que parar com esse tipo de jornalismo parcial.Pau que bate em Francisco tem que bater em Chico.
PT: APARELHAMENTO DO ESTADO; PSDB: O QUÉ É, ENTÃO? RESPONDAM ADORÁVEIS TUCANOS!
Vejo aqui e em outros lugares a incansável ladainha que o PT aparelhou o Estado.Tudo bem, vamos lá que seja verdade.
Agora, me respondam tucanos de todas as matizes(de baixa, média e alta plumagem), como se chama a ascensão dos antigos assalariados do Banco Central, dos auxiliares de FHC?
O POTE DOS HOMENS DE OURO:
A carreira dos ex-dirigentes do Banco Central.
GUSTAVO LOYOLA
Antes: professor da FGV-SP, presidente do BC(junho de 1995 a agosto de 1997).
Depois:sócio da Tendências Consultoria.
PÉRSIO ARIDA
Antes:professor da PUC-RJ e formulador do Plano Cruzado, presidente do BC(janeiro a junho de 1995.
Depois: sócio do Banco Opportunity e dirigente da Casa das Garças.
GUSTAVO FRANCO
Antes:professor da PUC-RJ, secretário de Politica Econômica do Ministério da Fazenda, presidente do BC(agosto de 1997 a Março de 1999).
Depois:sócio da Rio Bravo Investimentos.
DANIEL GLEIZER
Antes:FMI, Deutsche e Credit Suisse First Boston, diretor de Estudos Especiais do BC(janeiro a Fevereiro de 2002).
Depois: diretor do UNIBANCO.
ARMÍNIO FRAGA
Antes: diretor-gerente do Soros Fund Management, presidente do BC(Março de 1999 a janeiro de 2003).
Depois: acionista da Gávea Investimentos e membro do Conselho de Administração do Unibanco.
BENY PARNES
Antes:diretor do Banco BCM, diretor de Assuntos internacionais do BC.
Depois: diretor do Banco BBM e membro do Comitê de Acompanhamento Econômico da ANDIMA.
LUIZ FERNANDDO FIGUEIREDO
Antes: executivo do Banco BBA, diretor de Política Monetária do BC.
Depois: sócio-fundador da Gávea Investimentos.Professor da FAAP e sócio da Mauá Investimentos.
DEMOSTHENES MADUREIRA DE PINHO NETO
Antes: coordenador-geral de Política Financeira do Ministério da Fazenda, diretor-presidente do Dresdner Asset Management, vice presidente da Anbid, diretor de Assuntos Internacionais do BC.
Depois: professor do Ibmec-SP e diretor do Unibanco Asset Management.
LUIZ AUGUSTO CANDIOTA
Antes: Citibank e Banco Fibra, presidente da Lacan Investimentos e Participantes, diretor de Política Monetária do BC.
Depois: sócio da Lacan Investimentos e Participações.
TEREZA GROSSI
Antes: funcionária de carreira do BC, diretora de Fiscalização do BC.
Depois: membro do Conselho de Administração do Banco Itaú.
ALEXANDRE SHWARTSMAN
Antes: analista dos Bancos BBA e Unibanco, diretor de Assuntos Internacionais do BC.
Depois: economista-chefe para a América Latina do Banco Real ABN Amro.
SÉRGIO WERLANG
Antes: professor da FGV, diretor de Política Econômica do BC.
Depois: diretor do Banco Itaú e professor da FGV-RJ.
ANDRÉ LARA RESENDE
Antes: um dos pais do Plano Real, fundador e ex-sócio do Banco Matrix, que teve como finalidade, segundo Luiz Nassif, “especificamente para lucrar com as opprtunidades abertas com o Plano Real”, diretor de Dívida Pública do Banco Central, presidente do BNDES.
Depois: Dono de uma quinta em Portugal, dedica-se a competições hípicas, administrador de fundo de investimentos, com foco em grandes fortunas e investidores estrangeiros institucionais, tem como parceiro nesta empreitada os 3 maiores sócios do Banco Matrix, tem como um de seus clientes Athina Onassis, de quem administra sua fortuna.
Pedro Malan, que, no momento, é presidente dos conselhos de admnisstração do UNIBANCO e da GLOBEX-PONTO FRIO, e Pedro Parente, hoje membro do Conselho de Administração da RBS, afiliada da Rede Globo.
Fonte:CartaCapital
10 comentários:
"Vejam bem: sabe-se até agora sobre a eficientíssima empresa de Palocci o mesmo que se sabia no primeiro dia. Ele se negou a prestar qualquer esclarecimento adicional. Convidado a falar a respeito, preferiu recorrer à saída nº 13 da Cartilha do PT: ex-auxiliares de FHC — sempre FHC!!! — teriam feito o mesmo, a exemplo de Pedro Malan, Pérsio Arida e André Lara Rezende. Também o caso de Mailson da Nóbrega foi lembrando. A referência pegou mal de várias maneiras:
- todas essas personagens se dedicaram a atividades da vida privada antes de ter função pública ou depois;
- todas elas atuavam ou passaram a atuar em empresas conhecidas, às claras;
- conhecia-se e se conhece a atividade de cada uma delas.
Destaque-se ainda: sempre que petista quer atestar a sua honestidade, como se vê, não recorre a exemplos do próprio partido; parece que nem eles próprios se consideram referências positivas."
"Médico, Palocci assumiu o ministério da Fazenda em 2003 por ser um dos homens de confiança do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na época, José Dirceu ocupava a Casa Civil. Após ser defenestrado do governo em meio ao escândalo do mensalão, Dirceu também tornou-se consultor. Especialidade: tráfico de influência, ou usar o bom trânsito no governo para mostrar a empresários que paguem bem os caminhos mais curtos até os cofres públicos. A conferir com quem Palocci se parece."
Acredito que voce não leu direito o meu commentário.Em nenhum momento eu defendi Palocci, apenas critico o PiG por usar dois pesos e duas medidas.Voce é quem está defendendo esses escroques que enricaram no governo FHC e depois viraram lobistas, alguns deles viraram até sócio de Daniel Dantas.
Não esqueça da LANDAU...
Gilberto, exatamente.
Quem é o LULAU?
"O médico Antonio Palocci, flagrado como um rico consultor econômico-financeiro — o que pode, inclusive, caracterizar exercício irregular da profissão –, apoiado em partidos “da base aliada”, nega-se a dar esclarecimentos ao Congresso e reage com uma nota que, reduzida à expressão mais simples do seu guru, afirma: “Fiz, mas quem não faz?”
Na conhecida linha petista, transfere responsabilidade ao insinuar que outros colaboradores de governos anteriores fazem o mesmo. Uma tentativa fraudulenta e enganosa de fugir à sua responsabilidade.
Como sempre, os petistas não têm compromisso com a verdade e com a história.
Pedro Malan começou como funcionário de carreira do Ministério do Planejamento. Nomeado negociador da dívida externa, mudou-se para Washington. Voltou para presidir o Banco Central no governo Itamar e, depois, assumir o Ministério da Fazenda. De volta à planície, cumpriu a quarentena determinada pelo Código de Ética Pública e se tornou diretor do Unibanco. Não tem nenhuma empresa de consultoria.
Pérsio Arida já era banqueiro antes mesmo de ajudar na concepção do Plano Real e acabar justamente como a galinha dos ovos de ouro da banca: a inflação. André Lara Resende também era um conhecido banqueiro de investimentos. Hoje, é um administrador de bens.
Antes de assumir o Banco Central, em 1999, Armínio Fraga dirigia um grande e famoso fundo de investimentos em Nova York do multimilionário George Soros. Depois de deixar o BC, e fazer quarentena, passou a conselheiro de um banco e hoje é, também, administrador de fundos de investimentos.
A origem de seus patrimônios, portanto, é mais do que conhecida. Todos trabalhavam no mercado financeiro e foram convidados para os cargos por seus conhecimentos da área, ganhando muito menos que em suas atividades anteriores. Ao contrário de Palocci, que é médico, e, ao assumir o Ministério da Fazenda, trazia no currículo apenas o título de homem de confiança de Lula.
Antonio Palocci precisa sim, e rapidamente, esclarecer a exata natureza dos serviços prestados, os valores recebidos dos respectivos clientes. Caso contrário, passará a suspeito de tráfico de influência junto ao governo do seu partido e de uso de informações privilegiadas, ao mesmo tempo em que exercia o cargo de deputado federal."
O certo seria a Dilma demiti-lo!
Não é confiável.
Anônimo tunganoide, tem jeito não, sua vocação é defender tucano corrupto.Não interessa se essa camarilha veio do setor privado para o publico ou do público para o privado, o que interessa é que eles se usaram informações privilegiadas dos cargos que exerceram para ganhar dinheiro quando sairam do governo.Cadeia para todos!
Vou repetir pra ver se o petista orelhudo entende:
"O médico Antonio Palocci, flagrado como um rico consultor econômico-financeiro — o que pode, inclusive, caracterizar exercício irregular da profissão –, apoiado em partidos “da base aliada”, nega-se a dar esclarecimentos ao Congresso e reage com uma nota que, reduzida à expressão mais simples do seu guru, afirma: “Fiz, mas quem não faz?”
Na conhecida linha petista, transfere responsabilidade ao insinuar que outros colaboradores de governos anteriores fazem o mesmo. Uma tentativa fraudulenta e enganosa de fugir à sua responsabilidade.
Como sempre, os petistas não têm compromisso com a verdade e com a história.
Pedro Malan começou como funcionário de carreira do Ministério do Planejamento. Nomeado negociador da dívida externa, mudou-se para Washington. Voltou para presidir o Banco Central no governo Itamar e, depois, assumir o Ministério da Fazenda. De volta à planície, cumpriu a quarentena determinada pelo Código de Ética Pública e se tornou diretor do Unibanco. Não tem nenhuma empresa de consultoria.
Pérsio Arida já era banqueiro antes mesmo de ajudar na concepção do Plano Real e acabar justamente como a galinha dos ovos de ouro da banca: a inflação. André Lara Resende também era um conhecido banqueiro de investimentos. Hoje, é um administrador de bens.
Antes de assumir o Banco Central, em 1999, Armínio Fraga dirigia um grande e famoso fundo de investimentos em Nova York do multimilionário George Soros. Depois de deixar o BC, e fazer quarentena, passou a conselheiro de um banco e hoje é, também, administrador de fundos de investimentos.
A origem de seus patrimônios, portanto, é mais do que conhecida. Todos trabalhavam no mercado financeiro e foram convidados para os cargos por seus conhecimentos da área, ganhando muito menos que em suas atividades anteriores. Ao contrário de Palocci, que é médico, e, ao assumir o Ministério da Fazenda, trazia no currículo apenas o título de homem de confiança de Lula.
Antonio Palocci precisa sim, e rapidamente, esclarecer a exata natureza dos serviços prestados, os valores recebidos dos respectivos clientes. Caso contrário, passará a suspeito de tráfico de influência junto ao governo do seu partido e de uso de informações privilegiadas, ao mesmo tempo em que exercia o cargo de deputado federal."
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