O diretor-gerente do FMI, o francês Dominique Strauss-Kahn, foi preso neste sábado em Nova York acusado de atacar sexualmente uma funcionária de um hotel na cidade.
O dirigente foi retirado pelos policiais da primeira classe do voo da Air France que ia para Paris minutos antes da sua decolagem. Ele iria se encontrar amanhã com a chanceler alemã, Angela Merkel.
Segundo o "New York Post", a funcionária do hotel entrou no quarto para limpá-lo quando Strauss-Kahn saiu nu do banheiro e a agarrou. Depois, o francês a teria jogado na cama e a obrigado a fazer sexo oral nele.
Pouco depois, o francês foi para o aeroporto JFK, em Nova York, mas não está claro com quanta antecedência ele comprou a passagem. O certo é que ele deveria estar amanhã na Europa.
Não é a primeira vez que Strauss-Kahn, 62 anos e casado com a jornalista Anne Sinclair, se vê envolvido em controvérsia. Em 2008, pouco depois de assumir o comando do Fundo, ele assumiu ter tido um caso com uma funcionária do organismo, a economista Piroska Nagy, casada com um ex-presidente do BC argentino.
Na época, Strauss-Kahn admitiu "um erro de julgamento" por conta do caso.
Apesar do histórico francês de perdoar as escapadas sexuais dos seus políticos (como amantes e famílias secretas), a verdade é que a acusação contra o comandante do FMI é grave e não se sabe como vai afetar as suas pretensões políticas.
Ainda que não tenha anunciado a sua candidatura, Strauss-Kahn, que é membro do Partido Socialista, aparece nas pesquisas como o principal rival de Nicolas Sarkozy na eleição presidencial, marcada para abril do ano que vem.
Números divulgados no início de maio apontam que o chefe do FMI, que ainda não confirmou se vai concorrer, teria 23% dos votos no primeiro turno contra 17% para a líder da extrema-direita Marine Le Pen e 16% para Sarkozy.
O próprio apoio de Sarkozy para a sua candidatura ao FMI foi visto como uma manobra para afastá-lo da corrida presidencial.Uol.
3 comentários:
Sou sua fã,TERROR.
Acho que um componente muito importante nessa estória deve ser mais valorizado: o político e não o sexual.
Será que o império gostaria de ter um "esquerdista" no lugar se Sarkozy?
Será coincidência o "crime sexual" semelhante ao de Julian Assange?
Por que a mulher não mordeu/arrancou a glande dele e correu?
Sei não, muito estranho...
Mery, valeu pela visita.Beijos.Gilberto, sei não, viu?
Postar um comentário