domingo, 26 de junho de 2011

O corno manso está fazendo escola

Filhos adotivos da diretora do Clarín se submetem à exame de DNA



 
A fim de confirmar se biologicamente são filhos de vítimas da ditadura da Argentina, os irmãos Felipe e Marcela Noble Herrera coletaram, nesta sexta-feira (24), amostras de sangue, saliva e cabelo. Estas amostras serão analisadas pelo Banco Nacional de Dados de Genética (BNDG), entidade criada especialmente para identificar crianças desaparecidas durante o estado de exceção. Felipe e Marcela são filhos adotivos da proprietária do grupo Clarín, Ernestina Herrera de Noble e seus DNAs serão comparados com o perfis do arquivo nacional de dados genéticos de parentes das pessoas detidas ou desaparecidas até 13 de maio de 1976. Os resultados destes testes serão divulgados nas próximas três semanas.


A imprensa local explicou que a coleta desta sexta foi determinada pela Justiça argentina na última quarta-feira (22). A juíza federal de primeira instância, Sandra Arroyo Salgado, ordenou “a extração direta, com ou sem consentimento, de sangue, saliva, pele, cabelo ou outras amostras biológicas pertencentes a Marcela e Felipe”. Conforme o advogado dos irmãos, Hector Silva, a apresentação dessas amostras foi uma “decisão pessoal” dos irmãos para “acabar logo com essa questão, que causou enorme sofrimento a eles e sua mãe”.
 
Este processo está na justiça há nove anos sob a suspeita de que os dois irmãos sejam filhos de desaparecidos que nasceram durante o cativeiro do regime militar, o qual mantinha mulheres grávidas em campos de concentração. Esta era uma prática comum durante a ditadura argentina e é considerada um crime contra a humanidade. A organização Avós da Praça de Maio conseguiram encontrar 103 dos 500 netos desaparecidos.
Dizendo-se perseguidos pelo governo de Cristina Kirchner, os irmãos gravaram um vídeo onde dizem que “Nadie va a poder destruir a nuestra familia” (Ninguém vai poder destruir nossa família). Veja abaixo.
Com informações da TeleSur TV, La Nación e Telam

Um comentário:

VERA disse...

Pelo que entendi, os dois burguesinhos não querem saber se os donos do Clarin, que, como a mídia CORRUPTA daqui, apoiaram os milicos assassinos e torturadores de lá, e foram CÚMPLICES da morte de seus pais, os adotaram!!!

Que filhos meigos!!!