Silvio Berlusconi foi repudiado nas urnas perdendo em um plebiscito tudo que defendeu diante dos eleitores. 96% se posicionaram em favor da revogação das leis do governo sobre privatização dos serviços de abastecimento d’água, volta da produção da energia nuclear e, ainda por cima, a definição clara do fim da lei que permite ao presidente do Conselho de Ministros e aos ministros serem julgados sob a alegação de compromissos institucionais.
Uma semana antes, Berlusconi perdera em eleições regionais, inclusive no seu reduto de Milão. Quer dizer: os italianos, que compareceram em bom índice (56%) às urnas, na prática deram a resposta sobre o que passaram a achar do presidente do Conselho de Ministros. Mas ele pretende dar a volta por cima utilizando mais uma vez a vendeta sobre Cesare Battisti, apelando para o Tribunal de Haia. Esperneia para consumo interno, porque qualquer jurista sabe muito bem que não aconteceu nenhuma violação do tratado entre Brasil e Itália. Depois do possível arquivamento da solicitação, Berlusconi ficará totalmente sem bandeiras. Como a decisão demora, é possível que até lá o troglodita tenha caído.
Na semana passada, Berlusconi recebeu a visita de outro troglodita político, o primeiro-ministro israelense Benyamin Netanyahu e se posicionou contra o Estado Palestino, tema que será apresentado nas Nações Unidas em setembro. Os dois extremistas se entenderam as mil maravilhas. Percebendo que o reconhecimento do Estado Palestino em setembro poderá acontecer, Netanyahu, navegando contra a opinião pública mundial, tenta convencer dirigentes europeus a não aceitarem a criação do Estado Palestino, que deveria ter acontecido em 1948 quando da criação do Estado de Israel.
O governo extremista de Israel usa de sofismas para evitar a reparação de uma injustiça histórica com um povo sem padrinhos como os palestinos. O atual presidente dos Estados Unidos, maior aliado de Israel, se posicionou em um primeiro momento pela volta às fronteiras anteriores a 1967. Pressionado, Barack Obama voltou atrás afirmando ter sido mal interpretado etc e tal.
Netanyahu foi recebido no Congresso estadunidense sendo ovacionado efusivamente tanto por Democratas como por Republicanos. Por estas e muitas outras, é bastante questionável os Estados Unidos continuarem como mediador entre palestinos e israelenses. Para começar um entendimento para valer seria fundamental que o governo israelense aceitasse retirar os colonos dos assentamentos em território palestino. Partidos extremistas apoiadores de Netanyahu não aceitam essa premissa. Muito pelo contrário, até estimulam, porque nunca abandonaram o projeto do Grande Israel.
O Hamas e Al Fatah estão unidos, depois de muitos anos de desentendimentos, inclusive com confrontos sangrentos. Chegaram à conclusão de que unidos são fortes e desunidos favorecem a eternização de um estado de coisas que lhes tem sido desfavoráveis.
Em termos de algum eventual acordo entre israelenses e palestinos, a unidade, ao contrário do que afirma o troglodita político Netanyahu, é favorável. Antes disso, Israel negociava apenas com um setor. A partir de agora o fará, se é que o fará, com um único grupo. E os palestinos já disseram que as negociações ficam por conta dos que já negociavam com os israelenses, ou seja, os integrantes da Al Fatah. E qualquer acordo seria firmado pelo governo unido. Mas, concretamente, o acordo está cada vez mais difícil.
Como Netanyahu e os seus não querem uma paz com dignidade para todos, utilizam argumentos dos mais variados, exatamente para impedir qualquer entendimento. Aí acontece a manifestação dos parlamentares estadunidenses dando todo apoio ao troglodita político israelense, fortalecendo as pretensões expansionistas dos sionistas.
A continuidade do governo Netanyahu, que tem como Ministro do Exterior Avigdor Liberman, um desclassificado que prega abertamente o extermínio de árabes, é realmente fator impeditivo de qualquer acordo entre israelenses e palestinos.
E por estas bandas, dois ex-presidentes. José Sarney e Fernando Collor de Mello defendem a manutenção de certos documentos eternamente. A Presidenta Dilma Rousseff, inclusive contrariando o PT, embarcou na onda em apoio às Forças Armadas e Itamaraty, além dos políticos que sempre esconderam o jogo quando governavam, como o camaleão Sarney, o político que adota a filosofia do hay gobierno soy favorable e Collor, que agora segue o mesmo caminho. Dilma colocou em pauta o fato de documentos sobre direitos humanos não poderem permanecer sigilosos. E quem garante que serão todos apresentados à nação e não catalogados como “prejudiciais à soberania nacional” ou algo do gênero?
Esse tipo de posicionamento dá margem à interpretação de que no fundo, bem lá no fundo, Sarney e Collor têm rabo preso, ou seja, não querem que certos fatos, talvez escabrosos, do período em que governavam venham à tona. Ou mesmo evitar que episódios desnudando o comportamento de políticos ainda vivos sejam mostrados ao público.
E manter documentos secretos eternamente é uma afronta à história. Até hoje, por exemplo, o Brasil ainda tem em seu poder material paraguaio surrupiado durante a guerra da Tríplice Aliança no século XIX. Por que não devolver? Por que manter fechado a sete chaves eternamente documentos do período em questão e de outros? A quem interessa isso e de que forma a revelação poderá prejudicar relações entre países?
Inadmissível é esfriar o debate em torno da criação da Comissão da Verdade.
Mário Augusto Jakobskind, Direto da Redação
5 comentários:
Avalizando Lula
A campanha presidencial de 2002 estava pelo meio quando FHC convidou Lula para uma conversa particular no Palácio do Alvorada. Antes conversara com os outros candidatos.
- O que você acha? – perguntou Lula.
- Acho que você vai ganhar. Mas precisa fazer um gesto para acalmar o mercado financeiro e os investidores internacionais - aconselhou FHC.
Pouco tempo depois, Lula divulgou a Carta aos Brasileiros onde prometia manter os fundamentos da política econômica de FHC.
Em telefonemas para os presidentes dos Estados Unidos, Bill Clinton, do FMI e do Banco Mundial, FHC avalizou a promessa de Lula.
Enquanto isso, Serra fazia campanha como se fosse candidato de oposição.
P.S: Eu nun tenhu ditu aqui qui foi essi safadu du FGaGaC - u "meu quiridu prisidenti" da Dirma - qui pariu u munstrengu i dexô eli pra nóis cumu a sua verdadera hirança mardita?
"Para eleger governadores e presidente, com a máquina e a caneta na mão, Lula foi um sucesso. Toda a vez que encontrou adversários à altura, perdeu, perdeu feio. Foi assim em São Paulo. Em Santa Catarina. Não haverá motivos para Lula, fora do governo, não fazer campanha única a exclusivamente para o PT. Será cobrado por isso. E vai desagradar o PMDB. Não será fácil a vida de Lula em 2012. Ele vai precisar muito da blogosfera do esgoto. Não esqueçam que ele é o chefe dos aloprados. Que ele é o chefe do mensalão. Que ele tem sérios problemas de caráter."
Blogosfera de esgoto? A blogosfera de esgoto que eu conheço é o Noblat blablablá, o tio Rei, o cornudo noturno que não deixam aparecer opinião contrária. Esgoto são eles.
Anônio pilantra defensor de maconheiro safado, blogosfera de esgoto a aquela que você frequenta no PIG.
Se aqui é esgoto, o que esta´fazendo aqui? Some daqui canalha. Vai comentar no blog da Wanderleia depois do dilúvio da inVEJA.
Quer dizer que o Zé bolinha não é páreo pro Lulão e por isso ele ganhou 3 eleições?
A verdade é que os TROLLS TUNGANOTÁRIOS e seus gurus, os DEMOS-TUCANALHAS, estão se borrando de medo do LULÃO, porque SABEM que nas próximas eleições, o Super LULÃO vai alijar da política o RESTO dos demos-tucanalhas que ainda não deletou!!!
A exemplo do que fez com:
Zé-bolinha-baixaria, coroné Tasso-tenho-jatinho-porque-posso, Artur neto, Mão-nada-santa, Raul jumento, Maciel, Jarbas vasconcelos, César vaia, Aleluia etc etc etc.
Não é à toa que os RATOS estão todos fugindo no barco furado demo-tucanalha, pro barco também furado do demo Akuassab!!!
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
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