O Ministério Público Estadual recomendou ao Metrô de São Paulo a anulação dos contratos de extensão da linha 5-lilás por "vício de ilegalidade". A Promotoria deu 30 dias para que sejam tomadas as providências pelo presidente da estatal, Sérgio Avelleda.
A informação é da reportagem de Alencar Izidoro publicada na edição desta quarta-feira da Folha. A reportagem completa está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
O pedido anulação dos contratos é decorrente das investigações a partir do documento com firma reconhecida em cartório pela Folha em abril de 2010 antecipando os vencedores da disputa. Além de indícios de formação de cartel, a Promotoria contesta as regras do edital de licitação feito pelo Metrô.
O prolongamento da linha 5 prevê a ligação entre Chácara Klabin e Adolfo Pinheiro. A decisão de liberar a assinatura dos contratos foi tomada pela gestão Geraldo Alckmin (PSDB) há três meses. A previsão é que a extensão da linha 5 só esteja totalmente concluída em 2015.
O Metrô diz que vai analisar a recomendação, mas que "tem plena convicção da decisão de continuar as obras". Na avaliação da estatal, a denúncia de conluio entre as empresas publicada pela Folha não produziu "um documento hábil que justificasse" encerrar os contratos.
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