quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Dilma: não conseguirão implodir a base política do governo


Em reunião realizada na noite de terça-feira (16) com os líderes do PSB, do PCdoB e do PDT, partidos da base do governo, a presidente Dilma Rousseff disse que não será pautada pela mídia e que para ela o principal é executar a política voltada para o desenvolvimento e a distribuição de renda.

O encontro realizou-se no quadro das consultas iniciadas desde a última segunda-feira (15), quando a presidente se reuniu com as lideranças do PT e o PMDB. A palavra-chave na reunião com os comunistas, socialistas e trabalhistas foi diálogo, com a base do governo e para fora, com o Congresso, os prefeitos, os governadores e a sociedade. O desafio é unir forças políticas para enfrentar as grandes questões nacionais.

A determinação da presidente é manter a base unida e para isso ela está decidida a manter sistemáticas consultas com os partidos aliados.

A presidente disse que precisará dos aliados para aprovar as medidas macroeconômicas enviadas ao Congresso e que é fundamental que eles estejam unidos nesse momento. Por isso, é cada vez mais necessário unir a base política.

Dilma avalia que há uma luta pela agenda política, na qual a mídia pretende impor uma agenda ao país. Ela reafirmou perante os aliados que não se deixará pautar pela mídia. Dilma está percebendo o jogo da oposição e da mídia golpista. Está consciente de que primeiro tentaram jogar o ex-presidente Lula contra ela e agora fazem de tudo para implodir a sua base de sustentação política. Mas não conseguirão. Reafirmou que não será conivente com denúncias de corrupção, mas que dará amplo direito de defesa aos aliados. Disse também que não se transformará numa Joana D'arc, que corta a cabeça das pessoas, porque sabe que depois podem cortar a dela.

O presidente do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Renato Rabelo, afirmou que esta luta pela agenda “é uma luta política e ideológica”. Ele defendeu a união da base de sustentação do governo e o exercício da autoridade política pela presidente, que é a líder de toda a nação, cuja palavra deve servir como uma voz de comando e união.

Ao externar seu ponto de vista perante a presidente e os aliados, o líder dos comunistas brasileiros afirmou que o momento de crise econômica global é também aquele em que se abre uma “janela de oportunidades” para o Brasil mudar a política macroeconômica e tomar medidas audaciosas pelo desenvolvimento nacional e o progresso social.

Nesta quarta (17), a presidente deve concluir as reuniões com os aliados do PP, PTB, PRB e PSC.

Portal Vermelho

Um comentário:

Anônimo disse...

Lamento profundamente a saída do ministro Wagner Rossi, que deu importante contribuição ao governo com projetos de qualidade que fortaleceram a agropecuária brasileira.
Agradeço seu empenho, seu trabalho e a sua dedicação.
Lamento ainda que o Ministro não tenha contado com o princípio da presunção de inocência diante de denúncias contra ele desferidas.

Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil



É ou não é o estilo lulopetista de apssar a mão na cabeça dos aloprados que o que ainda resta de imprensa livre desmascara?