sexta-feira, 9 de março de 2012

Para o PT, lugar de mulher também é na política

No Brasil, a história da participação da mulher no parlamento é recente, pois foi só em 1932, há exatos oitenta anos, que as mulheres conquistaram o direito ao voto.
Mas, foi no Partido dos Trabalhadores, em 1991, que a presença de 30% de mulheres em cargos diretivos foi assegurada em seu estatuto. Hoje, a prática se estendeu aos demais partidos, tendo se tornado lei a presença deste percentual mínimo na lista de candidatos a cargos eletivos.
Duas décadas depois, em 2011, o nosso partido surpreende mais uma vez ao aprovar a paridade de gênero, garantindo participação feminina de 50% nas composições das direções municipal, estadual e nacional do partido.
Em Porto Alegre, coube a mulheres do PT o pioneirismo na ocupação de espaços onde antes só homens haviam estado. Este foi o caso da prefeitura de Porto Alegre, que teve como sua primeira prefeita interina a então vereadora Margarete Moraes, que fora também a primeira presidente da Câmara dos Vereadores desta cidade.
Ano passado, foi a vez de Sofia Cavedon ser prefeita da cidade, quando também presidente do legislativo municipal. Importante destacar que, em toda a história da Câmara dos Vereadores, apenas três mulheres estiveram na sua presidência e foram prefeitas interinas, todas elas vereadoras do PT, pois também Maria Celeste ocupou estas importantes posições.
Muitos anos depois, a história mudou e transformou o voto feminino em fator decisivo no quadro político nacional. Nas últimas eleições, para se ter uma ideia, o voto da mulher teve um peso muito importante. Ele representou cerca de 51% do eleitorado nacional. Muitos deles contribuíram para a eleição da primeira presidenta do Brasil, Dilma Rousseff.
É mais uma vez o PT na linha de frente mostrando que lugar de mulher também é na política.
Por Adeli Sell, vereador e Presidente do PT de Porto Alegre

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