No Brasil, a história da participação da mulher no parlamento é recente, pois
foi só em 1932, há exatos oitenta anos, que as mulheres conquistaram o direito
ao voto.
Mas, foi no Partido dos Trabalhadores, em 1991, que a presença de 30% de
mulheres em cargos diretivos foi assegurada em seu estatuto. Hoje, a prática se
estendeu aos demais partidos, tendo se tornado lei a presença deste percentual
mínimo na lista de candidatos a cargos eletivos.
Duas décadas depois, em 2011, o nosso partido surpreende mais uma vez ao
aprovar a paridade de gênero, garantindo participação feminina de 50% nas
composições das direções municipal, estadual e nacional do partido.
Em Porto Alegre, coube a mulheres do PT o pioneirismo na ocupação de espaços
onde antes só homens haviam estado. Este foi o caso da prefeitura de Porto
Alegre, que teve como sua primeira prefeita interina a então vereadora Margarete
Moraes, que fora também a primeira presidente da Câmara dos Vereadores desta
cidade.
Ano passado, foi a vez de Sofia Cavedon ser prefeita da cidade, quando também
presidente do legislativo municipal. Importante destacar que, em toda a história
da Câmara dos Vereadores, apenas três mulheres estiveram na sua presidência e
foram prefeitas interinas, todas elas vereadoras do PT, pois também Maria
Celeste ocupou estas importantes posições.
Muitos anos depois, a história mudou e transformou o voto feminino em fator
decisivo no quadro político nacional. Nas últimas eleições, para se ter uma
ideia, o voto da mulher teve um peso muito importante. Ele representou cerca de
51% do eleitorado nacional. Muitos deles contribuíram para a eleição da primeira
presidenta do Brasil, Dilma Rousseff.
É mais uma vez o PT na linha de frente mostrando que lugar de mulher também é
na política.
Por Adeli Sell, vereador e Presidente do PT de Porto Alegre
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