Em mais um ato da
pré-campanha de Alexandre Padilha ao governo de São Paulo, nesta sexta
(11), o ex-presidente Lula conclamou a militância do PT a utilizar, cada
vez mais a internet, para divulgar informações positivas sobre as
gestões petistas; "Não temos a Rede Globo do nosso lado. Aliás, temos
contra. Não temos os meios de comunicação nos defendendo. A gente só
aparece no jornal com matéria negativa. Mas temos um instrumento que
eles não têm: é a nossa capacidade de convencimento, aliado a algo
maravilhoso que é a internet. Então, está na hora de discutir quem é
quem na política brasileira. Vamos comparar o que era o Brasil antes de
nós e o Brasil depois de nós", afirmou; ele disse que a eleição deste
ano "vai ser uma luta", porque a oposição "não admite mais um mandato do
PT na Presidência"
247 - O ex-presidente Lula voltou a participar,
nesta sexta-feira (11), das caravanas que o PT de São Paulo está fazendo
pelo interior do Estado para divulgar a pré-candidatura de Alexandre
Padilha ao governo. No ato de hoje, ele afirmou que "está na hora de
discutir quem é quem na política brasileira". "
"Não temos a Rede Globo do nosso lado. Aliás, temos contra. Não temos
os meios de comunicação nos defendendo. A gente só aparece no jornal
com matéria negativa. Mas temos um instrumento que eles não têm: é a
radio peão, é o boca-boca, é a nossa capacidade de convencimento, aliado
a algo maravilhoso que é a internet. Então, está na hora de discutir
quem é quem na política brasileira. Vamos comparar o que era o Brasil
antes de nós e o Brasil depois de nós", afirmou o ex-presidente, ao
estimular que os militantes petistas usem as redes sociais para defender
a candidatura petista.
Lula disse que a eleição deste ano "vai ser uma luta". "Eles não
admitem mais um mandato do PT na presidência. Dizem que é demais. Dizem
que 'esse Lula' ficou 8 anos e que 'essa Dilma' quer ficar oito anos e
jã estão dizendo que 'esse Lula' vai ficar depois. Não vamos nos
preocupar com isso. Vamos ficar lá enquanto vocês quiserem", afirmou.
Ao falar da disputa em São Paulo, o presidente disse que "está na
hora do PT tirar desse estado um tucano que tem voo muito baixo e
colocar uma estrela que tem um alcance mais alto". "Numa eleição temos
que despertar esperança. Se não tivermos esperança a gente não consegue
fazer nada. Temos que apresentar para as pessoas que não gostam do PT,
que não têm confiança no PT, o que fizemos no Brasil nos últimos 11
anos", ressaltou.
"Setores conversadores desse Estado agora estão com medo, porque o PT
governa o Brasil com a Dilma, o PT governa governa a capital de São
Paulo com o Haddad. Então, estão pregando um certo terrorismo de que não
se pode permitir que o PT governe o Estado também, porque é muita
cocada pro nosso povo", complementou.
Como faz em todos os discursos, o ex-presidente fez uma ampla
apresentação dos principais programas do seu governo, em áreas como
Saúde, Educação, Assistência Social, Reforma Agrária, Emprego e
Previdência Social. "Lógico que não conseguiremos reparar em 11 anos
problemas de 500 anos, mas não existe nenhum partido que conquistou
orgulho de andar com a cabeça erguida com o nosso partido. Qual foi o
partido que fez mais do que o PT neste país?", disse.
Lula também criticou o discurso da imprensa e da oposição envolvendo a
inflação. "Sou contra a inflação, mas hoje temos uma inflação de 5,9%
ao ano, mas quando eu era dirigente sindical - e não faz muito tempo -,
era de 80% ao mês. Se tem alguém que é contra a inflação não são os
tucanos nem a direita. Somos nós, a esquerda e os trabalhadores",
afirmou.
PADILHA
Ao discursar, o pré-candidato a governador do PT, Alexandre Padilha,
repisou as críticas que tem feito ao governo tucano de Geraldo Alckmin.
Criticou a crise no abastecimento da água, falou dos problrmas no metrô e
acusou a atual administração de abandonar as regiões do Estado. "O
atual governo, depois de 20 anos, parou de acreditar no potencial que
cada regiao de São Paulo tem", disse.
Ao final do discurso, ao dizer que "chegou a vez do PT", Padilha fez
uma previsão ousada. "A partir de 2015 é o PT que vai governar o Estado
de São Paulo", encerrou, sendo ovacionado pela plateia de militantes
petistas.
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