quinta-feira, 10 de abril de 2014

O silêncio do PT, FHC falante e o Jornal Nacional






Está ficando patente o silêncio do PT em relação aos fatos que estão acontecendo hoje em dia na mídia. Estratégia ou desunião? Parece que só o ex-presidente Lula e a senadora Gleisi Hoffmann é que tem "aquilo vermelho" (o do Collor era roxo) para defender a estrela do Partido dos Trabalhadores, que já não tem o mesmo brilho como antes. Eles, até agora, foram os únicos que se manifestaram contra o tsunami midiático que vem varrendo o partido desde o ano passado. Outro dia perguntaram se Hoffmann era candidata a presidente, e eu respondi que na impossibilidade da presidenta Dilma, ela poderia sim, ser uma forte candidata, já que o Lula está reticente com o movimento que cresce clamando pela sua volta.

Onde está o grito forte e os braços levantados com as mãos fechadas (gesto repetido por Dirceu e Genoíno quando se apresentaram na Polícia Federal) dos colegas do PT no Congresso Nacional? Por que se calam? Será que ainda estão ainda assustados com as injustiças da AP 470 e o óleo derramado na compra da refinaria de Pasadena? Ou com as "amizades e gentilezas", recebidas pelo ex- vice presidente da Câmara André Vargas?
Sinceramente, se o PT estivesse mesmo preocupado com a sua imagem, teria afastado o deputado André Vargas, até que a sua situação fosse realmente esclarecida. Qualquer fato novo que surja em detrimento ao PT vai afetar diretamente a reeleição da presidenta Dilma e, de quebra, de todos os integrantes da bancada.


Enquanto isso, desde o aniversário do Real, FHC emergiu da sua tumba retumbante, voltou às manchetes sensacionalistas da maneira mais pífia, com a boa e velha prática de pilhar o governo petista. Sua mais nova peripécia midiática foi lançar um livro cujo título é uma piada pronta: "Fernando Henrique Cardoso, o Improvável Presidente do Brasil – Recordações."

Fala sério... a única recordação boa do seu governo, foi o Plano Real, que foi herdado pelo saudoso sucessor Itamar Franco, realmente o único pai biológico dele. O resto foi entreguismo e privataria. Alguém aí gostaria de recordar isso?

Se for pra recordar, vamos recordar o governo Collor – daquilo roxo - com as baixas alíquotas de importações, proporcionando maior concorrência na indústria nacional. Nunca se importou tanto, principalmente veículos, como naquela época. Isso sim é um bom motivo para ser recordado.

E falando em recordação... a Presidenta Dilma foi lembrar um dos bilionários da poderosa Rede Globo, que o seu Jornal Nacional (todos os telejornais) está exagerando nas críticas ao governo federal. Ora! eles – a Globo – sempre foram assim, criaram dificuldades, para vender facilidades. É só recordar a história do Brasil nesses últimos 50 anos (apoiaram o Golpe de 64). Nunca me esqueço que, para ser Presidente do Brasil, o candidato primeiro era submetido a uma sabatina pelo jornalista Roberto Marinho, e só depois sairia de fato candidato.

Tem um caso notório, o do ministro Maílson da Nóbrega. Na época do governo José Sarney, no dia 05 de janeiro de 1988, foi chamado para "trocar ideias" com Marinho. O Big Boss global ficou impressionado com a inteligência de Maílson (ele tinha outro candidato ao cargo). Depois dessa "entrevista", quando ele entrou no Ministério da Fazenda, a secretária falou: "Parabéns, o senhor é o novo Ministro da Fazenda!". Maílson ainda atordoado perguntou: "Como assim?" Ela respondeu: "Deu no "Plantão do Jornal Nacional".

Para finalizar esse texto, vou contar outro fato clássico. Em 1989, Collor e Lula estavam tecnicamente empatados no segundo turno da eleição presidencial (primeira eleição direta no País). No último debate da Globo, Lula teve uma atuação um pouco pior do que a de Collor. A derrota moderada foi transformada em goleada pela edição do Jornal Nacional. Então aconteceu o pior: Lula perdeu a eleição. Esse fato foi revelado por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho – o Boni – em entrevista ao jornalista Geneton Moraes Neto, no programa "Dossiê Geral", da Globo News, em 26 de novembro de 2011.

Assista o vídeo abaixo:

Diante dos fatos, está mais do que comprovado que a Rede Globo manipulou a eleição de 89 e que, se não fosse isso, Lula seria efetivamente o nosso Presidente da República já naquela época. Ela ainda quer "mandar", porque sempre "mandou" no País, com as suas matérias manipuladas de acordo com os interesses de seus pares. Todos os dias, o JN mostra o que há de pior por aqui, mesmo que isso prejudique o governo Dilma, o PT, a Copa e até mesmo o nosso querido Brasil.



"Vem aí..." Fique de olho, se não você será manipulado - de novo! #PorUmBrasilMelhor




Ricardo Fonseca

Ricardo Fonseca é Publicitário, divulgador das causas midiáticas e responsável pelo Blog Propagando

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