247 - O escritor Leonardo Boff
reforçou, neste sábado (16), a sua posição contra o impeachment da
presidente Dilma Rousseff (PT), ou seja, a favor da democracia. E
criticou a Globo.
"Não estamos mais num voo cego. Meu sentimento do mundo me diz que a
democracia triunfará bem sobre os golpistas, especialmente sobre a
TVGlobo", disse o teólogo no Twitter.
O intelectual também resolveu bater duro no presidente da Câmara
Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), quem conduz o processo de impeachment
da Casa.
"O parlamento é culpável, é uma vergonha internacional o fato de
Eduardo Cunha, criminoso notório, possa vir a ser vice-presidente e
presidente", afirmou. Caso o impeachment seja aprovado, quem assume é o
vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), e Cunha fica como
vice.
O presidente da Câmara é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo
recebimento de propina desvendado pela Operação Lava Jato. O
peemedebista já era acusado de ter recebido US$ 5 milhões de propina por
um contrato de navios-sondas da Petrobras, conforme foi apontado em
delação premiada pelo consultor Júlio Camargo. O procurador da
República, Rodrigo Janot, confirmou as acusações.
Segundo as investigações, o negócio foi feito sem licitação e ocorreu
por intermediação do empresário Fernando Soares e o ex-diretor da área
internacional da Petrobras Nestor Cerveró.
Cunha foi alvo da nova denúncia. Um dos delatores da 'Lava Jato', o
empresário Ricardo Pernambuco Júnior, da Carioca Engenharia, afirmou que
as empresas ligadas à construção do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro,
teriam que pagar R$ 52 milhões em propinas [cerca de ou 1,5% do valor
total dos Certificados de Potencial de Área Construtiva (Cepac)] a Cunha
(veja aqui).
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