O mais importante dos Estados Unidos, o "The New York Times", publica
extensa reportagem na edição desta sexta-feira, 15, em que destaca que o
processo de impeachment contra a presidente da República, Dilma
Rousseff, está sendo liderado por políticos que enfrentam uma série de
acusações como corrupção, fraude eleitoral e até abusos de direitos
humanos. "O que revela a hipocrisia entre os líderes brasileiros no
debate nacional", diz o texto que ressalta que a presidente não é
acusada de roubar dinheiro público. "Uma raridade", diz o jornal.
Com o título "Dilma Rousseff alvo no Brasil de legisladores que enfrentam seus próprios escândalos", a reportagem nota que, no processo de impeachment, a presidente Dilma "não enfrenta acusação de corrupção". "Em vez disso, ela é acusada de usar dinheiro dos bancos públicos para cobrir lacunas no Orçamento, danificando a credibilidade econômica do Brasil".( as pedaladas)
"A senhora Rousseff, então, é uma raridade entre as grandes figuras políticas: Ela não é acusada de roubar dinheiro para ela mesma", diz a reportagem do Times.
Cunha, Temer e Renan Matéria publicada no The New York Times, nesta quinta-feira (14), aborda o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O jornal norte-americano mostra as controvérsias do processo, uma vez que os principais políticos que pedem a saída da petista enfrentam denúncias de participação em esquemas de corrupção e outros escândalos.
A publicação resumiu a situação: "Ela não roubou nada, mas está sendo julgada por uma quadrilha de ladrões".
O jornal explica que, no caso do impeachment, a presidente é acusada de usar dinheiro de bancos públicos para cobrir lacunas no orçamento, prejudicando a credibilidade econômica brasileira.
De acordo com o NYT, o caso da presidenta é algo incomum no país. "Dilma Rousseff é, então, algo raro entre a maioria das figuras políticas no Brasil: Ela não está sendo acusada de roubar para benefício próprio", publicou.
O jornal citou os principais oposicionistas ao PT e as acusações que eles enfrentam: "Eduardo Cunha, o poderoso interlocutor da Câmara dos Deputados, que está liderando o impeachment, vai para o tribunal da mais alta corte, o Supremo Tribunal Federal, acusado de embolsar 40 milhões de dólares em propinas".
Companheiros de PMDB, o vice-presidente Michel Temer e o presidente do Senado, Renan Calheiros, também foram citados pelo periódico norte-americano: "Michel Temer, que deve tomar o lugar de Dilma Rousseff assim que for colocada de lado, é acusado de envolvimento em um esquema ilegal de compra de etanol. Renan Calheiros, que também está na linha sucessória presidencial, está sob investigação de ter recebido propinas no escândalo da Petrobras. Ele também é acusado de evasão de divisas e permitir que um lobista pagasse pensão para sua filha de relacionamento extraconjugal".
O jornal também cita os deputados Éder Mauro (PSD-PA), Beto Mansur (PRB-SP) e Paulo Maluf (PP-SP):
"Entre os oponentes de Dilma, está Éder Mauro, que enfrenta denúncias de tortura e extorção por sua atuação como policial em Belém. Outro deputado que clama pelo impeachment é Beto Mansur, denunciado por manter 46 trabalhadores em condições deploráveis em sua fazenda de soja em Goiás. Investigadores apontam que os trabalhadores eram tratados a escravos da atualidade".
Sobre Maluf, o periódico destaca: "Sr. Maluf, ex-prefeito de São Paulo que apoia a saída da presidente, já passou semanas na cadeira há uma década por acusação de lavagem de dinheiro e evasão de divisas". Em outro trecho, a matéria destaca que Maluf enfrenta processo nos Estados Unidos acusado de embolsar mais de US$ 11,6 milhões em um esquema de propina.
O jornal The New York Times informa que parte dos brasileiros percebe que o impeachment tem menos a ver com corrupção e mais com a troca de poder para parlamentares com histórico questionável.
A reportagem em inglês pode ser lida aqui
Com o título "Dilma Rousseff alvo no Brasil de legisladores que enfrentam seus próprios escândalos", a reportagem nota que, no processo de impeachment, a presidente Dilma "não enfrenta acusação de corrupção". "Em vez disso, ela é acusada de usar dinheiro dos bancos públicos para cobrir lacunas no Orçamento, danificando a credibilidade econômica do Brasil".( as pedaladas)
"A senhora Rousseff, então, é uma raridade entre as grandes figuras políticas: Ela não é acusada de roubar dinheiro para ela mesma", diz a reportagem do Times.
Cunha, Temer e Renan Matéria publicada no The New York Times, nesta quinta-feira (14), aborda o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O jornal norte-americano mostra as controvérsias do processo, uma vez que os principais políticos que pedem a saída da petista enfrentam denúncias de participação em esquemas de corrupção e outros escândalos.
A publicação resumiu a situação: "Ela não roubou nada, mas está sendo julgada por uma quadrilha de ladrões".
O jornal explica que, no caso do impeachment, a presidente é acusada de usar dinheiro de bancos públicos para cobrir lacunas no orçamento, prejudicando a credibilidade econômica brasileira.
De acordo com o NYT, o caso da presidenta é algo incomum no país. "Dilma Rousseff é, então, algo raro entre a maioria das figuras políticas no Brasil: Ela não está sendo acusada de roubar para benefício próprio", publicou.
O jornal citou os principais oposicionistas ao PT e as acusações que eles enfrentam: "Eduardo Cunha, o poderoso interlocutor da Câmara dos Deputados, que está liderando o impeachment, vai para o tribunal da mais alta corte, o Supremo Tribunal Federal, acusado de embolsar 40 milhões de dólares em propinas".
Companheiros de PMDB, o vice-presidente Michel Temer e o presidente do Senado, Renan Calheiros, também foram citados pelo periódico norte-americano: "Michel Temer, que deve tomar o lugar de Dilma Rousseff assim que for colocada de lado, é acusado de envolvimento em um esquema ilegal de compra de etanol. Renan Calheiros, que também está na linha sucessória presidencial, está sob investigação de ter recebido propinas no escândalo da Petrobras. Ele também é acusado de evasão de divisas e permitir que um lobista pagasse pensão para sua filha de relacionamento extraconjugal".
O jornal também cita os deputados Éder Mauro (PSD-PA), Beto Mansur (PRB-SP) e Paulo Maluf (PP-SP):
"Entre os oponentes de Dilma, está Éder Mauro, que enfrenta denúncias de tortura e extorção por sua atuação como policial em Belém. Outro deputado que clama pelo impeachment é Beto Mansur, denunciado por manter 46 trabalhadores em condições deploráveis em sua fazenda de soja em Goiás. Investigadores apontam que os trabalhadores eram tratados a escravos da atualidade".
Sobre Maluf, o periódico destaca: "Sr. Maluf, ex-prefeito de São Paulo que apoia a saída da presidente, já passou semanas na cadeira há uma década por acusação de lavagem de dinheiro e evasão de divisas". Em outro trecho, a matéria destaca que Maluf enfrenta processo nos Estados Unidos acusado de embolsar mais de US$ 11,6 milhões em um esquema de propina.
O jornal The New York Times informa que parte dos brasileiros percebe que o impeachment tem menos a ver com corrupção e mais com a troca de poder para parlamentares com histórico questionável.
A reportagem em inglês pode ser lida aqui
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