O
voto de número 342 a favor do impeachment colocou em evidência nacional
o deputado pernambucano Bruno Araújo, no exercício do terceiro mandato
na Câmara pelo PSDB e liderado do
falecido Sérgio Guerra, citado nas delações da Lava Jato como achacador
que teria levado R$ 10 mi para abafar a CPI da Petrobras.
Para conhecermos melhor o ilustre deputado filho de ex-deputado que,
apesar de ser contra a corrupção dos outros e a favor da família, figura
como beneficiário na planilha da Odebrecht, é necessário embarcar no
túnel do tempo e voltar a maio de 2005, quando Bruno Araújo ainda era
deputado estadual e líder do governo Jarbas Vasconcelos (PMDB):
À época, o Ministério Público de Pernambuco deflagrou operação que desbaratou um esquema de desvio de verbas públicas, leilões fraudulentos, adulteração de folhas de processo judicial e apropriação de documentos municipais na Prefeitura de Sanharó, no Agreste do Estado. O ex-prefeito investigado Ranieri Aquino foi flagrado numa escuta telefônica autorizada judicialmente em conversa com o tucano em que pedia a ajuda do aliado para transferir delegado e barrar a apuração. Influente, Bruno Araújo resolveu a parada e, no áudio, deixa isso claro:
"A gente vai ter que aguentar esse rojão (investigações) até está publicado isso, viu? Eles garantiram que até sexta-feira, o decreto (transferência) está publicado. Mas amanhã você leva uma cópia da portaria".
Muito preocupado e zeloso, o governo abriu procedimento apenas para saber como o teor do diálogo vazara para as mãos do repórter João Valadares, quando este ainda estava no Jornal do Commercio, antes de se transferir a Brasília.
http://noblat.oglobo.globo.com/…/gravacao-deixa-mal-lider-d…
Ps.Não esquecer que Bruno Araújo também recebeu R$ 300 mil reais da Odebrecht.
À época, o Ministério Público de Pernambuco deflagrou operação que desbaratou um esquema de desvio de verbas públicas, leilões fraudulentos, adulteração de folhas de processo judicial e apropriação de documentos municipais na Prefeitura de Sanharó, no Agreste do Estado. O ex-prefeito investigado Ranieri Aquino foi flagrado numa escuta telefônica autorizada judicialmente em conversa com o tucano em que pedia a ajuda do aliado para transferir delegado e barrar a apuração. Influente, Bruno Araújo resolveu a parada e, no áudio, deixa isso claro:
"A gente vai ter que aguentar esse rojão (investigações) até está publicado isso, viu? Eles garantiram que até sexta-feira, o decreto (transferência) está publicado. Mas amanhã você leva uma cópia da portaria".
Muito preocupado e zeloso, o governo abriu procedimento apenas para saber como o teor do diálogo vazara para as mãos do repórter João Valadares, quando este ainda estava no Jornal do Commercio, antes de se transferir a Brasília.
http://noblat.oglobo.globo.com/…/gravacao-deixa-mal-lider-d…
Ps.Não esquecer que Bruno Araújo também recebeu R$ 300 mil reais da Odebrecht.
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