Esse Capez é mais um moralista sem moral.O cara vivia indo para ato Fora Dilma. Só que, de repente, foi pego com a mão na merenda.
O gerente de logística da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf), Carlos Luciano Lopes, disse em depoimento à Polícia Civil de São Paulo e ao Ministério Público Estadual que o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Fernando Capez (PSDB), era beneficiário de parte das propinas oriundas do esquema de contrato superfaturados na venda de produtos agrícolas e suco de laranja destinados à merenda escolar de prefeituras paulistas. Segundo ele, Capez era chamado de "nosso amigo" pelo grupo suspeito de participar do esquema.
"Parte do dinheiro da comissão entregue a Marcel [lobista Marcel
Ferreira Júlio] tinha como destinatário o deputado Fernando Capez e a
outra parte ficava com o próprio Marcel", declarou Lopes aos
investigadores. Segundo ele, Capez era considerado "nosso amigo" pelo
grupo investigado.
Apontado como intermediário do esquema de propinas, Marcel é filho do
ex-deputado Leonel Ferreira Júlio, que presidiu a presidiu a Assembleia
Legislativa de São Paulo pelo antigo MDB na década de 1970. Ele foi
cassado no chamado escândalo das calcinhas, que comprou um grande lote
de peças íntimas femininas no exterior.
Ainda segundo Lopes, o então presidente da Coaf Cássio Chebabi cedeu
um veículo modelo Gol 'para uso na campanha do deputado Capez', em 2014,
por um período de 90 dias.
O escândalo envolvendo a Coaf é o foco da Operação Alba Branca,
investigação realizada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de
São Paulo.
Segundo as investigações, pelo menos 22 prefeituras fizeram negócios
com a cooperativa. Além de servidores municipais, investigações também
apontam para o envolvimento de membros do primeiro escalão do governo
Geraldo Alckmin no esquema.
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