25 DE JUNHO DE 2009
O governador de São Paulo e presidenciável do PSDB, José Serra, esteve nesta quarta-feira no Rio de Janeiro, onde assistiu à posse do presidente da Associação Comercial do Estado, José Luiz Alquéres. Alquéres é ex-presidente da filial brasileira da Alstom, multinacional francesa investigada na Suíça, França e Brasil sob acusação de pagar propinas ao governo paulista nas gestões tucanas.
O Caso Alstom em São Paulo, no traço de Bessinha Na cerimônia prestigiada pelo ticano, Alquéres negou tudo sobre o Caso Alstom, que teria garantido à firma francesa um contrato de R$ 110 milhões (em valores atualizados, R$ 221 milhões). “Posso assegurar que não houve pagamento de um centavo indevido a qualquer autoridade ou qualquer segmento favorecedor de negócios", garantiu. Ele presidiu a Alstom do Brasil entre 2000 e 2004 e permaneceu no conselho da empresa até 2006, quando passou à Light, que também possui capitais franceses.
MP suíço bloqueou conta de tucano
No entanto, não é o que pensa o Ministério Público da Suíça, que investiga as propinas pagas pela Alstom segundo notícia inicialmente veiculada no The Wall Street Journal. No mesmo dia em que Serra assitia à posse de Alquéres, o órgão suíço bloqueou uma conta bancária do brasileiro Robson Marinho, ex-tesoureiro de campanha do PSDB baulista e hoje conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado), acusado de receber pouco mais US$ 1 milhão propina da Alstom.
No Brasil a investigação do Caso Alston começou no ano passado e está a cargo do STJ (Superior Tribunal de Justiça). A base de apoio de Serra bloqueou a tentativa oposicionista de instar uma CPI da Alstom na Assembléia Legislativa.
Governador sairá mais de SP
A ida de Serra ao Rio em uma quarta-feira marca uma mudança na agenda do pré-candidato preferido da oposição ao governo Lula. Até ontem, Serra relutava em viajar para fora de Sâo Paulo em dias de semana. Esse comportamento combinou-se com as denúncias da oposição e da mídia oposicionista, de que a ministra e petista Dilma Rousseff, pré-candidata de Lula à sucessão de 2010, estaria fazendo campanha eleitoral disfarçada ao percorrer o país acompanhando as obras do PAC.
Agora, porém, conforme informou a Folha de S.Paulo, o governador paulista, "rendendo-se a apelo de aliados", passará a percorrer o país também em dias de semana. O jornal disse que as viagens são "em cumprimento de atividade de governador", mas o texto não deixa dúvidas sobre o seu sentido eleitoral. A ida ao Rio é explicada por se tratar de "um dos pontos fracos do tucanato".
Outras viagens de Serra estão marcadas para a Bahia, Goiás, Mato Grosso, Alagoas e Pernambuco. "Para a definição da agenda, leva-se em conta a magnitude do evento. Antes do embarque, Serra recebe uma radiografia do Estado que visitará", relata a Folha.
O jornal diz ainda que o vice de Serra, Alberto Goldman nega que a intensificação da agenda seja uma mudança de estratégia. Diz que Serra não está empenhado em circular nacionalmente, apenas "está mais requisitado".
O governador de São Paulo e presidenciável do PSDB, José Serra, esteve nesta quarta-feira no Rio de Janeiro, onde assistiu à posse do presidente da Associação Comercial do Estado, José Luiz Alquéres. Alquéres é ex-presidente da filial brasileira da Alstom, multinacional francesa investigada na Suíça, França e Brasil sob acusação de pagar propinas ao governo paulista nas gestões tucanas.
O Caso Alstom em São Paulo, no traço de Bessinha Na cerimônia prestigiada pelo ticano, Alquéres negou tudo sobre o Caso Alstom, que teria garantido à firma francesa um contrato de R$ 110 milhões (em valores atualizados, R$ 221 milhões). “Posso assegurar que não houve pagamento de um centavo indevido a qualquer autoridade ou qualquer segmento favorecedor de negócios", garantiu. Ele presidiu a Alstom do Brasil entre 2000 e 2004 e permaneceu no conselho da empresa até 2006, quando passou à Light, que também possui capitais franceses.
MP suíço bloqueou conta de tucano
No entanto, não é o que pensa o Ministério Público da Suíça, que investiga as propinas pagas pela Alstom segundo notícia inicialmente veiculada no The Wall Street Journal. No mesmo dia em que Serra assitia à posse de Alquéres, o órgão suíço bloqueou uma conta bancária do brasileiro Robson Marinho, ex-tesoureiro de campanha do PSDB baulista e hoje conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado), acusado de receber pouco mais US$ 1 milhão propina da Alstom.
No Brasil a investigação do Caso Alston começou no ano passado e está a cargo do STJ (Superior Tribunal de Justiça). A base de apoio de Serra bloqueou a tentativa oposicionista de instar uma CPI da Alstom na Assembléia Legislativa.
Governador sairá mais de SP
A ida de Serra ao Rio em uma quarta-feira marca uma mudança na agenda do pré-candidato preferido da oposição ao governo Lula. Até ontem, Serra relutava em viajar para fora de Sâo Paulo em dias de semana. Esse comportamento combinou-se com as denúncias da oposição e da mídia oposicionista, de que a ministra e petista Dilma Rousseff, pré-candidata de Lula à sucessão de 2010, estaria fazendo campanha eleitoral disfarçada ao percorrer o país acompanhando as obras do PAC.
Agora, porém, conforme informou a Folha de S.Paulo, o governador paulista, "rendendo-se a apelo de aliados", passará a percorrer o país também em dias de semana. O jornal disse que as viagens são "em cumprimento de atividade de governador", mas o texto não deixa dúvidas sobre o seu sentido eleitoral. A ida ao Rio é explicada por se tratar de "um dos pontos fracos do tucanato".
Outras viagens de Serra estão marcadas para a Bahia, Goiás, Mato Grosso, Alagoas e Pernambuco. "Para a definição da agenda, leva-se em conta a magnitude do evento. Antes do embarque, Serra recebe uma radiografia do Estado que visitará", relata a Folha.
O jornal diz ainda que o vice de Serra, Alberto Goldman nega que a intensificação da agenda seja uma mudança de estratégia. Diz que Serra não está empenhado em circular nacionalmente, apenas "está mais requisitado".
Da redação, com agências
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