26/06/2009
Presidente do PSDB no Paraná diz que vídeos foram usados para chantagear Beto Richa
Agência Folha, em Curitiba
O presidente do PSDB no Paraná, deputado estadual Valdir Rossoni, disse ontem que os vídeos em que aliados do prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), aparecem supostamente manipulando dinheiro sem origem comprovada foram usados para chantagear o tucano, como forma de pressioná-lo a não se candidatar ao governo do Estado no próximo ano.
"Eu recebi ameaças de pessoas dizendo que iam fazer uma campanha da desconstrução da imagem do Beto porque ele não desistia da candidatura a governador", afirmou Rossoni à Folha. Richa ainda não confirmou se irá disputar o governo em 2010 e nega envolvimento com as suspeitas de caixa dois.
Rossoni disse que por enquanto não vai revelar quem fez as ameaças. "Se for necessário vou falar em depoimento, se eu for convocado", disse.
O nome de Richa foi associado ao caso quando foram veiculados vídeos gravados dentro de um comitê de dissidentes do PRTB, durante as eleições do ano passado. Eles se desfiliaram do partido para apoiar a reeleição do tucano e apareciam recebendo dinheiro supostamente de origem desconhecida, tramando difamar adversários e assinando recibos frios de despesas.
Os vídeos serão analisados em inquéritos pela Polícia Federal e os ministérios públicos Federal e Estadual.
O material foi revelado pelo construtor Rodrigo Oriente. Membro do comitê, ele também apresentou uma série de documentos que, segundo diz, comprovariam uma movimentação sem conhecimento da Justiça Eleitoral de R$ 134 mil em 75 dias de atividades.
De acordo com Oriente, a maior parte do dinheiro (R$ 56 mil) foi enviado diretamente pela coligação de Richa para pagar pelo menos 24 pessoas que desistiram de candidaturas a vereador pelo PRTB para apoiar o tucano por meio do comitê, batizado de "Lealdade".
O advogado de Oriente, Haroldo Alves Ribeiro Júnior, disse que Rossoni será interpelado judicialmente para responder quem eram as pessoas que diziam ter os vídeos e faziam ameaças.
O presidente do PSDB no Paraná, deputado estadual Valdir Rossoni, disse ontem que os vídeos em que aliados do prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), aparecem supostamente manipulando dinheiro sem origem comprovada foram usados para chantagear o tucano, como forma de pressioná-lo a não se candidatar ao governo do Estado no próximo ano.
"Eu recebi ameaças de pessoas dizendo que iam fazer uma campanha da desconstrução da imagem do Beto porque ele não desistia da candidatura a governador", afirmou Rossoni à Folha. Richa ainda não confirmou se irá disputar o governo em 2010 e nega envolvimento com as suspeitas de caixa dois.
Rossoni disse que por enquanto não vai revelar quem fez as ameaças. "Se for necessário vou falar em depoimento, se eu for convocado", disse.
O nome de Richa foi associado ao caso quando foram veiculados vídeos gravados dentro de um comitê de dissidentes do PRTB, durante as eleições do ano passado. Eles se desfiliaram do partido para apoiar a reeleição do tucano e apareciam recebendo dinheiro supostamente de origem desconhecida, tramando difamar adversários e assinando recibos frios de despesas.
Os vídeos serão analisados em inquéritos pela Polícia Federal e os ministérios públicos Federal e Estadual.
O material foi revelado pelo construtor Rodrigo Oriente. Membro do comitê, ele também apresentou uma série de documentos que, segundo diz, comprovariam uma movimentação sem conhecimento da Justiça Eleitoral de R$ 134 mil em 75 dias de atividades.
De acordo com Oriente, a maior parte do dinheiro (R$ 56 mil) foi enviado diretamente pela coligação de Richa para pagar pelo menos 24 pessoas que desistiram de candidaturas a vereador pelo PRTB para apoiar o tucano por meio do comitê, batizado de "Lealdade".
O advogado de Oriente, Haroldo Alves Ribeiro Júnior, disse que Rossoni será interpelado judicialmente para responder quem eram as pessoas que diziam ter os vídeos e faziam ameaças.
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